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O Inimigo Inocente.
Um Conto Espírita.
Jonas de Barros Vasconcelos

O Inimigo Inocente.
Um Conto Espírita.
Um jovem casal de brasileiros, com a vida em ascensão, iam conhecer a Europa e radiante de felicidade, programaram iniciar o passeio por Paris, embarcaram num voo da Air France, com o coração pulsando de alegria.
Após certo tempo de viajem deram início ao serviço de bordo quando de repente um passageiro lá da frente começou a passar mal.
A equipe interrompeu o atendimento, se voltando por completo para a emergência, mas não lograram êxito, o problema persistia e tomava proporção assustadora provocando uma preocupação geral. A comissária nervosa corre até o sistema do som e pergunta se havia algum médico, ente os presentes.que pudesse auxiliar no socorro do paciente.
Surgiu um clínico e outro cardiologista, mas o senhor não apresentava melhora.
Os socorristas encerram o atendimento e ficaram aguardando a ação do tempo.e nada acontecia.
A protagonista do meu conto é kardecista e tem o dom da mediunidade. Intuída obteve permissão para orar próximo ao doente e a medida que rezava ele melhorava e ela ia gradativamente passando mal.
Ele se recuperou totalmente de nem se quer lembrar do ocorrido, ela abatida, pálida e com aspecto de doente contagioso. Ficou morrendo de medo de vetarem a sua entrada no país.
Chegou no hotel bem, debilitada, com um quadro clinico incomum. Destruída, pálida e com uma enxaqueca que lhe tirava o raciocino.
O casal buscou o evangelho na bagagem (na época ainda havia a facilidade do on-line) e iniciou uma oração, eles oravam e o espirito interferia no mal-estar dela para interromper a reza, até que (ocorreu) o contato com o espírito obsessor.
Agora vejam vocês que situação esdrúxula estava acontecendo.
O espírito trevoso era de uma francesa que viveu na idade média em França, Era feliz na vida conjugal, amava os 2 filhos, mas dependia do marido em tudo. Ele, devotado a família, trabalhava para proporcionar o bem-estar deles. Todavia, o serviço exigia muito a sua ausência de casa, às vezes por longo período, mas compensava com a remuneração que recebia.
Até que, numa dessas viagens, não voltou mais.
Ela esperou, esperou, o tempo passou, passou, então coberta pelo negativismo, entendeu como um abandono e traição.
Dependente sem iniciativa e a falta de recuso a levou ao desespero e loucura a ponto de cometer o suicídio, mas antes incendiou a casa, assassinou as crianças, e jurou vingança.
Ele reencarnou, tem uma vida ajustada no bem e ela o encontrou após longa busca nesse voo e deu início a sua vingança, entretanto, o mal só não se concretizou devido à inocência dele, assim pôde receber o auxílio da prece.
Ela o encontrou no avião, só não sabia que o tempo já era outro, não mais aquele em que se detinha, incidia num erro que trava o espírito no caminhar. Precisava saber que não havia sido abandonada, o marido não voltou da viagem porque sofreu um acidente e morreu.
O espírito vingativo então caiu na real, viu seu erro e seguiu sua trajetória em busca de reabilitação.
O passageiro do mau súbito do Air France, ao desembarcar no Charles de Gaulle, olha com profundidade até onde a vista alcança e sente um frêmito de emoção, era como se estivesse encontrando um lugar do seu passado e se questiona: 'Meu Deus! Que coisa estranha é essa, tenho sensação que já vivi aqui e não existe lugar mais lindo do que a Cidade da Luz.
O pensamento se esvair, tudo cai no esquecimento e vida que segue.                                                     Comentário do autor:
A oração funcionou porque se tratava de pessoa inocente, se houvesse um elo com o sofrimento dela, o processo seria mais difícil e demorado, com outras complicações, inclusive de resgate nessa vida.
Jesus aconselhou a nos reconciliarmos enquanto estamos caminhados, aqui aproveitar a oportunidade para perdoar, desculpar e amar.
Esse caso mostra bem a dificuldade que existe. O personagem nem inimigo tinha e passou por esse dissabor.
Procure não fazer inimigo, pode ser uma conta a ajustar na reencarnação ou na espiritualidade.
Lembre se onde está a dívida está o cobrador, O boleto chega na forma de provas e expiações, obsessões e relações familiares (conflituosas).
Então se você odeia certa pessoa, aprenda logo a gostar dela porque você pode esta trazendo ela para dentro de casa para um aprendizado mais apurado. Se hoje tá difícil com ela morando longe, imagina só em casa o tempo todo.
Concilie-se, perdoe e peça perdão e não leve boleto para eternidade.
Vamos rever nossos conceitos e não criar relacionamento de mágoa, angústia e ódio, sentimentos venenosos que compromete nossa evolução.
Autor: Jonas Vasconcelos.


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