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Uma certa dialética das coisas mínimas
Alcir de Vasconcelos Alvarez Rodrigues

Resumo:
Muitos dizem Ah, no meu tempo... O meu tempo sempre é hoje!


Muitos dizem
                                               Ah, no meu tempo...
          O meu tempo sempre é hoje!
           Mas, no decorrer de 24 horas,
            torna-se ontem,
              e o amanhã se torna hoje,
               que vira ontem...
               Nada mais dialetizante
              porque mutante,
             tempo nunca-sempre-quase
             a esgotar-se, inesgotavelmente...
            Tempo-vento: o tudo-nada
a bater,
                                 a esbofetear suavemente a face do ilhéu
e desalinhar as madeixas
   da cabocla banhista,
    a lembrar que outrora
     acariciou a cara
      do autóctone-índio no moqueio,
     o corpo suadensangüentado
     do cabano na Batalha,
    a defender-se no Chapéu-Virado...
           Do veranista no convés
do Presidente Vargas...
                                       Nas janelas do Beiradão,
           nas Vans.
            Esse tempo-vento, tempo-ventre,
              a que porto-futuro
               guiará esse barco-ilha
               de desencanto-acalanto,
                           sempre ao mesmo tempo-vento?...







Biografia:
Desde que nasceu, vive em seu torrão natal, a ilha de Mosqueiro, lugar banhado por 23 praias de água doce com ondas, uma singularidade no mundo inteiro. Tem graduação em Letras-Língua Portuguesa (UFPA), Especialização em Língua Portuguesa e Análise Literária (UNAMA)e Mestrado em Letras-Estudos Literários (UFPA). Gosta de escrever Contos, crônicas de temática variada, principalmente ligadas à literatura. É artista plástico amador. Já publicou de modo artesanal os livros de poesia "Setembro em brasa" e Dimensons", além de ter participado da coletânea de poesia "Mosqueiro, pura poesia", organizada por Lairson Costa.
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