As orquídeas de Friburgo continuam lá,
fixadas e lindas em sua exatidão infinda,
me respondendo até as perguntas que não fiz,
da possibilidade utópica de te fazer feliz,
num destino escrito a giz,
no quadro negro das nossas antigas dores,
assinando a sentença
dos nossos longínquos horrores.
Inicia - se então,
um intenso inabalavel sonhar em cores,
no futuro do teu abraço
que me ilusiona na visão de flores.
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