Dos mesmos criadores de “Salve Amazônia”, espertamente, chegou a campanha que veio para posarem de quem quer liberar o ativista Paul Watson. Quem sabe, os “artistas” sem público podem enganar também quem pensa que eles querem salvar algumas baleias da Groenlândia.
Lançando mão de uma tática pouco efetiva, a “beautiful people” insiste em comover corações e bolsos apavorados com o bombardeio dos ecoterroristas. E, lógico, sempre é bom sinalizar um bocadinho de virtude. Como, disfarçado de preocupação ambiental, o intuito é político e financeiro, claro, visando ao lucro, os “artistas” encontraram milhões de motivos e o troco de pedágio ideológico.
Mesmo exaustos e aporrinhados por tanta cobrança, eles não se eximiram da responsabilidade de voltar às redes sociais depois de um sono profundo. Fingindo indignação com o Pantanal e a Amazônia que ardem em chamas, mudaram sua retórica disfarçada de preocupação ambiental para as longínquas águas da Groenlândia.
No entanto, o videozinho ridículo está disponível para os brasileiros. Mas mesmo fingindo que desejam preservar o cetáceo do mar gelado, querem dar veracidade à narrativa de que o Jair Bolsonaro molestou uma baleia.
Pronto, agora que o incêndio consome nossas florestas, as atenções se voltam para um lugar tão remoto que só a ‘National Geographic’ consegue chegar.
Esse método, que é o oxímoro chamado de “covardia cara-de-pau”, foi executado com precisão cirúrgica pela ex-criança Greta Thunberg. Quando agia por aqui, a menina Greta atravessava mares, oceanos e continentes para reclamar das mazelas que ameaçam a Terra, longe da escandinava e nórdica Suécia. Como já disse Greta: “How dare you!?” (Como ousam!?).
Esses tipos de campanha procuram encher o cidadão de culpa para que eleja alguém preguiçoso e incompetente, mas disposto a irrigar cofres supostamente culturais.
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