Tenho encantamento por belos textos. A palavra ilumina-me o espírito.
Em alguns de nossos momentos deixo o olhar passear à procura de episódios que possam desencadear o processo verbal.
Observo tudo e a todos, imagino situação especial. Vejo vocábulos que se arrumam e ficam interessantes em suas orações... Alinham-se as palavras fraternamente em estruturas frasais... Quanta fantasia...
Transformo o comum em fantásticas realidades... Não sou escritora, mas admiro os que possuem esse dom. Confesso certa inveja dos que de maneira única registram, em crônicas, os fatos a que eles assistem ou registram sentimentos vividos, suas subjetividades.
Tenho um amigo poeta que me envia alguns de seus textos para comentários. Sente prazer em ler como as suas emoções chegam a seus leitores. Escritor inteligente, personalidade afável e sorridente. Escreve lindas poesias, deixa-me, pois, tímida, no retorno de minhas humildes palavrinhas.
Essa cordialidade virtual foi-me apresentada por um concreto e correto amigo.
Intelectual amizade, na troca de e-mails. Vejo-o como admirador dessas técnicas “novidadeiras” da comunicação.Já me falou das filhas, da senhora mãe e também de seus carinhos.
Em “Eu sou mais eu” texto surpreendente, podemos observar muito da personalidade desse autor, enquanto faz considerações a conversas em salas de internet.
Não o conheço pessoalmente, mas sei que possui um sorriso solto e franco. As crônicas desse amigo é leitura prazerosa. Sua imaginação descansa em linhas subjetivas.Seus versos sinônimo do BELO
A telinha faz parte de seu profissionalismo, de seu lazer, de seus momentos de inquietação...
Entender os conceitos da internet, nas comunicações é indispensável para os compromissos, hoje.
Qualquer que seja o caminho, nas navegações tudo fica mais próximo, além de ser para os usuários uma aprendizagem constante, nas notícias de fatos que fazem a curiosidade do mundo.
Todos nós estamos sob o efeito dessa autoridade, que se torna cada vez mais imperiosa e tira o sono dos que ainda resistem as novidades.
A comunicação via internet é desespero para alguns, mas os que por ela vivem apaixonados é progresso, marca de futuro. Para os primeiros significa saudade de um tempo que não volta mais. Tempo das distâncias, das cartas, dos bilhetes, de todas as formas ingênuas de comunicação.
Que no futuro tal paixão seja instrumento de transformação das fraquezas em grandeza de espírito. Que saibam os usuários dessa máquina incrível cultivar as boas relações com refinamento e arte.
Navegar é um passa-tempo, em que a faculdade imaginativa se faz necessária e enfeita a objetiva realidade. Entretanto qualquer sala de amistosos bate-papos é inferior às relações das convivências vistas e tocadas, nos carinhosos abraços, nas lágrimas e sorrisos, que nos acompanham. Enriquecedor são os amigos desse universo, perto de nossos corações. São eles que fazem da internet, momentos de intensa satisfação na troca dos e-mails.
Conversas apenas virtuais sem definições amigas, sem honestidade, pura fantasia. É fuga da solidão dentro da própria solidão...
Quando essas conversas possibilitam maior cordialidade entre os verdadeiros afetos, aproximando-os nas ausências, a telinha é mágica e faz dos momentos comuns, tempo exclusivo, particular enriquecendo de alegrias a vida, tornando-a mais saudável.
Talvez, eu seja de uma geração que amigos além dos importantes predicados são as fraternas presenças... Virtuais, apenas, quando são amigos de nossos amigos. O poeta faz parte dessa exceção que há de existir sempre em comportamentos humanos.
Muitas palavrinhas para dizer no finalmente. Você é especial...!
O poeta é um psicólogo nas fraternas amizades.
Quem sabe, um dia, eu possa transformar em promessa verbal a beleza que existe no mundo. Talvez...
Num tempo distante, uma filha de onze anos entregava ao pai um fino caderninho. Olhava-o assustada, mas corajosa afirmara, naquela ocasião :“nunca serei professora de português, nunca escreverei uma linha”...
Naquele todo caderninho, com letrinhas cansadas ficara registrado para sempre “PERÍODO SE ESCREVE COM “O” E COM ACENTO”
Atavismo
Pedro Bueno Lobato
Não há nada de mim
em minha filha Bárbara
Exceto um certo jeito de sorrir
que eu conservo e o silêncio de antes
e depois, um silêncio só,
cheio de presságios
HM
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