Os cães estão amanhecendo com raiva.
Quando cessa o dia e no outro cessar da noite,
Em vadia madrugada,a lua cheia nos aborda,loucos,e o frio vai embora.
O espírito amanhece e parte sem coração num oceano vago de nuvens.
A velhice é só um mastro de bondade da juventude,saber que dizem:”gênios”,como fossem seus,
E o velho é um bom
Um comum
Um mortal
Não sopram do Sul,os ventos mas Isa Dora balança como se algo a impelisse.
Dançam,também,as fadas e o reflexo das luzes n’água,como que paira no ar.
Derretendo-se em sopros de vaidade,as rosas sabem o que virá após o moinho,em incansáveis vais e vens.
Mas hoje,vejo as estrelas ofuscadas por Isa Dora.
A epiderme toda e o outro num segredo dela como a lua .
Á luz que nos cega,nos tonteia o instante,
Nos faz perder-me.
À esta luz de tantos sons,
O sorriso por completo em Isa Dora Duncan.
A voz de Graham Bell,mas os passos,são daquela mulher.
E me perco.
Me gosto.
Me esgoto.
Por que o baile,ora mil constelações,vem de bravio em seu deslizar,
Ora perdões
Ora outros silêncios.
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