O coração abraça a dor
Como se a protegesse
Com seu pulsar e calor.
Angustiado, a expiação
Toma conta da alma
E a cada pulsar do peito,
Uma afiada faca ferre a palma
Do meu ser miúdo...
Confuso como o sol que se perde
Entre a imensidão do céu
E a pequenez da terra em crepúsculo;
Sozinho, sofro na impotência,
Sou humano e choro!
28 de fevereiro de 2009, 23h02min.
Robério Pereira Barreto
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