Há na alma a dor e a angustia
Que espreitam o peito
Como a ave de rapina
Vigia sua presa por entre
As frestas dos galhos.
Oh tempo, tu que sois
Demiurgo do mundo
E agora é nosso aliado e algoz.
Na hora certa falará por nós
E, Quiçá na sua sentença
Defenda-nos e nos faça
Alma una.
29 de novembro de 2008, 23h04min.
Robério Pereira Barreto
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