Em 391, Teodósio tornava o cristianismo religião oficial de Roma. De Roma ao mundo a fé cristã se expandiu e hoje é a maior e mais influente religião do mundo.
Antes de qualquer coisa quero deixar bem claro que acredito em deus, mas não me agrada a maneira de como se consolidou a religião cristã. Tendo ela sido implantada em Roma no objetivo de arquitetar uma união que pudesse subjugar os povos de fácil influencia mítica que se rebelava contra o fragmentado império romano.
A igreja, ao longo de quase dois milênios, nada mais fez que moldar a mente do homem com um sistema de crença alienativa, que através de um gama de idéias obteve poder quase que absoluto em meio ao seu império de pessoas leigas. Como uma máquina opressora, absorveu e reprimiu o conhecimento, sabendo que este seria a chave da liberdade de escolha. Sim, digo escolha, pois a religião educa visando apenas um caminho. Duvide, questione e morrerás no fogo infindável do inferno.
Mas hoje com tanta informação e fontes de conhecimento à nossa frente, continuamos como ignaros negando todo esse poder. Não que este fato esteja unicamente ligado a entidade cristã, afinal é decorrência também de uma série de fatores sociais.
Hoje em plena sesta-feira santa escrevo um texto meio que “anticristão” (apesar de eu próprio ser cristão). Não me levem a mal, não procuro deteriorar a imagem de Cristo, sabendo que foi um homem sublime que de forma espetacular contestou e lutou contra o torpe império romano. Não procuro o fim do cristianismo, nem o fim da igreja, muito pelo contrário gostaria que essa fé religiosa atingisse cada canto do mundo e dela prosperasse a paz.
O que realmente quero é uma sociedade mais crítica, mais honesta e sensata, que possa indagar pelo que é certo ou errado, e que possa ver defeitos, mesmo que estes provenham da sua religião.
|