Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Já não sei mais
Matheus Ferreira Fernandes

Resumo:
Crônica criada em momento de reflexão profunda, onde tento buscar respostas para algumas questões da curta vida que tenho.

Metas. Que palavra é essa que me assombra? Sempre admirei pessoas sem metas que simplesmente vivem suas vidas. Vida. Outra palavra que gosto, mas não pratica. Se vida é algo que possa ser praticado? Claro, a maioria das pessoas deixaram de viver. Contentam-se com o simples fato de existir.
Já não sei mais quem sou, ou que faço eu nessa Terra. Nào tenho metas definidas, mas também creio que não posso viver sem elas. Nào sei o que serei e se valerá a pena. Enjoei desse mundo que quer dinheiro para tudo. Os valores são definidos pelo dinheiro, quem seremos é definido pelo dinheiro. Ora, e aquilo que me disseram sobre liberdade? Tudo que aprendi até agora na vida está errado? Passei a vida acreditando numa mentira? Como serei livre se o dinheiro me controla e não permite que eu vá além? Por que o dinheiro é tão sem amor? Por que ele é tão mau? Por que destruiu os valores da humanidade? Por acaso é ele carente e ciumento, a ponto de tirar a atenção que o amor tinha antes? Por acaso estamos nós errados? Por que ele nos trouxe tão grande mal, se o seu fim era apenas facilitar trocas? Por que insiste em ser motivos de massacres? Por que trouxe mais guerras a um mundo destruído? Por que tem tanta vontade de destruir a humanidade.? Alguém me responda! Por que nos odeia tanto?
Desculpem-me pela revolta, mas é que não entendo o motivo. E não entendo porque nos deixamos levar por ele. Será que não vemos o que ele anda nos trazendo? Mas ele não é a culpa das minhas indecisões. Nào sei mais o que é vida. Não sei o que é viver. Será um conjunto dos prazeres da Terra antes de minha morte? Será viver correto e eticamente de acordo com os padrões impostos pela sociedade? Será simplesmente fazer todos as minhas vontades? A verdade é que não sei. E nem sei se saberei eu algum dia.
Mas e as pessoas. Ah, as pessoas. O que posso dizer em relação a elas? Cada uma é única e tem um valor inestimável. Nem todas as riquezas do mundo poderiam comprar uma pessoa. Mas parece que a própria humanidade não se deu conta disso. Desde sempre, usavam pessoas como escravos. Compravam escravos. Como alguém pode ser vendido? Como alguém pode comprar um ser humano? Que deixamos o dinheiro fazer conosco? Por que agimos assim? Isso me causa uma dor no peito enorme e sei que passá-las ao papel não aliviarão minha dor. Mas sei que... Sei que me ajuda a canalizar a dor. É a minha anestesia.
Pessoas são complicadas, não são fáceis de se lidar. Cada uma tem uma visão de mundo, cada uma tem uma mente e cada mente contém outro mundo. Mas trataram de rapidamente destruir a principal arma da nossa mente. A nossa imaginação. Eu me incluo nisso, já tive uma das mais férteis imaginações, mas a pegaram e destruíram a maior parte dela. Lembro-me bem que qualquer coisa continha uma infinidade de mundos e utilidades. E não posso negar que ainda tenho uma imaginação fértil. Não como antes. Mas ainda tenho.
Entretanto, a vida me decepcionou. Sobretudo, os mais velhos que deveriam me ensinar o que era a vida. Mas acabaram me dizendo como não vivê-la. Estude, ganhe dinheiro e morra. Acho que nunca concordarei com essa definição de vida. Parece que vejo a vida bem próxima de mim, mas não consigo alcançá-la. Dizem que tenho que estudar para ser alguém na vida , como se a vida fosse um lugar. Porém, creio que já sou alguém. E esse alguém não precisa de dinheiro, precisa viver a vida. Seja lá o que ela for.


Biografia:
Bom, nunca sei o que escrever sobre mim. Não sei me descrever. Mas sou apenas um jovem, que ainda está aprendendo sobre a vida e como vivê-la e que tem uma série de problemas psicológicos não confirmados, pois pergunto-me zilhões de vezes as mesmas perguntas. Todas sem respostas até o dia de hoje. A maioria do que escrevo é sobre isso. Meu texto costuma misturar muitas linguagens, caso faça isso, é só um reflexo da minha personalidade.
Número de vezes que este texto foi lido: 52818


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas Línguas Matheus Ferreira Fernandes
Crônicas Já não sei mais Matheus Ferreira Fernandes
Crônicas Nós e Elas Matheus Ferreira Fernandes


Publicações de número 1 até 3 de um total de 3.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 69012 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57919 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 56760 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55836 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55113 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 55058 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54943 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54891 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54816 Visitas
Coisas - Rogério Freitas 54806 Visitas

Páginas: Próxima Última