Quem sai do Windows e deseja migrar para o mundo Linux deseja praticidade. Sistemas operacionais devem ser tão fáceis e entendimento em poucos cliques. Quem usa pede segurança e atualizações tendo foco na estabilidade. Geralmente quem vem do Windows quer algo muito parecido e não necessite de tantas descobertas no sistema novo.
Nesta linha, o mundo Linux, é recheado de possibilidades. Cabe ao usuário ou usuária fazer um prévio estudo do seu hardware detectando arquitetura e quantidade de RAM. O bom do Linux é atender diversos gostos com suas interfaces gráficas ou gerenciadores de janelas. Feito o estudo do hardware, vamos lá.
Quem usa computadores de arquitetura 64 bits possui bastante alternativas. Minha dica é começar com distribuições baseadas em Debian e aos poucos pegando o jeito. Bem natural é começar pelo LMDE do Linux Mint. Fácil de instalar, baseado em interface Cinnamon, ele é a porta de início para quem deseja iniciar no Linux sem o Ubuntu.
Usuários(as) que desejam escolher aquilo que deseja instalar pode optar pelo Peppermint que usa o XFCE. Sistema bem sólido usando base Debian, ele é prático. Assusta um pouco o problema do teclado mas desabilitando a tecla Num Lock você poderá usá-lo. O problema some após a primeira atualização. Fácil e simples.
Há outra boa opção que é o MX Linux com interface XFCE. Ele atende usuários(as) leigos(as) e facílimo de instalar. O visual é um pouco "cheguei" com sua barra vertical mas fácil de ser usado, personalizado e consome pouca RAM. Atende arquiteturas 32 e 64 bits assim como o Peppermint.
Se a interface gráfica é o que menos importa porque há 8 GB de RAM na sua máquina tendo a facilidade da instalação opte por sistemas com KDE Plasma. O MX Linux pode ser uma ótima pedida vindo com bastante programas. Não recomendo a interface GNOME para quem migra pois necessita de adaptação.
Uma dica importante para quem não é chegado em ficar estudando interface gráfica é evitar Fluxbox, Openbox e coisas similares. Vá direto ao XFCE e descubra isto com o tempo. Vale a pena tentar estudar como atualiza o sistema, instala e desinstala via Terminal depois de certo tempo no Linux.
Importante é habilitar o Firewall do sistema e atualizar tudo após a instalação. Caso existam dúvidas como baixar uma imagem ISO, fazer um pen-drive de inicialização e dar o arranque para que o sistema apareça na tela, há bastante vídeos no YouTube.
No meu caso eu iniciei pelo Ubuntu, migrei para o Linux Mint, cheguei ao Debian e opto por distribuições com sua base. Recomendo base Debian pela estabilidade. Já falo para não iniciar pelo Debian porque tudo será feito por Terminal. Use uma distribuição mais amigável como citei e depois aprenda Debian.
Aquele computador 32 bits funcionando terá bastante utilidade com sistema atualizado! Olhando pelo 64 bits você terá opções de novas interfaces e também não ficará preso ao sistema Windows que é pago e quando o sistema expira a pessoa precisará comprar nova máquina. O Linux acaba com isto.
Recomendo antes de sair instalando o Linux observar a questão de compatibilidade no uso de programas similares e fazer backup do sistema Windows. Opte pela instalação em dual-boot, ou seja, sistemas lado a lado. Adapte-se e gostando do Linux, migre definitavamente.
Não use sistemas expirados, sem atualização ou piratas. São seus dados que estão em jogo. Reconheça que caso você não tenha condições de manter um sistema pago como o Windows, o ideal é partir para o Linux. A informação é o bem mais precioso que você tem ainda mais dados de clientes! A LGPD está aí, então, atente-se.
Não demorará muito para você conhecer o próprio Debian. Há um universo de interfaces com sua estabilidade. Cabe quem usa Linux detectar o melhor para seu hardware e uso em produção. Seja bem-vindo(a) e estude Linux. Tenho certeza que você gostará. Abraços.
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