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SOB O MESMO PARAÍSO 2 IND 16 ANOS
COM AUX DE IONE AZ
ricardo fogz

Resumo:
BOM



                        o dia começa com Nancy a limpar a casa, enquanto Marcos prepara o churrasco, depois os vão para a cozinha.
      Sofia chega perto das 12 horas, na mesa costela assada, arroz temperado, macarrão á primavera, linguiça assada, mandioca cozida, molhos.
      Marcos traz quase 2 dúzias de cervejas, Sofia trouxe 2 garrafas de vinho chileno.
      - Nossa, acho que fiz muita coisa.
      - Nada amor, para o dia inteiro.
      - É verdade.
      Sofia coloca um pagodinho no som e logo eles entram no ritmo, Nancy prepara um vinho com leite condensado e muito gelo.
      - Nossa, é muito bom.
      Depois de alguns copos, os 3 ali bem soltos, Sofia presencia o beijo e o clima a quase caliente do casal.
      - Acho que vou descansar um pouco.
      - Mais já?
      - Ainda existe aquela rede perto do rio?
      - Sempre, eu a limpo e cuido do lugar só para a minha maninha.
      - Bobo.
      - Vai mesmo?
      - Obrigado por cuidar sempre de mim, vou indo então, descansar.
      Risos entre eles, Nancy já alta pela bebida, não consegue ficar em pé e senta, Sofia se afasta, depois o casal já começa os beijos e logo iniciam uma transa sem muitos avanços devido ao estado alcólico de ambos.
      Sofia retira a roupa e coloca um biquini, ali debaixo de alguns coqueiros ela deita na rede, se perde em pensamentos e termina por cochilar, tempos depois, acorda com algo a raspar-lhe seus pés.
      - Ai.   Marcos esfrega um galhinho no pé da mulher.
      - Oi maninha dorminhoca.
      - Caralho, pelo jeito, você e sua nova conquista estão indo muito bem obrigado.
      - Você acha?
      - Eu vi, por isso mesmo eu quis vir e ver.
      - Não foi só isso?
      - Pare de viver de fantasias, nossos comradores estão impacientes.
      - Fique tranquila, já estou cuidando disso.
      - Tomara que esteja mesmo.
      - Cadela.
      - Cachorro.   Ele se aproxima dela esfrega seu dedo nos lábios dela, ali começa um gracejo um tanto delicado, ao longe Nancy observa, porém ainda em efeito forte do álcool, prefere não acreditar no que vira.
     A noite se aproxima, os 3 curtem ainda mais, ao som de sertanejo, gritos e danças ali.
     Marcos as deixa ali e segue para o banheiro, urina, nisso toca seu celular.
     - Oi.
     - Fala Marcos, é Francisco.
     - Meu amigo, me desculpe, vou lhe enviar amanhã.
     - Espero que sim.
     Marcos desliga e guarda o aparelho, um modelo antigo, no bolso, sai do banheiro, no quarto vai até o armário e o remove um pouco, na parede um cofre, ele o abre, neste vários aparelhos, dólares, reais, euros.
     Com outro aparelho, ele conecta a uma micro antena, agora um celular rural, ele liga para Moisés.
     - Amanhã, ás 4 sem falta.
     - Tá, tá certo.
     - Daquele jeito.
     - Falou.     Ele guarda de volta o aparelho e retorna o móvel ao lugar.
     - Amor.
     - Nancy.
     - Você estava demorando, por isso eu vim....
     - Nada, acho que vi um rato.
     - Um rato?
     - É, mais ele foi mais rápido do que eu..........
     - Amor.
     - Fique tranquila, eu vou encontra-lo.
     - Depois, agora vamos voltar para fora?
     - Sim, meu amor.
                                                     08082019..........






                                               Já é manhã de segunda quando Sofia já no bote se despede com acenos para o casal que ficara no barranco.
    - Tchau.
    - Tchau.
    Já distante ela olha para Moisés que se distrai a olhar para a imensidão do rio.
   - Trouxe tudo?
   - Sim senhora.
   - O que achou dela?
   - Da mulher nova de seu irmão?
   - Sim.
   - Acho que vai durar.
   - Tomara que sim.
   - E a senhora?
   - O que tem eu?
   - Gostou de ver a felicidade de seu irmão?
   - Preste atenção no trecho homem.
   - Sim senhora.   Os dois seguem rio acima, o bote aporta num pequeno porto precário.
   - Hoje não veio ninguém.
   - Se acha assim.
   Logo surgem 6 homens em terno, com pistolas em mãos.
   - Tudo bem, já não esta mais aqui quem disse.
   - Olá Moisés, demorou meu coração, amor.
   O homem desce até a beira, estende a mão para Sofia que o segura e sai da embarcação.
   - Oi Francisco. O homem olha fixo em Sofia.
   - Diz pra mim, minha razão, esse senhor te respeitou, foi legal com você? Beijos.
   - Sempre querido, Moisés é um quase cavalheiro.
   - Quase?
   Pergunta o boteiro.
   - Você é pobre, isso te responde. Francisco dá sinal aos seus que ajudam Moisés no desembarque dos pacotes.
   - Veio tudo?
   - Sim senhor.
   Meses depois, Marcos sai do banho secando seus cabelos, Nancy esta arrumando as roupas no armário.
   - Amor, aquela calça, a cáqui........
   - Deixei no sofá.
   - Sabe que eu te amo?
   - E eu, não sei mais ficar sem você.
   - Vamos para a cidade amanhã.
   - Vamos?
   - Quero que venha comigo, tenho negócios.
   - Tudo bem.
   - Que bom, sabe, fico feliz que tenho você, aqui comigo.
   - Ai, seu bobo, mais sabe, já que vamos para cidade, vou aproveitar e comprar algumas coisinhas que estou precisando, sabe onde está o meu cartão?
    - Que cartão?
    - Aquele que você me pediu outra vez......
    - Ah sim, sabe, deixe isso, a gente compra na grana, vou estar com você.
    - Mais é que, eu gostaria de ver outras coisas e........
   - O que foi amor, não confia em mim?
   - Não é isso, é que...........
   - O que foi Nancy, vai diz logo. De um rispido momento ele se transforma a segurando com certa força pelo braço, a deixando um tanto dolorida.
   - Por favor Marcos, você esta me machucando.
   - Me desculpe amor, foi impensado, me perdoe, me perdoe.   Ali ele a abraça, Nancy não esconde o medo que passara segundos antes na mão daquele homem que ela tanto confia.
    No outro dia, já no cais, eles seguem para a cidade.
    As compras são feitas de forma alegre, sempre tendo Marcos a beijar, cariciar e abraça-la.
   - Amor o que acha daquilo?
   - Lindo, não tão quanto a você.
   - Você é um bobão.
   - Lindona.   Em determinado momento ele decide por deixa-la e segue para um bar no outro lado da rua, onde senta em uma mesa na calçada, cerveja e porções e 1 dose de cachaça.
    - Eh vidão hein.
    - O que foi Marluce, caiu da cama logo cedo?
    - Acha que senhor pode sair as compras?
    - Estou com minha mulher.
    - Minha mulher, quem te viu e quem te vê.
    - Vai logo, vaza.     Nisso vem até a cafetina, uma mulher de seus 20 anos, morena, cabelos curtos, sorriso cativante, em short e blusa.
    - Comprou tudo?
    - Sim, já podemos ir.   Marcos não esconde a surpresa diante a beleza da mulher.
    - Ir, para onde?
    - O que foi Marcos, você acabou de me expulsar daqui.
    - Vai Marluce, cadê seu senso de diversão.
    - Ah sei.
    - Não vai me apresentar a sua moça?
    - Sou Vera, cheguei há pouco....
     - Vera.
     Marluce entra.
     - O que foi Marcos, ela é nova aqui, se quiser conhece-la vá até a ciranda á noite.
     - Na próxima, com certeza estarei lá.   Nancy atravessa a rua indo á mesa.
     - Oi.
     - Oi querida, nos desculpe ficamos aqui conversando com seu esposo, mais já estamos indo, sabe, temos negócios.
     - Sei, sou nancy, a mulher dele, ja que se conhecem por que não se juntam a nós?
     - Bem que gostaria, mais sabe, tenho muito a fazer, sai com minha afilhada, entende, coisas de mulher.
    - Sim, afilhada, entendo, já fui afilhada algumas vezes.
    - Acho melhor irmos, prazer Nancy, sou Marluce.
    - Prazer todo meu.   Marcos entra.
    - Nao vamos beber nada, esta tão quente?
    - Acho que sim.   nancy pede a Marcos que faz sinal ao garçom, Marluce e Vera se despedem até que...
    - Por que não nos fazem uma visita um dia, vai gostar, a ilha é estonteante?
    - Adorei, ja esta marcado.
    Marcos olha para aquilo e faz um certo ar de insatisfeito.
                                                       10082019...........












                                                 2




                   A festa se torna um sucesso, Marluce chega a ilha por volta das 10 da manhã, numa lancha alugada, traz consigo 14 mulheres, bonitas, todas suas afilhadas para entendimento de Nancy.
    Marcos no inicio fica um tanto carrancudo, depois vai se alegrando a medida que o álccol vai lhe dando outras visões, já que Marluce trouxe 3 caixas de cervejas e vários litros de bebidas.
    Nancy aproveita e dança muito com as garotas, o piloteiro da lancha fica a certa distância, recomendação de Marluce que leva alimentos e bebidas, tipo, refri para ele, devido ao fato dele ser o responsável para leva-las íntegras de volta.
   Em determinado momento, Marcos se vê ali rodeado por 3 mulheres que o atiçam e dançam com ele, Nancy aproveita e segue para o banheiro, após urinar, sai por outra porta, segue para uma pequena faixa de areia e pedras, destas ela pega um pequeno saco com algo, olha para os lados e segue para o depósito próximo a estufa.
   Deste, pela vidraça ela tira do plástico uma máquina filmadora, tira várias fotos dali e faz um mini filme, depois segue para as pedras onde deixa o saquinho em um outro lugar.
   No retorno para a casa, já próximo a varanda.
   - O que aconteceu amor?
   - Nada, acho que fiquei meio enjoada, só isso.
   - Mais você esta bem agora?
   - Sim, já estou melhorando.
   Eles retornam para a festa, onde as mulheres já estão de biquinis.
   - Nossa, realmente suas afilhadas sabem como alegrar um lugar.
   - Você não viu nada.
   Já esta escurecendo quando Marcos entra na casa, Nancy vê que uma das mulheres o segue, a faz pegar uma outra dose e vira de uma vez, ao longe Marluce observa.
   - E então querida, me desculpe ser direta, mais você é feliz aqui?
   - De todos os lugares que já fiquei, aqui para mim é um paraíso.
- Se pensa assim.
- Por que diz isso?
- E, ele te trata bem?
- Marcos, não conheço homem melhor.
- Deus conserve.
- O que foi Marluce, pode dizer, sabe de algo?
- Eu, jamais, o que sei, sabe, minha velha mãe já dizia, pior que ser tola é confiar cegamente em um homem.
- Acha que devo desconfiar dele?
- Não, nunca te disse isso.
- Olhe Marluce, sei que a vida nos fez em certo descrentes do sexo oposto, mais é uma exceção.
- Que assim seja.

        Nancy vai á cozinha e pega mais gelo para as bebidas das mulheres que estão a festejar, quando vai retornar para lá, ouve alguns risos abafados vindo do quarto de hóspedes.
   Em passos curtos ela segue para o mesmo, a porta entreaberta, Marcos só de sunga com a mulher em lingerie se beijam e fumam um baseado.
Ela sai dali e na festa coloca o gelo na mesa, Marluce percebe que Nancy esta um pouco agitada.
- Acho que andou vendo coisas.
- Sim, coisas que não nos diz respeito.
- E o que é respeito para você?
- Já te disse e repito, amo Marcos.
- Todas amamos algo, alguém, é da natureza não tem como fugir, agora o que cabe aqui é até quando?
- Eu decido até quando.
- Olha, já vi muitas dizendo isso.
- Eu também.
- Sabia, senti o cheiro, o meu faro ainda esta muito bom.
- O meu também.
- Um brinde.
- Por que não. Após o brinde, Nancy bebe com Marluce e as outras até perder o controle e num ato impensado ela lança um litro vazio de wisky na parede da casa.
- O que aconteceu, o que houve?
Marcos surge ali de calça sem camisa, Nancy ali em pé tendo apoio á mesa.
- Finalmente o senhor dá o ar da graça para a gente.
- Do que esta falando?
- Onde você estava e com quem?
- No quarto, sozinho.
- Mentira, seu mentiroso de uma figa, eu vi você com uma delas, eu vi. Vocífera Nancy ali.
- Para quê tudo isso, vai me diz?
- Você é que tem de dizer, você nos deve explicações não é minha gente, todo mundo aqui quer saber quem é da vez, quem a felizarda que te teve naquele quarto de hóspedes?
- Você esta bebada.
- O que é vai querer me controlar agora?
- Depois a gente fala sobre isso, depois.
- Depois um cacete, vai, diz quem estava com você, foi boa sua fodinha?
Marcos dá um tapa nela, fazendo ela perder o controle e cair, alguns restos de bebidas caem em cima dela.
- Nossa, que homem forte, canalha, covarde e forte.
- Cale a boca.
- Vá se fuder., seu pau no........
- O que quer com isso, Nancy você está louca, é isso.
- Eu não sou Nancy, eu tenho nome.
- Amor, por favor.
- O que você acha que sabe de amor, bater, espancar, agredir, ludibriar, é isso, é isso?
- Por favor, fique quieta.
- Olha gente, tá vendo, este lindo homem, sabe, ele estava no quarto de hóspede com uma colega de vocês, sabe fazendo   aquilo e puxando um.
- Não vai se calar. Marcos levanta a mão para agredi-la novamente, Marluce entra na frente.
- Ela esta bêbada, qualquer um percebe isso, agora me deixe cuidar dela.
- Vá.   A mulher levanta Nancy que chora, as das seguem para o banheiro, Marcos liga o som e ordena que a festa continue, as mulheres mesmo em quase pânico daquilo, tentam manter o clima festivo.
   O piloteiro segue até as pedras e recolhe o saco plástico que antes Nancy deixara.
- Tomara que esteja tudo aqui.
- Falando sozinho Luis.
- O que foi, agora vai me seguir?
- Eu hein, só vim te procurar para lhe dizer que o clima lá tá indo pro saco.
- O que houve?
- Sei lá, a dona da casa brigou com o marido, ele deu uns cola nela.
- Ela esta bem?
- Acho que sim, Marluce levou ela para dentro.
- Então tá.
- O que foi Luis, você por acaso conhece a dona daqui?
- Eu não, não, só não acho certo homem agredir mulher.
- Nem eu, mais sabe, sei lá, cada um com seus problemas.
                                              ‎15/‎08/‎2019......



                                Nancy lava o rosto, tendo o apoio de Marluce.
   - É colega, a vida ás vezes nos mostra o que a gente insiste em não ver.
- Eu não posso.
- O que você não pode?
- Não posso deixar essa ilha, eu não posso.
- Te entendo, também já fiquei nessa situação e não foi só uma vez, mais olha, eu posso te abrigar em minha casa, vem comigo.
- Não é isso, Marluce, eu não posso e nem quero ir.
   - Ai fica dificil, este homem já lhe deu uma pequena amostra do quem vem por ai.
   - Como assim Marluce, o que você quer dizer com isso?
   - Nada, nada, loucura minha, coisa da idade, é isso, mais vai deixa de ser teimosa, vem comigo.
   - Não, eu vou ficar, obrigado.
   - Tem certeza?
   - Sim, eu tenho. Marluce recebe nancy ali que a abraça e lágrimas vem dos olhos de ambos.
   - Olha, ás vezes, a gente pensa que é obrigado a aceitar tudo que a vida nos impõe, mais sabe, sempre há outros caminhos, sempre.
   - Muito obrigado por vir e ficar aqui comigo.
   - Mulher, somos mulheres, temos por obrigação de nos cuidar, uma das outras.
   - Eu sei, sabe, você é divina.
   - Não, sou não, sou uma velha qualquer que a vida fez e desfez até que um dia ela se cansou e me deixou viver.
   - Seu coração é enorme.
   - Igual ao seu, eu não sei o segredo que te faz querer ficar mais olhe, é sério, tem aqui uma amiga.
   - Obrigado.   Nancy beija a face de Marluce que faz um afago nos cabelos desta.
   - Já na varanda, Nancy vê ali sentado Marcos que ao ve-la vai até a mulher.
   - Me perdoe.
   - Tudo bem, também fui culpada.
   - Não, não, não foi, eu é que sou um bruto inconsequente.
   - Tá certo, vamos voltar ao festejo?
   - Você esta melhor?
   - Sim, já estou.
   Marluce vem até eles.
   - Conserve essa mulher Marcos, outra igual a ela você não conseguirá.
   - Eu sei, como sei, me desculpe Marluce se fui rude.
   - Mais olha só, o rei da ilha pede desculpas, essa não, agora sim a mudança total.
   - Estou desculpado?
   - Nem me lembro mais. Marcos traz Marluce para si e a abraça, ela aproveita e lhe diz ao ouvido.
   - Cuide bem dela, é um tesouro que tens em mãos, ela é sofrida mais não é tola, como as outras, isso ela não é.
   A mulher sai dali deixando os a beberem um refri de caja manga, uma das moças vem a eles.
   - Tem mais cerveja?
   - Tá na cozinha.
   - Vou lá.
   Nancy olha para ele que a traz para um beijo, da cozinha a mulher pega as cervejas e olha na janela, Marluce indo em direção a lancha.
   - Deixe tudo pronto, acho que logo partiremos.
   - Sim senhora.
   - Não beba demasiado, você tem vidas para levar.
   - Eu sei dona Marluce.
   - O que foi Luis, te conheço muito bem, não vem com essa de dona para cima de mim.
   - Tá certo, Marluce. Risos.
   - E olhe, tome muito cuidado com seus negócios e a dona dessa ilha.
   - Negócios, que negócios?
   - Não foi sendo boba que cheguei até aqui, afinal também fiz isso ou ainda faço para me manter na vida, só tome cuidado, muito mesmo.
   - Não estou entendo Marluce.
   - Nem eu quero entender, só ouça, seja o que for, tome cautela, Marcos é imprevizível e muito ruim quando quer.
   - Eu hein.
   - Bem, foi avisado, deixe-me retornar a festa.
   - O clima melhorou?
   - Nunca esteve melhor.   Marluce sai deixando Luis a mexer em sua caixa de ferramentas onde ele escondeu o saco plástico.
                                                  1608019.........




                                   Marluce se despede do casal ainda com os primeiros raios de sol por vir, as moças também sobem na lancha em clima de pós festas.
   - Obrigado Marluce, meninas, vocês são demais.
   - Tchau gente.
   - Tchau.
   Marluce abraça Marcos, agora ali junto de Nancy em um abraço que traz lembranças de seu tempo em mocidade.
   - Por favor menina, se cuide, tome juizo, por favor, não se esqueça, minha casa esta de portas abertas para ti.
   - Obrigado Marluce.
   - Tchau.
   - Tchau.
   Luis saúda de longe ao casal, Marcos corresponde com um aceno e logo ouvem o ruído do motor da lancha.
   Já ao longe, Nancy ainda acena, Marcos enlaça a mulher na cintura.
   - O que foi amor?
   - Tô querendo você.
   - Sabe, acho que é isso que eu mais gosto de ti.
   - Então vamos logo.
   - Aqui?
   - Por que não. O beijo é o inicio de roupas ao chão, logo ali na grama embaixo de uma árvore o sexo acontece e Sofia sai do quarto em uma camisola branca com detalhes em prata na lateral, na cozinha ela tira do refrigerador uma caixa de suco e serve um copo para si.
   - O que foi amor, tanta sede.
   - Bom dia.
   - Bom.   Francisco beija ela e recebe um morango na boca.
   - O que pretende fazer?
   - Acho que devo fazer uma visita a ilha.
   - Como assim, veio de lá, nesses dias.
   - Não sei, mas acho que meu irmão entrou em uma cilada.
   - Que tipo de cilada?
   - Nada não.
   - Vai logo diz ai.
   - Você conheceu essa nova Nancy?
   - Mais ou menos, na realidade, em uma varredura o que me deixou um tanto surpreso é o fato dela ser igual as outras, só que não consegui saber muito do passado dela.
   - Nem eu.
   - Acha que ela foi plantada ali?
   - Não, mais não podemos descartar.
   - Sabe que mexer com ela é arrumar um grande problema com seu irmão.
   - Deixa que com ela eu resolvo.
   - Pois é, isso eu sei.
   - Vá, trate de cuidar dos negócios.
   - Não precisa dar comando a galo antigo.
   - Vou resolver alguns também.
                                                                                                  18082019.........




                                        Nancy termina de lavar a louça, na estufa Marcos cuida de seu plantio, ela sai da cozinha e segue para o quarto, da primeira gaveta da cômoda ela pega um molho de chaves, segue pelo corredor e abre a porta de um quarto, neste ela faz a troca de roupa de cama.
   - Este quarto é mais arejado que o outro.
   Terminado ali ela abre a cortina do quarto e ao mexer na vidraça cai um envelope que estava preso nesta, na parte de cima.
   - O que é isso?
   Nancy limpa as mãos na roupa e pega o envelope, sopra este devido ao grande acúmulo de pó, abre e tira uma chave de dentro.
   - De onde é esta chave?
   Ela sai dali e segue para a varanda, ali sentada ela fica a admirar á chave.
   - Oi amor.
   - Oi Marcos.   Ele vê na mão a chave, avança e lhe toma.
   - O que está fazendo com isso, me diz, de onde a pegou, vai fale logo?
   - Calma, eu a encontrei, nem sei o que ela abre e...........
   Marcos com a chave em mãos se descontrola, em gritos, dispara e num surto dá um tapa nela que cai ao chão.
   - Para Marcos.
   - O que foi, vai querer me prejudicar agora.
   Sem qualquer controle sobre si, ele manda mais tapas na mulher que tenta defender-se como pode.
   Já se passa dos 3 minutos, quando Nancy consegue rolar para longe dele.
   - Eu não vou para a cadeia, não vou.
   Ela ouve aquilo tentando levantar-se mais não consegue, o máximo que faz é sentar encostada á parede, só então Marcos vai se estabelecendo, tomando ciência do fato ali, ele inicia um choro que mais parece um bicho selvagem grunhindo.
   - Me perdoe, por favor Nancy, me perdoe, eu te amo, te amo.
   Ele vai até ela e ajuda a levantar, Nancy chora muito, os hematomas vão tomando forma na face e em outras partes de seu corpo.
   - Meu Deus, o que eu fiz com você, sou um monstro, me perdoe, me perdoe.
                                                    20082019.......








Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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