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Tempo que passa
2ª Reflexão
Paulo Roberto Cândido

Resumo:
Divagação do tempo que se passa aqui e suas nuanças de uma vida melhor.

A Chuva que cai; o tempo se vai; tudo se renova.
     Algum dia estarei deixando esta vida. Uma vida sofrida no melhor que consegui. Se acumulei tesouros os mesmos ficarão. Olho tudo em minha volta agora e tudo me parece sem sentido eu percebo que o que se faz é para atenuar ou iludir os nossos percalços. Sem um critério de conduta a etapa da vida ficará tão árdua e a ilusão de bem estar será tamanha que eu temo. Tenho temor de perder mais uma existência por isso preciso de Ajuda.
     Minha livre escolha leva-me a lugares mortos onde os prazeres mundanos emergem dos diversos tipos de seres. E tudo me parece sem sentido. Minha vontade de sorrir conquista-me, entretanto, há uma névoa em meu caminho que abstrai meu desejo, não obstante, meu ímpeto em querer. Vejo além de meros balançares estúpidos de palavras em que muitos buscam uma ilusão num corpo tinto de pecado que seduz nós outros. É o murmurar de um pseudo-sábio evidenciando aquilo que não nos faz fruto. É estar ao lado da sua desgraça. E tudo me parece sem sentido.
     Existe uma submissão auto-imposta que nos liga a um sistema. É um conjunto de situações que nos põe dentro de uma rotina até que nos faça seres de verdade, demanda tempo. Há desgaste, gerando impaciência; há frustração, gerando imprevidência; há ilusão, gerando a perdição. Tudo isto visto pela ótica daquele que divisa o ilusório. O bem querer da vida conjuga-se com a maneira como ela é encarada conforme as máximas da natureza. Alimentarmo-nos de uma sofreguidão eterna aumenta nosso tempo na terra mesmo que o tempo seja o mesmo. É a rotina que nos depura e nos faz merecedores. Em um só momento é impossível alcançar a plenitude que existe nos mundos exteriores, laudos mundos exteriores. Se há ilusão neste campo de prova em encontrar a felicidade algures é realidade.
     Nada acaba-se com o tempo ele é apenas o mensageiro dos meus atos na atual dimensão. O que fiz outrora migrou com a sutileza da minha alma, a massa não é nada é muito pesada não transpôs esse tempo.
     Assumi nesta vida o arquétipo de homem visando o amadurecimento das minhas reminiscências, é assim que tem que ser. Embotar minha vida de sentimento e ao mesmo tempo imantar de pensamentos inferiores haverá um conflito no aprendizado. É isso aí o tempo, com toda a paciência ele traz a mensagem e vai ajudando a moldar minha personalidade.
     O importante é estar vivo. Mas deveras tenha tomado algum argumento posto no passado para efetivar meu presente. Uma comparação inevitável no dia a dia é a presença do meu Eu comigo com o que fui ontem. Os passos que dou rumo ao futuro depende do meu proceder hoje. Dizer o motivo de tanta apreensão comigo ajuda vencer obstáculos inimagináveis. Ontem eu não sei. Ainda bem que... tenho feito muita coisa pelo mundo? Por todos? - simplesmente nada! É a verdade.
Enquanto melhora o tempo o tempo passa;
Enquanto melhora o tempo o tempo voa;
Enquanto melhora o tempo o tempo afrouxa;
Enquanto melhora o tempo o tempo enlouquece;
Enquanto melhora o tempo o tempo destoa;
Enquanto melhora o tempo o tempo diz: - faz, cresça
não se comova.
Tempo dos tempos é o nosso presente. Não se ausente que o progresso é veemente, esvair-se de si traz somente dores prementes que o futuro só sente. Em si só há solidão se se faz sufocar o sumo sagrado do ser e só se agasta o sufrágio da vida que não se pode pleitear.


Biografia:
Paulo, menino nascido em Goiânia, Goiás, desde pequeno destacou nas artes da escrita entre aqueles da sua turma. Quieto, tímido mas observador. Em tudo via tema para escrever algo(...)
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Publicações de número 1 até 4 de um total de 4.


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