Celestinos ilhéus no orbe remoinham,
Alastrados por estrelas esbraseantes;
Tão juncados de mentes quanto sonham,
Quão semeados de esferas verdejantes.
Plenilúnios dourados rodopiam
Outros globos azúis também distantes,
Donde trovam espíritos que cantam
Sobre airosas planícies fulgurantes.
Sois vergônteas de ramos siderais
Cujas raízes estão postas no nada,
No vazio dos enigmas eternais.
Caminhemos contíguos esta estrada,
Embalados em mundos desiguais,
Rumo ao término de nossa jornada.
|