Jonas sai da camionete e entra na sede bufando em raiva, Ruth sai do quarto para recepcionar o marido na sala.
- Nossa querido veio tão rápido, e então como foi a viagem?
A resposta de Jonas para Ruth é agarrar o pescoço da mulher.
- Por favor, querido, me solte.
Alguns funcionários ali assistem aquilo e saem em silêncio deixando o casal, Jonas empurra a mulher para o chão.
Ali caída, ela é puxada para ele para o corredor dos quartos.
Dentro do quarto, ele a esbofeteia e a joga na cama.
- Ficou louca, quer trazer desgraça para minha família.
- Que família, uma quadrilha, isso sim, não se esqueça você é o que é por meu nome, pelo nome de minha família.
- O que diz, sua vigarista.
- Eu vigarista, eu, é isso mesmo seu ignorante, por que não morre, seu louco.
Jonas levanta a mão para atacar a mulher novamente mais decide por não, ele vai respirando fundo tentando a busca do fôlego e calma.
- Vai, bate, seu canalha, ordinário.
- Para onde a mandou?
- Para bem longe de mim, de nós, desta fazenda.
- Parece que ela foi mais esperta do que você.
- Não por muito tempo.
- O que quer dizer?
- Vá se fuder. Jonas vai a porta do quarto e a tranca, agora ali em olhos fixos na mulher ele abre o zíper de sua calça.
- O que pretende fazer?
- O que já deveria ter feito, vagabunda.
Jonas parte para cima da mulher na cama e sob agressões e violência ele a violenta.
Terminado o ato, ele cospe na mulher jogada e ao choro, ele sai para o banho e Ruth tenta sair da cama mais não consegue devido o sentir dor intensa pelo corpo.
Noabe fecha a fatura das comandas e sob o olhar de Dolores e Elza ele fica curioso com elas.
- E então?
- Sr Noabe a gente quer lhe falar algo?
- Sim, eu percebi, o que foi?
- Poderia nos ajudar em algo.
- Em quê precisamente?
- Poderia contratar uma mulher para trabalhar aqui com a gente?
- Como?
As mulheres falam com ele, Noabe ouve tudo com paciência mais sem demonstrar qualquer ação.
- Então vocês querem que eu contrate uma estranha que vocês acharam jogada á beira da estrada?
- Sim, mais ou menos, é isso sim.
- Dolores, eu não posso ficar a fazer caridades e boas ações assim, afinal já somos suficientes, mais gente aqui nos traria certos transtornos.
- Por favor seu Noabe, é só até ela conseguir um pé de meia para viver na cidade natal dela.
- O que ela é de vocês?
- Prima, tia.
- Prima ou tia?
- Amiga senhor, só amiga.
Noabe fica pensativo ali quando Leonor surge já tomada banho num vestido simples florido.
- Olha seu moço, não fica nervoso não, eu vou embora tá bom.
- Não é isso, como se chama?
- Leonor, Leonor Moura.
- Quantos anos?
- Vinte dois senhor.
- Tem documentos?
- Sim senhor.
Noabe faz sinal para que Leonor sente, ali de frente a ele, Noabe faz gesto e as outras mulheres saem, deixando ele e Leonor no escritório.
- Onde trabalhou antes?
- Na fazenda do sr Jonas.
- Sei.
- Algum problema senhor?
- Por que saiu de lá?
- Tive problemas com a patroa.
- Ja era de se esperar. Noabe olha para ela ali.
Momentos depois, eles vão para o salão do restaurante.
- Bem senhoras, podem dar uma ajuda a nova colega de trabalho de vocês.
Dolores e Elza ficam radiantes com a contratação de Leonor.
260721.......
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