Mulher é como onda hertziana,
gravita no espaço ainda semi-fera,
viaja em semi-circulos,
possui o incerto de
seus altos e baixos,
positivos e negativos.
Porém, ávida à busca do ideal,
da indução mais desejada,
ao passar pelo homem-filtro
retifica sua energia,
disssipa suas arestas,
cristaliza-se impotente
na interação cósmica.
A mulher, depois de abduzida pelos
encantos bípedes, mamíferos,
passa a transmitir ondas retificadas,
filtradas,
sonoras e audientes
numa só frequência heterogenica do amor.
19/01/2007
Júlio Sampietro
|