A cada morte da noite
Nasce uma manhã
Que também pouco
Viverá entre a dúvida
Do amor e a dor do medo.
Nesse lapso de tempo
Vivemos entre o tempo
De ter medo e o desejo de amar
Como se ao final de cada hora
Tudo fosse terminar.
Emergente, a alma se lança
Ao mundo dos sonhos a recuperar
O tempo na gangorra: amor e medo...
29 de novembro de 2008, 21h37min
Robério Pereira Barreto
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