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A ESPERADA 6
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
OI











             Um dos melhores restaurantes, Glória é uma mulher que possui todos os olhares e comentários da ala masculina e parte da feminina.
   - Acho que já me arrependo de te-la trazido assim tão linda.
   - Bobo.
   - Não, é sério olha quanto brutamontes te comendo com os olhos.
   - Mais o real esta aqui comigo, só você me tem.
   - Graças, eu ganhei a sorte toda, tenho a mais linda do país aqui comigo.
   Terminado o jantar eles esticam a um clube de elite onde Glória tem seu momento de adolescente se perdendo nos ritmos ali na pista de dança sempre com Caio a seu parceiro de dança.
   - Sabe.
   - O quê?
   - Eu te amo.
   - Eu sei, eu sempre soube.
   Um beijo e mais dança e ao fim o retorno para casa mais antes passam em uma pizzaria para aquele lanche antes de dormir.
   - Quero ficar o resto da minha vida assim.
   - Como?
   - Com você, linda.
   O carro ali a trafegar até que ao se aproximar do condomínio para a surpresa do casal, Natal ali a espera na portaria.
   - Boa noite, ele chegou e disse que ia esperar, precisava falar muito com vocês e.........
   - Tudo bem, obrigado.
   Caio faz sinal para que Natal entre no veiculo e eles seguem para a casa.
   Ali na varanda o casal olha Natal a olhar tudo ao redor.
   - É, fizeram um grande avanço, da última vez ainda moravam naquela casa aos fundos da loja e agora estão neste palácio.
   - O que quer Natal?
   - Com você Caio, nada, preciso falar com a Glória.
   A mulher olha para o pai e sente um frio lhe percorrer o corpo.
   - Eu não tenho nada que falar com você.
   - A tem, sou teu pai mesmo que não queira.
   - E daí, você me jogou na rua.
   - Pare de drama, filha.
   - O que quer?
   - Precisa vir comigo.
   Agora é Caio que toma frente na conversa ali.
   - Como assim Natal, ficou louco vindo aqui e querendo que a minha mulher te acompanhe?
   - É a sua vó, ela quer falar com você.
   - Pai, ela morreu, você sabe muito bem disso.
   - Então vamos lá e você a verá, vamos?
   - pai eu não vou com você a lugar nenhum.
   Nisso toca o celular bem simples de Natal que atende passando o aparelho para Glória, ela responde algo e ouve por poucos minutos logo desliga.
   - Você vai me trazer?
   - quando quiser.
   Caio ouve aquilo e fica aos nervos.
   - O que é isso, não, Glória você mesma disse que..........
   - Caio, eu ouvi a voz da minha vó, ela quer falar comigo.
   - Então eu vou junto.
   Natal ouve aquilo.
   - Se ele quer, tudo bem.
   Os 3 entram no carro e saem dali, passam por 6 beirros até chegar ao bairro Kenedy, ali em meio a ruas lamaçentas e praças largadas a escuridão eles param frente ao número 136, uma hedícula aos fundos de um grande terreno que anseia por cuidados.
    Ademir ao ouvir o bater de portas na rua, sai da casa junto de duas mulheres, Glória olha aquela gente ao longe e sente aquele gélido lhe tomar a espinha.
   - O Ademir esta com você, pai?
   - Pois é, ele não tinha para onde ir.
   - E você?
   - Nem eu, por isso invadimos esse lugar.
   Caio olha para o velho a seu lado.
   - Você não vai melhorar nunca, sempre com seus crimes.
   - Acha que todo mundo tem sua sorte de nascer em tubos de ouro e diamantes.
   - Meu pai trabalhou, meu vô trabalhou e eu trabalho e muito.
   - Nossa, já fiquei todo cansado aqui.
   - Irmã.
   Glória vê o irmão que vem a ela de braços abertos, recebe aquele abraço sem envolve-lo.
   - Me perdoa mana.
   - Cadê sua filha?
   - A Mora, ela foi embora.
   - Com quem, a mãe esta morta?
   - A tia dela, levou minha filha.
   - Realmente Ademir, o Caio tem toda razão, vocês são uns canalhas.
   - Eu não tinha como cria-la, uma garota aqui, olha só ao redor.
   - Sei, vocês invadem e furtam, não mudaram em nada, ao contrário só pioram.
   Nisto da casa sai uma mulher em vestido branco e jaqueta rosa.
   - Você veio, querida?
   - Vó?
   - Sou eu, minha linda.
   Glória larga eles e vai ao encontro daquela mulher de seus quase 80 anos e abraça forte.

                    271023....................


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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