Warning: Não levem a sério este texto. É pura teoria da conspiração, as vozes da minha cabeça ou um delírio pós-eleitoral. O mais provável é que sejam os três sintomas, como somatização da mistura de álcool e remédios.
Não demorou muito, está havendo um rearranjo partidário, bem como, o planejamento de futuras candidaturas e coligações. O manda-chuva do Centrão, Gilberto Kassab, mexeu seus pauzinhos: trouxe Jair Bolsonaro e seus milhões de seguidores/votos. Bolsonaro, inocentemente, foi. Ele foi atraído pelo inimigo para levar seus eleitores enquanto é anulado.
Ao mesmo tempo, o processo de cooptação do governador Tarcísio, o novo queridinho do Centrão, está em curso. O processo de “tucanização” do governador de São Paulo é a parte mais fácil: Lula, espertalhão, nunca foi hostil ao governador, apresentando-se até amigável quando dividiu algum palanque. Nas eleições paulistanas, ficou claro o acelerado estágio de “desbolsonarização” do governador. É claro que Tarcísio não é ingênuo, mas já foi picado pela “mosca azul” do poder. Kassab sabe, pois por experiência própria tem a expertise do procedimento.
Silas Malafaia sempre pareceu raivoso, para alguém que trazia as palavras de Deus. A maneira odiosa como o, vá lá, pastor lutou para uma campanha, evidenciou que ele é: um político. Por enquanto, ele é o grande vencedor das eleições paulistanas, mas, como um êxodo, os seguidores de bolsonaro abandonarão o pregador colérico. Prevejo, o oportunista não será mais convidado a subir num caminhão e espumar de ódio, berrando em um microfone conservador. Ou será vaiado. Restará alguém sem credibilidade, entre a cruz e a espada.
Bolsonaro fugirá da aproximação do Centrão; Silas será cancelado; e Tarcísio já era e quando for chamado de neoliberal, nazista e fascista... será tarde demais.
É isso... ou não.
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