A onda sonora massageia o cérebro. Isso porque é uma onda mecânica, ou seja, precisa de um meio material para se propagar. Dependendo de sua potência, a onda sonora pode atravessar a caixa craniana, assim como atravessa uma parede, e atingir mecanicamente o cérebro. Como um toque. E até pode atravessá-lo.
Já a onda eletromagnética, como a luz visível, pode se propagar até no vácuo.
Na verdade, estamos mergulhados em um mar de ondas sonoras e eletromagnéticas.
A luz não atravessa o crânio, parte dela é absorvida e parte é refletida.
Uma fonte de luz ou uma fonte sonora, emite ondas em todas as direções, como uma esfera.
A luz visível é uma parte pequena do espectro de ondas eletromagnéticas. Nos extremos desse espectro visível, temos o infravermelho e o ultravioleta. Assim acontece com o som, indo do infrassom até o ultrassom, passando pela frequência do som audível.
Com as ondas sonoras, acontece uma interação mecânica, como um toque.
Não pretendo me alongar nas consequências físicas, psicológicas e filosóficas desses contatos no cérebro, apenas vou dizer que ouvir uma música com bastante volume é uma experiência muito prazerosa, uma massagem cerebral.
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