Por força de magia, a caverna recebe um toque de conforto e Duquel ali em um sofá de madeira com assento em veludo vermelho.
- Olá Esmeralda.
- O que foi agora?
- Só estou um tanto preocupada contigo.
- Pelo quê?
- Por você, acho que esta dividida em algo.
- O que eu tinha de provar, já fora há tempos.
- Sim. Duquel se aproxima da feitiçeira lhe passando a mão na cabeça dessa.
- Acho que tenho lhe desdenhado, me desculpe amiga.
- Pare com isso, você nunca fora assim.
- É verdade, sabe, eu estou desesperada com tudo que esta me acontecendo. Esmeralda olha para Duquel que tenta çhe passar uma amabilidade, porém a bruxa não se rende ao contato da outra.
- Fique tranquila, tudo vai dar certo.
Um soldado chega ali, Duquel a olha fixo.
- Conseguiu?
- Sim ministra. O soldado entrega para ela um papel e sai, Duquel lê o recado ali, logo abre um enigmático sorriso, Esmeralda olha para o soldado e logo para Duquel.
- Acho que esta na hora de mostrar algo novo aos meus ex amigos.
- O que você esta escondendo?
- Vou lhe dizer, melhor, você saberá junto dos outros.
- Que seja, faça o que quiser.
- Tá bom, olhe, vou te contar.
Lúcia recebe um bilhete em seu quarto, trazido por uma serviçal, logo ela sai dali para o quarto de Reginaldo.
- O que foi Lúcia?
- Por favor leia isso. Ele pega o papel olhando para a prima que demonstra uma certa tensão.
- Não pode ser.
- Mais vai, acredite.
- Quem trouxe isso?
- Uma serviçal, o fato é que, nossa fonte esta firme no propósito.
- Até quando?
- Não é hora para isso rei, o que fará?
- Vamos tomar providências.
- Certo.
Silas termina de escrever seu diário quando um leve bater a porta.
- Entre. Lúcia entra ali e passa parte do ocorrido para o garoto.
- Vocês já sabem o que fazer?
- Mais ou menos, precisamos de sua ajuda.
- Claro, vou com vocês.
- Obrigado. Ele guarda seu diário debaixo do travesseiro antes de seguir com Lúcia, fechando a porta de seu quarto, logo, uma mão em luvas de rendas pretas recolhe o diário de onde fora colocado.
27052019.............
Reginaldo reforça a guarda no castelo, enquanto 2 grupos de 6 e 8 soldados estão á procura da fugitiva Duquel.
Na caverna, Duquel recebe algumas caixas de madeira com pequenos móveis, perfumes, roupas, produtos de higiene.
- Como conseguiu tudo isso?
- Acha que nunca pensei que um dia poderia ser presa?
- Tinha um depósito secreto?
- Sou esperta, nunca se esqueça.
- Jamais, ao contrário disso, sei bem do que é capaz.
Duquel pega uma faca e uma laranja.
- Bom, muito bom saber disso Esmeralda. Diz Duquel afiando a faca próximo a feitiçeira.
Esmeralda ainda fica um tempo perto de Duquel, logo saindo para um escritório onde escreve um bilhete e sai, ao longe do lugar ela procura por uma ave em algum ninho, por meio de magia ela faz um breve rito e a ave segue para o castelo com o bilhete preso.
- Então é isso, sabia que havia algo. Duquel observa ao longe a feitiçeira ali.
Lúcia termina o preparo de mais 3 barreiras mágicas, Silas entra no quarto.
- E então?
- Tudo pronto.
- Vai funcionar.
- Com certeza, sim.
Ao abrir um vidro que contém um certo pó verde, Silas inala este e cai, Lúcia vem ao seu encontro, apoia a cabeça do garoto, Silas entra em transe.
- Silas.
- Se prepare, parte do que planejou já fora descoberto.
- Como assim?
- Você receberá um bilhete, porém o inimigo já sabe do envio.
- O quê?
- Mantenha calma, estamos contigo. Silas desmaia, Lúcia o deita apoiando a cabeça do garoto num travesseiro, vai até seu baú e logo traz um minúsculo vidro com liquido laranja, aproxima o liquido ao nariz do garoto.
- O que houve?
- Silas, você foi usado por antigos espiritos.
- Eu, pare com isso.
- O melhor é que nos abriu os olhos.
- O que foi?
- Vou te contar.
29052019...............
14
TODOS TEMOS NOSSAS CAVERNAS PARTICULARES ONDE INFLAMOS NOSSO EGO, APESAR DE QUE NUNCA PRONUNCIAREMOS A FAVOR DESTE.
Esmeralda entra na sala de Duquel na caverna, ao passar pela cortina vê um vulto de algém adentrar em outro ambiente.
- Estou atrapalhando?
- Por que Esmeralda, olhe, você esta ficando um tanto sistemática.
- Eu?
- Vamos, já traçei quase tudo para nossa investida no castelo.
- Já sabe que foram reforçados a guarda?
- Sim, mais acho isso tudo de uma certa bobeira.
- O que quer dizer?
- Oras Esme, lógico que vamos ganhar afinal temos uma á outra.
- Sim.
- Ou por acaso pensa em fugir?
- Sabes que não sou disso.
- O que foi Esme, só estou brincando.
- Você nunca foi de brincadeira.
- Posso querer mudar um pouco.
- Você nunca muda. A ministra se aproxima da bruxa.
- Tem razão, jamais, não gosto e nem aceito mudanças, principalmente as bruxas.
Esmeralda ouve aquilo e desperta em si uma certa aflição.
Lúcia veste um lindo vestido laranja com detalhes em renda pretos e vermelho.
- Nossa, que veste diferente.
- Que bom, gostou?
Silas senta numa banqueta, Lúcia vem a ele.
- Esta sentindo com o quê?
- Olhe eu poderia dizer que com nada, mais sim.
- Diga.
- Lúcia tem algo que vocês estão ainda sem me contar.
- Tem.
- O quê?
- Olhe Silas, sei que se o que for ou melhor o que sei aconteça, não pposso, me desculpe, não posso te contar.
- Queria poder dizer, entendo.
- Reginaldo e eu chegamos a essa conclusão mesmo sabendo que poderíamos perder sua confiança.
- É tão sério assim?
- Sim.
Silas ali sozinho ao lado da fonte no jardim, uma serviçal vem a ele.
- Senhor.
- O que foi?
Ela entrega para ele um bilhete e o garoto abre um sorriso ao ler, corre para o quarto de Lúcia.
- Sério?
- Sim.
- Que bom. Reginaldo entra ali.
- Adivinha quem virá nos visitar?
- Não faço idéia.
- As primas de Silas.
- Nossa, que bom. Silas percebe que o rei nem se deu o esforço de parecer contente com o dito ali.
- O que houve?
- Não percebem, estamos as portas de uma guerra.
- Por isso mesmo, fico feliz, vocês não sabem, melhor, sei que não sabem.
- O quê?
- Minhas primas são exímias guerreiras.
- Verdade?
- Sim. Só então Reginaldo ensaia um singelo riso.
Duquel entra na cidade antiga do reino Azul, devido aos ultimos acontecimentos, a segurança fora bem enfraquecida ali.
- Se espalhem, logo.
Nove mercenários entram se dividindo pelas passagens, ela e Esmeralda entram por uma trilha, logo se veem frente ao castelo ao entrarem já dão de cara a grandes artefatos em prata, as salas demonstram que já foram há algum tempo vitimas de saqueadores, porém, ainda muitas coisas, artesanatos, louças, algumas jóias, tudo é juntado pelos seus subordinados, Duquel vai pelo corredor principal até parar frente 3 portas ao abrir a primeira, se depara com um fosso na segunda, uma cela de tortura, na terceira algumas serpentes que ela as retira com auxílio de magia da feitiçeira, ela procura por alguma engrenagem até encontrar um tijolo solto, ao retira-lo uma passagem secreta se anuncia ao abrir de um canto da parede, somente passando 1 pessoa por vez, por ordem de Duquel, um dos mercenários entra e recebe de boas vindas 15 flechas em seu corpo, depois disso elas entram.
Ali dentro, muito ouro, jóias, porém o que chama a atenção de Duquel, uma mobília em puro aço, portas e gavetas com puxadores em diamantes de tamanho coonsiderável.
- O que pode guardar nesse móvel?
- Vamos verificar. A ministra tenta abrir as portas e gavetas e nada, Esmeralda realiza algum ritos até descobrir qual é o certo para liberar um certo cadeado de mago instalado ali.
- Feito. A ministra abre a porta e dentro vários documentos da mina de ferro e nas gavetas vários mapas de antigas minas de ouro, prata e em um especial de diamantes.
- Não creio, então era ou melhor, é verdade?
- A história ás vezes é feita, escrita de fatos sérios.
- Vamos, quero explora-las.
- Sim. Ao se aproximar da entrada da cidade ouvem algum barulho, elas se escondem, logo entram ali cerca de 20 soldados pelo general.
- Agora essa, esse velho esta com eles.
- Vamos ter calma.
02062019.....................
Duquel ali frente ao general ouve uma espécie de intimato para que se rende indo tranquilamente com eles.
- Eu poderia muito bem lhe dar fim aqui, neste local, velho medíocre, intrometido.
- O que diz, sua insolente vou lhe mostrar....... Nisso Esmeralda realiza um fato mágico fazendo o general perder a voz, Duquel ordena com aceno a vinda de 20 soldados do mundo negro.
Esmeralda não vê aquilo de forma tão amigável, logo todo o lugar se torna uma praça de guerra, de um lado oficiais do castelo, do outro os soldados mercenários de Duquel.
O general ali tendo seu corpo preso que por amarras mágicas, sem voz, nada pode fazer para que oriente a seus subordinados a melhor forma de ataque e defesa.
- Ainda se sente confiante, velho?
Duquel olha para o homem ali, o desafiando, mexe no corpo dele que por vez deixa escapar algumas lágrimas de seus olhos.
- O que foi velho, esta sentindo o que é ser baixo, menor, é isso que você é e sempre será para mim, nojento estúpido.
Esmeralda vem ali.
- Vamos, já fez o bastante aqui.
- Acho que não, melhor tenho certeza que não.
- O que quer dizer?
- Acho que isso. Duquel enterra sem qualquer piedade, 2 adágas no corpo do homem, 1 no peito e outra 5 dedos abaixo dessa.
- Esta louca, olha só o que fez, ja esta passando dos limites.
- Me defendi, só isso, me defendi.
- Não Duquel, você o matou assim de forma a mais desumana possível.
- Sabe que ainda não. Após ouvir aquilo, a ex ministra retira uma das adágas do corpo do homem e o degola ali.
O general cai ao chão formando ao redor deste uma poça de sangue.
- Vamos. Em fato mágico elas desaparecem.
Lúcia sai da sala indo para a cozinha quando recebe uma mensagem por telepatia, ela desmaia quando retorna esta sendo amparada por Silas.
- Silas.
- Fique tranquila, esta bem?
- Aquela mulher, aquela louca.....Bruxa.
- Quem, de quem esta falando?
- Dela Silas, de Duquel matou alguém.
- Como?
- Estou lhe dizendo, recebi uma espécie de mensagem.
- De quem, como?
- Já te disse, espirítos antigos.
04062019.........................
- Como assim Lúcia?
- Silas, Duquel matou alguém.
- Como?
- Não sei ao certo, mais sinto uma nuvem negra.
Reginaldo ali ouve a tudo, logo um barulho toma conta do corredor, alguns soldados vem a eles.
- O que houve?
- Sua majestade.
Logo eles se interam sobre a tragédia que acometeu ao general.
O corpo do general ali sendo preparado pelas serviçais, os auxiliares do templo chegam ali, vários ritos são praticados, o aroma dos incensos tomam conta do quarto dos espiritos, Lúcia termina a cerimônia realizando um rito que faz o corpo do general levitar e retornar á mesa.
- Esta pronto?
- Sim.
Depois do enterro do general, o rei acompanhou outros enterros dos oficiais que tiveram a vida ceifadas na batalha contra os mercenários de Duquel.
Na caverna, Duquel anda de um lado a outro sendo observada pelas 2 fileiras de mercenários.
- Duquel.
- Onde estava Esmeralda?
- Fui fazer algumas coisas......
- Não quero que saia de perto, afinal você não tem para onde ir ou tem?
- Não.
- Muito bem, era o que eu sabia ou posso me enganar, talvez?
- Não, você esta certa.
Duquel circunda a feitiçeira até chegar a uma mesa de onde pega um chicote.
- Sabe o que mais odeio nessa vida, ser passada para trás.
- Sim eu sempre soube.
- Que bom amiga, que bom.
Em um só golpe ela chicoteia 3 oficiais do castelo que estão de joelhos e amordaçados.
No castelo, Reginaldo e os outros se interam de todo ocorrido com melhores detalhes nas ruínas do reino Azul, sendo ali também relatado as percas e os 3 soldados que foram feitos reféns por Duquel.
- Aquela diabólica.
- O que faremos?
- Vamos lutar, agora temos ainda mais motivos.
- Temos de mata-la.
- Silas recebe um bilhete de um serviçal e conta aos outros.
- Elas chegaram.
- Quem?
- Minhas primas.
Diante ao trono, as primas reverenciam a Reginaldo ali, sendo que Monique segura a mão de Silas.
Láis e Káfia recebem abraços efusivos de Lúcia e Silas.
- Como foi a viagem, nos desculpe por te-las feito vir pelas galerias?
- Nada, foi ótimo, ficamos encantadas com a grandeza e arquitetura abaixo do solo.
- Obrigada.
Logo elas se interam do estado critico instalado ali.
- Podem contar com a gente, nosso primo já havia nos adiantado algo.
Láis retira da bolsa alguns papéis.
- Temos aqui um bom plano de defesa.
- Que bom, pois saiba, lutei com meu cerébro por um grande tempo, não vi soluções tão lógicas.
- Olha só temos que.....
Ela explica empormenores para eles, Reginaldo se admira com a posição séria e inteligente da garota ali a sua frente.
- E então?
- Tudo certo, faremos isso. Eles fazem uma cumprimento em aluzão a possível vitória que almejam alcançar.
Duquel acompanha os preparos dos mercenários e alguns cativos que trouxeram de enfrentos, flechas são banhadas em venenos de serpentes e de alguns anfíbios.
Esmeralda assiste ao longe o vai e vem de Duquel que traz aos olhos um brilho diferente e nocivo, o brilho da morte.
Monique entra junto de Silas e Lúcia nas ruínas do reino Azul, logo veem alguns guardas que a ex ministra deixara para cuidar, eles são facilmente imobilizados por elas e já dentro do palácio percebem que muito do que haviam já fora saqueado.
- Maldita.
- É, sua ministra foi, é bem rápida.
- Ex ministra.
- Agora temos de fazer o que combinamos.
- Estou pronta.
Elas realizam alguns ritos, Lúcia toma frente e realiza rezas e joga alguns riscos pelo ar, Monique traça runas no chão e Lúcia finaliza com magia dos elfos, um tanto proibida mais ela obtivera o conhecimento por meio de Margot que a passou há tempos atrás.
Francisco recebe do rei o titulo de segundo general do exército, ele vibra de forma acatada com aquilo, Silas o abraça e Láis e Káfia também.
- Muito obrigado.
- Você merece Francisco, Lúcia gosta muito do senhor.
- Obrigado, eu também a respeito muito.
Saindo dali, ele já dá ordens aos oficiais, Luís se junta á eles já com a comanda do rei de terceiro oficial sob ordens de Francisco.
Silas acompanha tudo de forma a não interferir, porém, sempre consultado já que Lúcia dissera a Francisco que o futuro rei possui um intelecto bem superior.
Laís e Káfia preparam as defesas na muralha, Silas e Reginaldo reforçam toda a parte de galerias e túneis secretos.
Vários arquivos são postos em pontos estratégicos sendo trocados a cada 3 horas por outros, na cozinha alguns caldeirões são cheios de gorduras e óleos usados que são levados a fogueiras para esquetarem, pilhas de madeiras e lenhas são encharcadas destes óleos, já prontos para serem incendiados quando necessários.
Duquel ordena uma nova leva de cativos com mercenários para as ruínas porém eles logo retornam de mãos vazias e ainda com perdas de alguns, já que a defesa mágica no local é de extrema potência e alguns deles foram vitimados pelas armadilhas contidas ali.
Aos gritos Duquel inicia um quebra tudo ali, jarros, taças, cadeiras e outros objetos sendo arremessados e destruidos nas paredes do lugar.
- Não se esqueça, eu já havia dito que........
- Cale-se, não continue, não quero saber de nada, somente vingança.
- Vingança?
- Agora, preparem tudo, ainda hoje vou invadir aquele pardiero que eles chamam de castelo.
- Tudo bem. Esmeralda sai dali num vestido longo prata com fendas generosas e franjas no decote para lá de provocantes.
Lúcia planeja e põe em prática novas runas e ritos secretos milenares.
Káfia e Silas também planejam novas estratégias para a defesa, Laís e Monique auxiliam o rei junto do exército.
Já próximo a meia noite um corvo pousa na janela do quarto de Lúcia, ela pega o bilhete que ele trás aos pés.
- Não pode ser. Ela sai apressadamente do quarto indo para onde estão os outros.
- Gente, gente. Logo todos ali no salão vermelho ouve o que ela diz, a noticia é que Duquel virá com tudo a qualquer momento.
Já na frente da caverna, os mercenários terminam de carregar os explosivos na carroça, há mais de 8 fileiras de assassinos contratados pela ex ministra, foram pagos em metade de ouro que ela conseguira saquear das ruínas, sendo que receberão o restante assim que após eliminem o nimigo e entrem nas ruínas para terminarem o saqueamento.
10062019.......................
15
E SE FOSSEMOS NOSSOS PRÓPRIOS DEUSES, QUEM SERIA EU PARA VOCÊ?
Reginaldo ouve aquilo de Lúcia e sente uma leve brisa a rodea-lo, Silas chega ali com as primas, Lúcia aproveita a vinda de Káfia e saem dali, deixando-os.
- Temos ainda muito por fazer.
Elas entram no quarto de Lúcia que o tranrastam a cama da princesa, no piso uma portinhola que Lúcia abre derramando uma gota de sua lágrima na fechadura, as duas atravessam após abri-la por um portal, no outro lado uma floresta com várias espécies de insetos e animais, a flora é tão rica e diversificada com alguns exemplares jamais visto em outro mundo.
- Lúcia, mais este lugar é lindo.
- Sim, é a floresta de Libeto.
- A floresta perdida?
- Sim.
- Mais...........
- Esta sob meus cuidados há uns anos, esteve com a minha mãe por 30 anos e minha vó foi sua zeladora por 200 anos.
- Duzentos anos?
- Sim.
- Minha nossa.
- Agora vamos, temos que recolher algumas ervas e extratos de animais.
- Sim.
Elas iniciam a colheita e Káfia realiza alguns ritos já que fora iniciada por uma maga, Camille de Esteves,, uma província ao norte, próximo as encostas gélidas.
Francisco e Luís ali frente a 15 fileiras de soldados, os arqueiros são colocados as escondidas em pontos estratégicos.
- Ainda sinto que falta algo.
- Não temos muito tempo.
Silas vem a eles.
- Que bom que veio, o que acha de nosso estratagema?
- Perfeito, fiquem tranquilos vai dar tudo certo. O garoto sorri para eles, tendo á mesa o cronograma da guerra.
Reginaldo chega com Láis e Monique, a cavalaria sai rumo a floresta para manter distância conforme o combinado.
Laís e Monique preparam as tochas que serão queimadas e orientam as mulheres que prestam serviços no castelo para que fiquem próximas as rotas de fuga.
Lúcia e Káfia retornam ao quarto, Lúcia segue com ela para a cozinha onde iniciam o rápido cozimento de ervas.
Logo ouvem estampidos de fogos e elas saem á janela, veem ao alto os fogos de artificios anunciando, Duquel esta a caminho para o confronto.
12062019...................
Duquel avança pela estrada de Forst, na floresta, vários soldados estão ás escondidas, a feitiçeira cavalga junto dela, em preparos de poções e alguns ritos elas vão ganhando espaço e obtendo uma significativa vitória.
- Já sabes, fique comigo até o fim, Esmeralda.
- Assim estou, mesmo sabendo o final disso tudo.
- Sei que sabes ou achas assim, mais acredite tenho meus trufos.
- Como qual, trazer algo ou alguém do mundo dos mortos?
- Que bom que me poupastes.
- Não consigo ver isto como vitória.
- Tudo bem, a seu tempo.
As muralhas estão em guardas triplicadas, Láis e Káfia estão junto de Lúcia, ambas em posse de arco e flechas.
Monique auxilia ao rei junto de Silas ao exército.
- Estamos prontos.
- Vamos ganhar.
- Não podemos entregar tudo para aquela louca.
Nas ruínas do reino Azul, uma carroça pára frente a entrada do castelo.
Desce dessa, Margot em um longo vestido azul acetinado, tendo por companhia 3 anões, eles rapidamente entram no lugar, logo tomado por magia tem seus espaços iluminados enquanto caminham corredores adentro.
Frente a uma grande porta de madeira, ela abre esta com magia e retira do seu vestido uma adága, ela fura seu dedo e derruba algumas gotas de seu sangue numa espécie de altar.
- O que queres? Ali frente a ela surge 4 grandes guerreiros.
- Suas honras.
- Para quê?
- Para que lutem contra o inimigo.
- E o que ganhamos?
- O meu respeito e isso. Margot mostra algo para aqueles espiritos e sente um forte tremor nos pés.
24062019............
A guerra já se tornara real, Káfia e Monique usam toda a suas técnicas com arco e flechas contra os mercenários de Duquel, Laís com ajuda de Lúcia derruba óleo quente pelas muralhas, Lúcia realiza ritos e Silas joga algumas poções explosivas pelas janelas caindo em cima de alguns guerreiros.
Mais logo a situação se torna muito favorável a Duquel que mata impiedosamente diversos soldados, tendo como auxiliar Esmeralda que realiza grandes feitos em feitiçarias.
- Logo tomaremos o castelo.
- Sim, você esta conseguindo.
- Não te disse, eu nunca perco.
- Ainda é muito cedo para se vangloriar.
- O que foi Esmeralda, decidiu de lado estais?
- Do seu, claro, agora vamos? A ministra olha para a feitiçeira se afastar dominando a qualquer guerreiro que interpele seu caminho.
- Vamos ver até onde vais com essa farsa. Duquel apronta o seu cavalo e segue Esmeralda.
Na floresta, cada vez mais, integrantes do lado sombrio entram e inicia-se ali um dizimar de soldados aliados, muitos os que conseguem, fogem e outros passam para o lado inimigo, matando assim seus colegas de front.
Em pouco tempo o numero de soldados inimigos se iguala aos do castelo e depois se torna em maior.
O rei luta bravamente porém vê seu exército ser aniquilado pouco a pouco, já na floresta, uma névoa densa toma conta do lugar.
- O que esta acontecendo?
Um dos mercenários aos outros, logo ouve-se gritos abafados e sussurros entrecortados, quando a névoa começa a dissipar-se, um considerável numero de cadáveres, os mercenários foram lastimados ali.
Os espiritios guerreiros varrem o local, deixando corpos, sangues, menbros e órgãos espalhados.
Agora seguem rumo ao castelo, Duquel já tomara o mesmo e segue apressadamente para a sala do trono onde Silas, as primas e o rei estão.
Lúcia tenta por algumas bloquear a passagem com magia, mais é ineficaz diante o poder de Esmeralda.
29062019...................
Duquel ali diante ao rei, vários mercenários cometem seus crimes contra os soldados.
- Olá Reginaldo.
- Sou o rei, sabes muito bem que me deve respeito.
- Para quem, um fedelho que mau saiu dos cueiros.
- Me respeite sua insolente.
- Você nem sabe o que isso significa.
- Eu ordeno que deixe meu povo em paz.
- Que povo e que paz, não se esqueça, eu te fiz, eu te criei, eu te destruo.
- Não será tão fácil assim.
Ela olha para os lados, vários guerreiros sendo sucumbidos
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