Um marco para mim, foi fazer uma viagem de bh para o Atacama sozinho aos 70 anos. Minha intenção era testar minhas capacidades cognitivas e adaptativas para ver se poderia continuar a fazer o que mais gosto; viajar para paraísos ecológicos.
Apreendi com um grupo de senhoras que trabalhei por 6 anos, a sempre arrumar um plano B, para aqueles imprevistos que a vida nos mostrava, de repente em uma viagem por exemplo, mas dessa vez foi cruel.
Percebi que nossas capacidades cognitivas e nossas funções básicas são muito afetadas pelo stress de uma longa viagem e pela altitude de determinados lugares, além da secura do ar, aqui falando um deserto com 1% de umidade.
Isso nos torna muito sucetíveis a esses problemas, mas não somente isso, nos coloca mais conscientes de nossas impossibilidades e foi isso que ganhei com essa experiência, mudar o perfil de viagens e procurar locais onde não me exponha a esses problemas. Simples assim, mas não muito, evitar aeroportos, longas esperas, pegadinhas de marinheiros de 1a viagem, comidas mal feitas, águas duvidosas e pessoas mal intencionadas se aproveitando de velhinhos desinformados, é isso, tomar solzinho ainda não esta nos meus planos mas vi claramente que esta à caminho e virá de muito bom grado!
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