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DESTINOS CRUZADOS
PARTE 6
RODRIGO FERREIRA THOMÉ

Resumo:
Anteriormente em DESTINOS CRUZADOS... Guilherme é vítima de preconceito pela própria família, com exceção de Esther, todos o desamparam, Guilherme revela a todos num show que tem AIDS e é expulso da banda caindo mais ainda nas drogas, Esther convida Ana Carolina para um jantar em sua casa, de imediato ela aceita, ambas vão ao jantar e Branca ao deparar-se com ela se choca totalmente

- O que foi, creio que deva estar muito feliz em me ver? - Diz ironia Ana Carolina.
- Sai da minha casa agora! - Esbraveja Branca.
- Sua!? Eu dei tudo de mim pra criar a empresa pra depois você me recompensar roubando tudo que é meu! - Diz Ana Carolina. Neste instante Esther volta a sala.
- Vamos jantar? - Pergunta Esther.
- Então Branca, vamos jantar? - Pergunta Ana Carolina com um sorriso cínico.
- Claro Ana, é um prazer vê-la! - Diz Branca se roendo por dentro. Elas vão e jantam sem parar de jogar indiretas uma a outra, Esther percebe uma empatia entre ambas. Acabado o jantar depois de algum tempo de conversa chega Osvaldo, ele abre a porta e vai até a cozinha e se choca totalmente ao deparar-se com Ana.
- Ah! - Grita Osvaldo desesperado - Vo... Você!? Como!?
- Vocês já se conhecem? - Pergunta Esther.
- Você estava internada, você não pode estar aqui, isso é um pesadelo! - Diz Osvaldo.
- Esther, talvez você não queira levar sua amiga para dar uma volta no shopping querida? - Pergunta Branca querendo tirar Ana de casa o mais rápido possível.
- Nã... - Iria responder Esther quando é cortada por Ana.
- Claro! Seria um prazer. - Diz Ana com um sorisso cínico - Vamos Esther?
- Claro Ana! Vou lá no quarto pegar a minha bolsa! - Diz Esther indo até o quarto, Ana se levanta.
- O que você faz aqui? Como você saiu de lá Ana? Por que depois de tantos anos você veio bater justo na minha casa? Por quê? - Pergunta Osvaldo, Ana o encara, muda por alguns poucos segundos até que Esther reaparece na cozinha.
- Bom, vamos. - Diz Esther.
- Claro, bom foi um prazer a visita, em breve com certeza nos veremos novamente, estejam certos disso. - Diz Ana.
- Sempre que vir será muito bem vinda, sinta-se em casa! - Diz Esther.
- Não tenho por que não me sentir. Não é mesmo Branca? - Pergunta Ana ironica.
- Ah, claro! - Responde Branca com um sorriso forçado. Ana Carolina e Esther saem.
- Meu Deus! Eu não acredito que depois de tanto tempo essa assombração voltou pra me infernizar! - Diz Branca.
- Te infernizar? Branca, acorda! Nós é que sómos os vilões da história, ou melhor, você, eu só fui na tua onda! Não fui eu quem tirei a filha dela, a casa dela, o dinheiro dela e muito menos eu que a mandei pro leprosário! - Diz Osvaldo.
- Ah isso, joga mesmo na minha cara! Mas o marido eu não roubei, ele veio de sem-vergonha né Osvaldo? - Pergunta Branca o deixando furioso.
- Essa assombração que você fala era sua melhor amiga antes de tudo, lembra? - Pergunta Osvaldo.
- Não importa, o que importa é que essa mulher agora tá fazendo a cabeça da minha... - Branca está prestes a completar a frase, quando Osvaldo a interrompe.
- A dela, a Esther é filha dela e sabemos muito bem disso. - Diz Osvaldo. - Agora é esperar pra ver a hora que a Ana com todo o direito vai empossar tudo que é seu! - Branca começa a bater nos ombros de Osvaldo.
- Seu canalha! Você vai ficar de braços cruzados aí enquanto ela tira tudo o que é nosso!? - Ela para de bater e se senta com um olhar enigmático, frio e calculista - Está bem Osvaldo, ótimo, se é assim... Problema é seu, você que vá a merda! Mas eu garanto que essa mulher não vai tirar nada do que é meu, nem que eu tenha que sumir com ela durante 20 anos de novo! - No shopping Esther e Ana Carolina faziam algumas compras, Esther comentava o quanto estranho foi o jantar.
- Meu Deus, este jantar foi muito estranho! - Diz Esther.
- Por quê? - Pergunta Ana Carolina se fazendo de desentendida.
- Minha mãe, ela parecia possuída ao te ver! Eu nunca a vi daquele jeito! E o papai então, quando chegou e te viu teve um surto! Alias, o que você tem com eles? - Pergunta Esther.
- Nossa, amei essa blusa, maravilhosa, vou comprar. - Diz Ana Carolina desconversando e entrando na loja para comprar uma blusa que usou como desculpa. Guilherme já estava há alguns dias usando drogas sem parar, a banda já arrumava outro vocalista e continuava muito famosa, numa pequena televisão em preto e branco numa biqueira Guilherme via um show que estava sendo exibido, surtando.
- Traíras! Miseráveis! Me abandonaram, me descartaram. - Ele furioso pega a TV e joga no chão. - Mas tudo que vai volta. - Esther cada vez mais estranhava tudo aquilo. Logo dois dias depois a vida segue, Ana Carolina nem cruzou com a família de Branca, ela continuava conversando com Esther como sempre, ambas estavam cada vez mais próximas. Guilherme já estava há dias consumindo drogas, o que preocupava cada vez mais os pais dele. Ana Carolina vai até a empresa com postura de dona ver tudo lá, ela se aproxima dos funcionários que estranham. Branca entra na empresa e fica furiosa ao se deparar com Ana Carolina.
- O que você faz aqui!? Pergunto só uma vez! - Diz Branca.
- Ué! Vim ver como anda a empresa que você tomou de mim, lembra? - Diz Ana Carolina.
- Minha filha você já esta ciscando, minha empresa, o que mais quer? - Pergunta Branca.
- O marido!? - Diz Ana sarcastica - Não, obrigado, brincadeirinha, ele pode ficar com você, afinal você só pegou mesmo foi os restos dele, não precisa devolver meus restos não. - Diz Ana.
- Vá pra... - Diz Branca interrompida por Ana.
- Que feio pra uma dama de sociedade isso! Falando palavrão! Nossa, mas imagina se eles descobrem que tudo que você tem é tirada de uma leprosa como eu! - Diz Ana Carolina ironica. Branca segura nos braços de Ana Carolina forte, alguns funcionários observam.
- Olha aqui, do mesmo jeito que você saiu de circulação há 20 anos atrás você pode sair de novo, pensa muito bem nisso.
- E do mesmo jeito que antes de tirar tudo de mim você era nada, vai voltar a ser quando eu recuperar. - Diz Ana se soltando e saindo.
- Essa vadia me paga! - Diz Branca indo para a sala furiosa, ao chegar na sala ela pensa bastante até que decide. Ela pega um telefone e faz uma ligação para alguém.
- Alo, é o Carlão? Quero encomendar um serviçinho pra você... Sim, assassinato. - Diz Branca. Algumas horas depois Esther e Brenda estão conversando em casa, sozinhas.
- Então Brenda, continuando, isso foi muito estranho, esse jantar e o pior é que ninguém me diz nada! - Diz Esther, Brenda já não aguentava mais saber o que sabia e não dizer nada. Ela abraça Esther.
- Esther, tem algo que eu quero lhe dizer, mas não sei se devo. - Diz Brenda tensa.
- O quê? - Pergunta Esther. - Pode falar. - Nesse instante Branca continua na cobertura vendo através de uma janela Ana Carolina voltando de um mercado sorridente e um de seus capangas já estava no carro pronto para acabar com Ana Carolina.
- É agora sua vadia, se prepare! - Branca sorria e tomava uma taça de champanhe, logo Esther continuava com Brenda no prédio.
- Então Brenda, pode confiar, fale logo pelo amor de Deus! - Diz Esther.
- Está bem - ela respira fundo - o motivo daquele clima estranho foi que a Ana Carolina e os meus pais já se conheciam. - Diz Brenda.
- Como assim? - Pergunta Esther intrigada.
- Eles já foram melhores amigos e o nosso pai era casado com a Ana e a nossa mãe era uma coitada que não tinha onde cair morta, mas daí a Ana pegou lepra, foi pro leprosário, enquanto isso nossa mãe assumiu tudo dela, o nosso pai, a empresa que é dela e você. - Diz Brenda.
- Mas como assim? Me assumir? - Pergunta Esther.
- Porque você Esther, é minha meia irmã, você é filha da Ana com o papai. - Esther se choca totalmente ao ouvir isso.
- Não pode ser! - Esther sai correndo atrás de Ana Carolina, ela sai do prédio e aborda Ana perto da calçada com algumas compras.
- O tempo inteiro era isso então! - Diz Esther. Branca, ao vê-la do alto se assusta.
- Isso o que Esther? - Pergunta Ana Carolina tensa.
- Chega! Eu já sei de toda a verdade. - Neste instante o capacho de Branca sai do carro com uma arma e aponta para Ana Carolina.
- Pode dizer adeus dona Ana! - Diz o capanga mascarado. Esther e Ana se assustam. Logo o capacho atira contra Ana Carolina.
- Não! - Grita Esther desesperada que pula na frente da mãe tomando um tiro e caindo no chão.
- Esther! - Berra Ana Carolina desesperada vendo a filha com um tiro caida no chão.

CONTINUA...


Biografia:
Olá gente, me chamo Rodrigo, sou espôntaneo, alegre, faço teatro, escrevo histórias, sonhador e SEMPRE de bem com a vida! Já escrevi O FUTURO, A ILHA DO TESOURO, EM NOME DO AMOR, DESTINOS CRUZADOS e LINHAS DO AMOR nesse site. Postador e escritor do site http://alvonatv.wordpress.com onde escreverei "RELAÇÕES PERIGOSAS - Um tiro no escuro não escolhe sua vítima
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