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Amor em Cinco Curvas
1° Capítulo
Matheus Gomes Alves

Não espero que me entenda, ou ao menos que me leia por completo. Sou muito complicado, minhas memórias podem parecer difusas e até inverossimílimas, porém são reais. Lembro bem daquele dia. Sirenes anunciavam meu silêncio, ruídos conjugavam minha negação, estáticos definiam meu movimento. Tudo, de uma certa forma, determinava as mais fortes influências, da qual o indivíduo se entrega, qual virgem em sua primeira noite nupcial, a estimar as astuciosas instruções da pura e dinâmica movimentação do amor. Dores, amores, prazeres, tudo se misturava, proporcionando essa solução que chamamos de CiDaDe. O que seria, pois, essa magnânima selva, senão um palco de sentimentos? O que seria viver nessa densa floresta sem ao menos se entregar a esse, considerado “pormenor” por todo vil realista? Justificações nunca construíram a exatidão de respostas positivistas, aglutinações sempre revelaram a esperança de um autoconhecimento.
        Em uma grandiosa manhã, onde os raios flavescentes deitam-se no seio da movimentada terra, qual mãe a ninar todas as aspirações e sonhos de sua rebelde filha, o trânsito corria normalmente. Estava em Bangu, antigo bairro da zona oeste do Rio de janeiro, tentando chegar em Realengo, localização de minha escola. A distância pode parecer pequena, porém os inesperados “engarrafamentos” ditam uma constante monotonia. Carros, ônibus, ambulâncias e ruídos, tudo proporcionava aquela estranha, porém perceptível sensação de movimento. Aquela sensação, porém, fez com que o silêncio presente em mim se aguçasse mais. Depois de longas observações, lembrei-me de meu real objetivo naquele lugar.
        O ônibus para a escola não tardaria, disso minha mente possuía profunda convicção. Sua passagem era rotineiramente ás 6:30 e contudo ainda encontrava-me preso ao espetáculo dantesco da realidade. Explicarei o porquê do uso de tão forte adjetivo. Era grandioso, porém grotesco. Parecia que a proximidade representava uma inegável distância de mentes, de ideais, de sonhos. Pessoas fitando seus relógios, cantando suas mazelas, morrendo em suas memórias, a procura, talvez, de uma chegada que provavelmente constituiria outras futuras partidas. Procurando esperanças onde dores só se fazem presentes, procurando respostas onde as dúvidas são vigentes, apenas cavando esse poço tão profundo de sentimentos, onde o possível fundo é a eternidade de uma dúvida. Uma dúvida que anseia veementemente por uma resposta, rápida, porém complicada como os carros. Que faço aqui? Sem dúvida, a realidade é a pior das fantasias.
    Após minha longa preleção, somente escutada por meus pacientes pensamentos, percebi a chegada de meu ônibus. Caros automóveis, ouçam meu manifesto, como seria interessante se vocês possuíssem uma mínima consciência, poderiam ao menos entender o porquê de seus irremediáveis amores. Será que suas curtas vidas seriam ainda entregues ao ofício da locomoção da mesma forma? Será que os prazeres conjugariam uma futura desobediência? Será que seus questionamentos seriam ouvidos, ou ao menos escutados? No fundo, disso posso ter certeza, alguns humanos são iguais a carros. Movimentam-se inconscientemente almejando uma chegada que proporcionará outras saídas.
     Metáforas encheram meus pensamentos naquela hora, fazendo com que meus movimentos ao adentrar o ônibus fossem focalizados apenas na procura de uma assento, um simples assento, onde pudesse finalmente entregar-me aos meus delírios poéticos, talvez não delírios, mas lógicas que dificilmente seriam entendidos.
Sentei-me subitamente me entregando as sábias palavras dos escritores. Talvez a proximidade de passageiros pedisse alguma forma de exclusão individual, mas ao certo nunca tomei nota do porquê de meu repetitivo ato. Abri meu leve volume de “Cinco Minutos” e procurei preenche-me com os pensamentos de Alencar. Aquelas palavras, com aquele rico teor poético característico de meu amado Romantismo, lavavam minha alma. Procurando uma consumação com esse estilo literário, lancei-me mais profundamente àquelas metáforas que pareciam me ninar com seus mais doces afagos. Não notei, porém, quando um outro jovem adentrou ao ônibus e sentou-se ao meu lado. No momento não tive o trabalho de tentar reconhecer aquela figura, continuei concentrado nas palavras do lindo romance . Esperava, ao menos, transportar-me para aquele sonhado mundo, onde todas as injúrias eram consideradas grandes provas de amor, todas as fraquezas atitudes altivas, todos os sonhos realidade.
          Virando as páginas de Alencar, não reparei no cenário que participava, porém minhas olhadelas se dividiam entre o livro e a figura ao meu lado. O jovem ao meu lado fitava-me de tão intensa forma que todas as paixões pareciam se localizar naquela glorioso olhar. Aquela face alva, aqueles olhos, ah, aqueles olhos. De súbito, respondi àquele olhar tão puro e intenso. A conexão se consumou naquele ato tão simples, porém ousado. Parecia que a eternidade contava aqueles minutos de observação, tão claros e meigos, resultando em uma força cuja a magnitude parecia incalculável. Uma força que arrebata multidões e seduz os mais duros corações. Não digo o nome claramente, visto que a compreensão de sua semântica é tão clara que desperdiçaria o teor enigmático que tento retratar esse sentimento. Porém caro leitor, caso não me compreendas, apenas entenda que nenhuma metáfora é desnecessária quando se fala de amor. E não julgue esse sentimento como precipitado, na vida nada é precipitado.
          Após desprender-me daquele forte transe, notara que minha escola se aproximara. Não teria tempo de pegar meu celular e anotar o número de tão formoso rapaz, e mesmo assim seria bastante estranho isso. Obedecendo as ríspidas regras dos meus pensamentos, larguei do ônibus rapidamente sem ao menos olhar para trás, em uma mera tentativa de agradecimento á tão profunda viajem. O fato de ignorar aquele pretérito tão intenso me castigava no sentido de não ter tempo para entregar-me a primitiva, porém pura, natureza humana. O que seria mais real que isso? Atualmente, talvez por falta de gosto, talvez por falta de tempo, as pessoas não mais respeitam as necessidades do coração. Essas pessoas alegam estar preocupadas demais com o mundo a sua volta, com a infração, com o capitalismo, com o trânsito; não entendem que os problemas do mundo são resultados diretos das mazelas do coração. Muitos(ninguém) poderiam se questionar se um sentimento faria o trânsito da Avenida Brasil fluir normalmente em horário de pico? Bem, um sentimento poderia fazer com que as pessoas passem menos tempo dirigindo, e mais tempo vivendo. Aqui está a possível solução do trânsito carioca.
          Andando pelas ruas de Realengo, busquei minhas lembranças. Lembranças daquele olhar profundo, devorador, cativo e extraordinariamente intenso. Aqueles olhos me penetraram de tal forma, que minha alma em uma mera ação, propôs que a distância, o medo, o preconceito nunca nos afastaria. Ás vezes o maior espetáculo existente ocorre em palcos inesperáveis e eu, caro leitor, ouvia as sinfonias destas distantes lembranças. Agora, o dito palco tomaria espaço de espectador, os carros, os ônibus, seriam a prateia, os ruídos as músicas que provavelmente estragariam o espetáculo.
        Adentrando ao colégio, procurei parecer calmo. Disso posso dizer, lisonjeiros atos reúnem as esperadas ações de um sanguinolento e grotesco protocolo social, onde os seres humanos, como já disse, parecem automóveis tentando guiar o futuro das relações sociais vigentes. Entre comprimentos repetitivos e sorrisos forçados, o dia, representou somente a esperança de uma futura noite. Uma noite onde o barulho dos carros, a raiva das buzinas, não pudessem influenciar minha tão sonhada recordação. Almejando apenas sonhar com aquele rosto, depois de um cansativo dia escolar, transferi todo meu dia para um só momento. Deitado na cama, aos confortos da materna casa, procurei concentrar minhas energias ao meu tão respeitado José de Alencar, talvez em uma frívola tentativa de não sair de meu quarto e encaminhar-me novamente àquele tão importante ônibus.
          As trevas daquela noite respeitaram os meus sonhos. Entre fortes movimentos, finalmente cedi às vontades de um longínquo piano, que tocava a primorosa “Clair de Lune” de tal forma, que a presença de Debussy no concerto parecia ser confirmada. Este concerto, no entanto, efetuou-se nos limites de uma majestosa rua, facilmente reconhecível para mim. Essa rua, digníssimo leitor, era a mesma onde preteritalmente estava impotente ao transe de emoções que me alienava somente por uma repetitiva olhada. O sol misturava-se com as manhas do crepúsculo, fortes tons de escarlate surgiam na imensidão. Estava novamente no ônibus, e agora permita meu elogio, a regressão parecia ter agido certamente quando repetiu os mínimos detalhes daquele cenário. Segurava ainda meu volume de “Cinco Minutos”, bebia ainda daquela fecunda fonte poética, da qual apenas os românticos sabem deleitar-se. Subitamente lembrei-me do ocorrido, e sem delongas, virei minha face para o assento ao lado. Constatei a pseudo realidade de forma espantosa, o jovem que preteritalmente se localizava ao meu lado não mais me olhava. Além dessa impressão, tomei nota de uma rude tentativa presente em seus olhos de refugiar-se das investidas de meus olhares. Todo esses fatores, provocaram em mim, profunda tristeza. Que poderia eu ter feito para tão enigmática repressão? Estas e outras perguntas sondaram meus pensamentos. Não poderia lidar com tamanha repudiação e nem mais representar esse abjeto papel de doído apaixonado. Sem demora, levantei-me abruptamente do assento, buscando força para finalmente encarar esse horrível pesadelo, popularmente chamado de rejeição. Disso os carros nunca entenderiam, sorte deles e da personificação do trânsito. Todas as manhãs quando os mesmos saem e unem-se aos engarrafamentos, o trânsito e mais especificamente os automóveis, ficam horas parados no mesmo lugar e mesmo assim nunca são largados ao léu, estes são exemplos perfeitos de autoestima. As esperanças morreram, e as incipientes dores não tardaram em nascer. Ergui-me decidido da recusa, e após dois curtos passos, senti uma leve pressão em minha mão esquerda. Não poderia adivinhar a autoria do toque, porém em meu íntimo, estimava a autoria daquele rapaz. Após o primeiro choque, senti um leve movimento no centro de minha mão esquerda. Parecia que se tratava de um papel, porém, como criança a negar imaturamente pedir desculpas, não fitei prontamente o rapaz. Arrependi-me quando desci do ônibus e olhei o papel. Naquele exato momento, as buzinas, os ruídos, os gritos e todos os componentes do trânsito pareciam querer me despertar. Relutava bravamente contra esses sons, tentado apenas concentrar-me no texto. Porém, pouco a pouco, a alvorada entrava em minha janela e o sonho se acabou.
    O alarme tocou e após um curto momento de raiva, fitei astutamente toda a extensão de meu quarto. Depois de uma curta análise, notei a presença de um bilhete em meu criado-mudo. Abri-o, assim dizia:
“Não vos entregueis a tristeza de uma lágrima por minha causa, não vale a pena. Gostaria ao menos de fitá-lo mais uma vez, apenas mais uma vez. As dores, meu platônico amante, são barulhentas como buzinas. Todos os decibéis que as mesmas produzem são apenas expressões de um triste sentimento de solidão interior. Gostaria de ao menos gritar, rebater esses barulhos com um barulho mais alto, contudo, não posso. Curvas, freadas, ultrapassadas, o trânsito é um perfeito exemplo de minha premissa. Esses ruídos não passam de guturais entoações de um vazio interior, isso é fato, porém, foi nesse vil espetáculo que o fitei o encontrei novamente. Como disse, não chores, apenas sonhe. Sonhe com um mundo mais puro, mais harmônico, onde talvez, a consumação de tão fútil amor ocorra. Por agora, só posso pedir uma coisa, não me esqueça. Por motivos pessoais, ainda não posso me revelar, ou melhor, fazer lembrar quem eu sou. Beijos.
                                                                                                                                           M.”
        Não pude entender claramente a carta em minha primeira leitura, parecia bastante exagerada e lúdica, afinal nunca tive contato algum com o rapaz. Nessas horas, não execro totalmente os realistas. Estes são sábios e responsáveis por não se entregar a esse monstro covarde que é o amor. Após repetitivas leituras, finalmente tomei certeza da veracidade do fato. Se não podia me lembrar, pelo menos esta carta seria a certeza de que aquele rapaz existiu, que meu amor é minimamente verosímil. Não seria essa a mínima exigência de qualquer romântico?
        Entre rápidas investidas, procurei guardar esse sonho em minhas recordações. Revivia-o repetidamente, tentado reconhecer aquele rosto tão puro. O principal espanto foi que não mas o reconhecia. Parece que aqueles “motivos pessoais” foram realmente fortes, a ponto de não conseguir mais me recordar daquele divino rosto. A força de uma memória é,muita das vezes, mais forte que uma realista consumação de desejos. Estes me fazem de escravo, mero servo, entregue a todas as suas autoritárias vontades. Como gostaria de um dia libertar-me dessas leves e suaves amarras.
        Interrompendo meus delírios, procurei concentrar-me na realidade dos fatos. Teria que levantar rapidamente e consentir com os cuidados estéticos que todo rapaz merece. Sem muitas delongas, levantei rapidamente de meu leito. Procurei arrumá-lo o mais rápido possível, a fim de conseguir tempo no meu deslocamento para a escola e para ficar estudando antes de chegar lá.
          A semana de provas se aproximava, necessitava estudar muito. Essas preocupações, contudo, não tinham qualquer espaço em minha mente, visto que meu coração ainda se encontrava vazio depois daquela misteriosa carta.
        Em passos curtos dirigia-me ao ponto de ônibus. Procurava aqueles pensamentos, aqueles pensamentos tão fortes, tão suaves e harmônicos. Talvez, pensar nele, fosse uma de suas poucas lembranças. Aquele rosto, caro amigo, infelizmente apagou-se de minhas memórias, ou então as brumas de uma consumada realidade encobriram aquelas doces lembranças.
        A manhã encontrava-se encoberta por repetidos tons de cinza claro. O sol parecia esconder-se de meus pensamentos, de minhas dores, e principalmente, de meus amores. Andava, sonhava, brincava, chorava, tudo obviamente nos limites da imaginação. Meu inconsciente misturava-se com a dinâmica do aparente tráfego. As buzinas, o consistente falatório de pessoas, os mais diversos sonidos tocavam aquela forte harmonia. Essa análise, talvez por falta de elementos poéticos, fez com que novamente comparasse pessoas com carros. Desculpe leitor, a poesia se faz necessária em qualquer narrativa. Carros transmitem grosseiros sons, pessoas realizam inconvenientes burburinhos que muita das vezes só são justificáveis pela necessidade de esvaziar o coração e a mente dos problemas próprios, interpreto também como uma eficiente tentativa de coesão social. Provavelmente, o barulho e a inércia não eram apanágio somente de carros e pessoas, esses elementos parecem dominar todas as instâncias desse mundo. Analisando mais intensamente, o que poderia me impedir de afirmar que o mundo é um constante engarrafamento?
        Minhas conclusões seguiram-me até a entrada no ônibus, que provavelmente acabara de chegar. Buscava um lugar. As lembranças, caro amigo, eram tão fortes, as dores eram tão incipientes, que no mais brusco movimento busquei o mesmo lugar que sentara . Talvez, um simples ato possa justificar minha redenção, minha paz, ou então a causa de muitas dores futuras. Sentei-me e rapidamente fitei o meu lado, a fim de checar a presença do sonhado rapaz. Infelizmente, decepcionei-me. Aconcheguei-me perto da janela num simples ato de subjugação à altiva natureza. Esta mãe, muita das vezes, é o mais confortável leito que as almas apaixonadas usam para descansar desse infeliz fardo chamado amor. Fitando repetidamente o astro mor de todas as paixões humanas, o dito astro que conjuga os flavescentes e opulentos raios dessa dor, busquei entregar meus problemas ao sol.
          Depois de longas reflexões, fechei meus olhos. Queria desaparecer, escapar desse mundo tão injusto, onde as divinas carícias de um diferente, porém brilhante amor, são condenadas. Sorrir, chorar, rir, que poderia eu fazer frente os preconceitos humanos? Estes parecem tão fortes frente as mentes ditas sábias, porém essa estimada sabedoria não representa um mínimo traço de minha ignorância. A injustiça é uma das primeiras vítimas de seus próprios atos, isto é verdade, porém, será que aquele formoso rapaz não me procurou temendo que minha mente seja tão infantil como a maioria de nossa população?
       Em um movimento súbito, procurei o espaço localizado entre a “parede” do ônibus e o assento. O resultado não foi mais surpreendente, por que não detive tempo de me surpreender mais. Outra carta se fazia presente naquele espaço, e dessa vez essa carta denotava um respeito tão intrínseco e belo que ninguém, provavelmente, teve coragem suficiente de a tocar. Subitamente tomei-a.. Julgamentos sem procedentes, finalmente dotaram de uma lógica verosímil. Adivinhara corretamente a autoria, tanto que o mesmo “M” responsável por tantas lágrimas e aspirações, fazia-se presente. Abri o documento rapidamente. Assim dizia:

     “Não julgueis precipitadamente meus atos, pois os mesmos não definem meus profundos pensamentos. Amo-te, isto conjuga a mais pura verdade, porém as circunstâncias que vivencio atualmente, não me permitem brincar com seu glorioso e recíproco sentimento. Talvez, expondo minha história, vosso julgamento conjugue-se de uma forma diferente do que meus instintos esperam. E dessa forma, rezo para estar certo. A única coisa que te peço, digníssimo amante, seria seu entendimento, visto que vossa predisposição em me procurar e me amar de verdade, não se consumara depois de minha preleção. No final, caso queira me esquecer, entenderei facilmente, porém uma ideia, um sentimento, não podem se arrancados como prantas. Estas que se esforçam, procurando seu espaço no asfalto e em troca sofrem desastrosos acidentes, vítimas de sanguinários e carros. Porém, se ao final, seu amor persistir, se seu sentimento cogitar lembrar de mim, encontre-me no mesmo ponto de ônibus do dia em que me percebeu no ônibus


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