Os Estados Unidos, quando eram formados pelas Treze Colônias, acreditavam no Destino Manifesto, no qual o país expandiria suas fronteiras ao Oeste, tornando-se grande. Séculos depois, tudo dá certo para Donald Trump, de modo que ele transformou um atentado em votos; ações de marketing, que podiam dar super errado, “pegaram bem”.
Após um tiro, Trump levantou gritando: “fight! fight!” (lutem! lutem!), ele transformou sua quase morte em capital eleitoral. Sua oposição e a imprensa surtaram porque tanto o ganho no número de eleitores quanto no imaginário dos americanos foram enormes.
Kamala Harris achou simpático dizer que já trabalhou no McDonald’s, afinal, muitos imigrantes se identificam com isso. Vendo que sua adversária na disputa pela Presidência dos Estados Unidos não tinha provas do emprego, Trump correu para fingir que servia “fast food”. Mesmo sendo apenas uma peça publicitária, a atitude pareceu bem simpática, afinal, vários imigrantes se identificam com isso.
Na reta final da campanha, o presidente Joe Biden deu um tiro de bazuca de misericórdia nas chances de Kamala. Numa fala desastrosa, Biden disse uma frase que foi interpretada como chamar o povo americano de lixo. Donald Trump aproveitou o finalzinho da campanha e chegou ao comício com caminhão de coleta de lixo e colete de coletor. Com essa atitude panfletária, deve ter coletado mais alguns votos.
A imprensa dos EUA e do Brasil tratou o tiro como possível armação e os “empregos” como farsas. É claro que são militantes e torcedores lamentando. Sendo assim, sinto em informar que a tentativa de assassinato foi real, e a dupla jornada é jogada de marketing eleitoral, portanto, legítima.
Um método muito arriscado de escolher um candidato é julgar com quem você tomaria uma cerveja num bar. Baseado nesse critério alcoólatra, eu acho que com a Kamala Harris seria bem mais divertido, porém, acho que minha orelha até arderia, pois ela tem todo o naipe de quem, na primeira oportunidade, falaria muito mal de qualquer um pelas costas.
Já Donald Trump, tem cara de quem critica na cara. Seu semblante de poucos amigos e voz de ranzinza não deixam dúvidas: me ofenderia até secar meus ossos e tornaria o ambiente insuportável até que eu me levantasse e fosse embora.
Conclusão: Trump poderia estar enganado, mas seria muito mais confiável.
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