| Fim dos tempos |
| Flora Fernweh |
|
Não me interessa saber o que acontecerá
se em meus braços o seu corpo não estiver
porque o tesouro de minha vida é uma mulher
tal qual o seu coração que não mais baterá
Esvai-se a Terra em uma ruína que fenecerá
após as chamas engolirem o que se mantiver
nada quero além de um doce afago qualquer
daquela que amo e que jamais me deixará
O amor não obedece a nenhum apocalipse
esqueça a materialidade que não importa
tudo se dissipa à primeira luz do eclipse
Por todo lado, há trevas e gente morta
sem esperança, o mundo gira em elipse
à espera das palavras de quem se gosta
|
Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. |
| Número de vezes que este texto foi lido: 59470 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 10 de um total de 410.
|
