MEU PRIMO.
Mauro, meu primo sempre riu muito de mim, fazia pouco caso com a minha crença no Espiritismo, às vezes suas piadas e gozação chegava a tirar o meu bom humor. Num certo dia lá pelos anos 2010, indo para o trabalho viu no meio do povo um amigo nosso então lhe acenou, como não foi notado correu atrás dele para alcança-lo gritando o seu nome, nem assim Agnado demonstrou perceber o chamado, não deu confiança e desapareceu.
Mauro pensativo esperou uma semana pensando no assunto, eles sempre foram bons amigos, porque será que Agnado não quis falar com ele? Estaria zangado!...
Depois de tanto pensar tomou a decisão de ir à casa dele, no fim de semana e assim procedeu.
Dona Cleide, mãe de Agnado foi atenciosa e quando perguntada sobre o filho solicitou que ele entrasse e relatou a morte dele que naquele dia completava exatamente seis meses.
Assustado e sem ter noção do que se passava questionou a senhora com perguntas do tipo:
_A senhora foi ao enterro? _ Era ele mesmo? _Morreu de Que? Tudo para se certifica de que não tinha visto nenhum fantasma.
Mauro mudou a partir desse fato, atualmente não zomba mais de mim, demonstra interesse pela doutrina espírita.
O sinal recebido serviu de alerta para repensar os seus conceitos sobre a vida e a espiritualidade.
Fiquem com deus.
Autor: Jonas Vasconcelos
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