Na trilha das árvores,
Na trilha da vida,
Segue em frente alguém que tenta curar as feridas,
Abertas pelo tempo,
Abertas pela vida.
Segue em frente cantando,
Olhando o passado,
Esquecendo o presente,
E tendo na mente coisas que a vida podia trazer.
Chegou onde queria,
Saiu de onde não devia ter entrado,
Estava tão fora de sintonia quanto essas linhas mal escritas,
Estava tão em branco e vazio, que conseguia olhar o passado dentro de si e esquecer o tempo.
Ele era o passado.
Ele é o tempo. Porque ele corre para ver e sentir cada segundo que passa por ele.
Sentou na pedra,
Segurou na árvore,
Parou para olhar o horizonte,
E descobriu que não havia onde nem como ser feliz.
Porque a felicidade não existe,
O que existe é um momento de graça onde tudo parece pleno
E a plenitude é reconhecer e aceitar a própria existência,
Quer era ele.
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