Por um instante se volta à lucidez
Que vai de encontro à voz, que mais de perto acalma
Que sem a neblina traz sensatez
De vez.
Da escuridão e de suas próprias cinzas, faz-se queimar
Um fogo ardente que machuca, que faz de dentro a água sair
Essa que transborda e enrijece, mas que faz regenerar!
O velho corpo apodrece, volta-se a luz.
Não carregas mais a cruz.
Matastes as ilusões.
Reais demônios.
Expurga a neblina e a realidade agora é uma só.
Vai além de sua dor e da mesma pega o impulso criado por sua própria regeneração,
Toma coragem e finalmente, ABRE...
Sua mente.
“Olá, novo eu!”
Unagi, Matheus
28.03.2018
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