- Sim.
A mulher pega uma porção de comida levando a boca de Jonas.
Toca o celular dele e ele atende.
- Oi.
Do outro lado silêncio e logo a ligação é desfeita, seguida de mensagens.
Jonas abre estas e ali fotos de Leonor surrada e machucada, Jonas olha as fotos e logo vai se interando do ocorrido.
- Aconteceu algo amor?
Jonas sai de perto da modelo e veste sua roupa.
- O que houve?
- Se arrume, vou deixar você onde quiser ficar, tenho de ir para a fazenda.
Meia hora depois, Jonas esta no aeroporto num jatinho comercial.
- Obrigado por viajar conosco senhor Jonas.
- Quando chegaremos?
- Em menos de duas horas.
- Obrigado.
240721.......
Jonas sai da camionete e entra na sede bufando em raiva, Ruth sai do quarto para recepcionar o marido na sala.
- Nossa querido veio tão rápido, e então como foi a viagem?
A resposta de Jonas para Ruth é agarrar o pescoço da mulher.
- Por favor, querido, me solte.
Alguns funcionários ali assistem aquilo e saem em silêncio deixando o casal, Jonas empurra a mulher para o chão.
Ali caída, ela é puxada para ele para o corredor dos quartos.
Dentro do quarto, ele a esbofeteia e a joga na cama.
- Ficou louca, quer trazer desgraça para minha família.
- Que família, uma quadrilha, isso sim, não se esqueça você é o que é por meu nome, pelo nome de minha família.
- O que diz, sua vigarista.
- Eu vigarista, eu, é isso mesmo seu ignorante, por que não morre, seu louco.
Jonas levanta a mão para atacar a mulher novamente mais decide por não, ele vai respirando fundo tentando a busca do fôlego e calma.
- Vai, bate, seu canalha, ordinário.
- Para onde a mandou?
- Para bem longe de mim, de nós, desta fazenda.
- Parece que ela foi mais esperta do que você.
- Não por muito tempo.
- O que quer dizer?
- Vá se fuder. Jonas vai a porta do quarto e a tranca, agora ali em olhos fixos na mulher ele abre o zíper de sua calça.
- O que pretende fazer?
- O que já deveria ter feito, vagabunda.
Jonas parte para cima da mulher na cama e sob agressões e violência ele a violenta.
Terminado o ato, ele cospe na mulher jogada e ao choro, ele sai para o banho e Ruth tenta sair da cama mais não consegue devido o sentir dor intensa pelo corpo.
Noabe fecha a fatura das comandas e sob o olhar de Dolores e Elza ele fica curioso com elas.
- E então?
- Sr Noabe a gente quer lhe falar algo?
- Sim, eu percebi, o que foi?
- Poderia nos ajudar em algo.
- Em quê precisamente?
- Poderia contratar uma mulher para trabalhar aqui com a gente?
- Como?
As mulheres falam com ele, Noabe ouve tudo com paciência mais sem demonstrar qualquer ação.
- Então vocês querem que eu contrate uma estranha que vocês acharam jogada á beira da estrada?
- Sim, mais ou menos, é isso sim.
- Dolores, eu não posso ficar a fazer caridades e boas ações assim, afinal já somos suficientes, mais gente aqui nos traria certos transtornos.
- Por favor seu Noabe, é só até ela conseguir um pé de meia para viver na cidade natal dela.
- O que ela é de vocês?
- Prima, tia.
- Prima ou tia?
- Amiga senhor, só amiga.
Noabe fica pensativo ali quando Leonor surge já tomada banho num vestido simples florido.
- Olha seu moço, não fica nervoso não, eu vou embora tá bom.
- Não é isso, como se chama?
- Leonor, Leonor Moura.
- Quantos anos?
- Vinte dois senhor.
- Tem documentos?
- Sim senhor.
Noabe faz sinal para que Leonor sente, ali de frente a ele, Noabe faz gesto e as outras mulheres saem, deixando ele e Leonor no escritório.
- Onde trabalhou antes?
- Na fazenda do sr Jonas.
- Sei.
- Algum problema senhor?
- Por que saiu de lá?
- Tive problemas com a patroa.
- Ja era de se esperar. Noabe olha para ela ali.
Momentos depois, eles vão para o salão do restaurante.
- Bem senhoras, podem dar uma ajuda a nova colega de trabalho de vocês.
Dolores e Elza ficam radiantes com a contratação de Leonor.
260721.......
O táxi para na frente da sede da fazenda o motorista desce 5 malas, logo 2 empregadas da casa vem para recolhe-las.
- Obrigado senhora.
- Pegue este agrado e muito obrigado por dirigir para mim.
- Minha satisfação, gentil senhora.
O veiculo sai e Regina olha para a casa ali.
- Bom dia senhora.
- Tomara que seja.
Ela sobe os degraus e entra na sala, olha no sofá o chicote de doma de Jonas.
- Ele se encontra na casa?
- Não, senhora.
- Melhor assim.
Ela segue para o quarto do casal e ao abrir a porta, ali na cama Regina se depara com Ruth toda feita em hematomas e dor.
- O que ele fez aqui?
- Mãe, você veio?
- Falei que viria.
- Não, não ele não pode te ver aqui.
- Chega Ruth, não sou você, eu sei como enfrenta-lo e ele sabe muito bem disso.
- Mãe.
- Acalme-se agora vamos ver os estragos dessa desordem.
Regina dá ordens as duas mulheres ali para trazerem gazes, água morna, alguns medicamentos, minutos depois ela ajuda a filha se vestir, depois de um banho com ervas imersas.
- Se sente melhor?
- Mãe, ele vai........
- Por favor, fique tranquila, o que foi, sou sua mãe, vou estar em todo lugar pronta para te ajudar, te defender.
- Mãe.
Ali na cama Regina canta algo para a filha que se acalma, adormecendo.
- Durma bem minha querida.
Saindo do quarto ela faz gesto para as mulheres que entram e retiram o que fora levado para ali deixando o quarto limpo.
- Obrigado.
Ali na sala, sentado na poltrona, Jonas confere as últimas noticias no jornal.
- Ainda bem que foi educado o suficiente para não nos atrapalhar.
- Esta é minha casa.
- Que seja, por que foi tão rude com ela?
- O que foi Regina, se quer fazer o papel daquilo que nunca o foi, tire ela daqui, agora.
- Canalha.
- Eu estou tentando ser cortês contigo.
- Não se esqueça Jonas, temos um acordo.
- Nunca me esqueceria, você não permite.
Ela passa por ele e sai da sala, minutos depois ele a abraça na estrebaria, Regina arranca as roupas do homem num lance quase que criminoso.
- Sua vadia.
- Que você adora.
A mulher é jogada no feno e sente o corpo másculo de Jonas por cima do dela, as línguas duelam ali e ele a sente deseja-lo e assim a penetra de uma vez, fazendo-a gemer alto enlouquecidamente.
- Cale a maldita boca puta.
- Ordinário.
Ele a vira e a mete por trás e com estocadas fortes eles chegam a orgasmos.
Regina termina de se vestir deixando Jonas ali nú no feno.
- Por que não foi você que ficou aqui?
- Por que não era e nunca será o trato, sabe muito bem disso.
- O maldito trato.
- Você o quis, poder, luxo, dinheiro, riqueza, fortuna enfim tudo o que tem.
- Mais ela é..........
- Fria, sólida, inerte?
- Por que a fez assim?
- Para que pudesse saborear tudo que ela odeia nos homens.
- Vagabunda.
- Agora, deixe-a em paz, siga tudo como lhe foi dito.
- E se eu não quiser?
- Sabe que tudo tem seus efeitos.
- Ele ja não esta mais aqui.
- Eu estou, sabe muito bem que sou eu quem sempre fez o grupo subir.
- Sim, você é um homem de saias.
- Cretino, não gostei disso, adorei. Risos.
- Não vou ficar com ela.
- Sim e vai sair e ficar com a empregada mulambo?
- E se for?
- Qualquer um sabe, que nunca faria isso.
- Como assim?
- Com certeza Jonas, esta de olho em outra mulher, mais rica e mais sensata.
- Como sempre, inteligente.
- Obrigada.
Ele se levanta e veste a roupa sob o olhar de Regina.
- Vamos?
- Sim.
Valêncio termina de se vestir e coloca o dinheiro na cama de Alexandra.
- Pode me dar uma carona?
- Para onde?
- Centro.
- Ficou louca, peça um táxi ou qualquer outro.
- Tudo isso medo da bichinha?
- Tá vai logo, se arrume.
- Sabia, meu macho gostoso.
Minutos depois ele a deixa frente a uma loja de calçados, Patricia sai de uma lanchonete e vê um rápido beijo deles.
- Meu Deus, aquela piranha é amante dele.
Ela segue para o seu carro e pega o celular, Igor esta terminando de arrumar a casa quando recebe uma mensagem no celular.
Ele pega o aparelho e vê ali o que lhe mandaram.
- Não pode ser, filho da puta, aquele bosta, não.
280721.......
Patricia termina de abrir uma embalagem e pega um chicle levando a boca.
- Oi.
- Olá querido, eu fiquei preocupada, acho que não deveria ter.......
- Olha, eu sou mais que grato por tudo isso tá.
Patricia percebe o grau de nervosismo de Igor ali.
- Você vai ficar bem?
- Conseguiu o que te pedi?
- Sim.
- Vamos então. Ela liga o carro e eles saem.
Regina bate de leve a porta do quarto e entra com uma bandeija.
- Filha.
- Mãe, você ficou aqui?
- Confie em mim, querida.
- Tudo bem.
Jonas bate a porta e entra no quarto, Ruth se encolhe ali na cama.
- Vou mandar trazer alguns remédios, o que você quer?
- Me deixe com minha mãe.
- O que mais?
A mulher olha para ele com certo medo, Jonas olha para Regina que faz um aceno para ele.
Ele fecha a porta deixando-as sozinhas.
- E ele mãe?
- Fique tranquila ele não vai tentar nada, não é louco, e eu vou ficar o tempo que for preciso, meu amor.
- Vai?
- Sim, fique tranquila.
- Falou com ele?
- Esta um pouco nervoso mais ja o deixei mais calmo, falei sobre o nosso acordo, ele sabe muito bem o que perde com seus arranjos selvagens.
- Ah mãe, fico mais calma agora, o que faremos?
- Vamos seguir agora o nosso plano, não se esqueça e faça tudo o que lhe disse por telefone, devemos começar o quanto antes.
- Sim.
- Filha, logo viraremos essa pagina manchada de ódio e sangue.
- Tomara.
- Acredite, vai dar tudo certo.
Ruth olha para amãe que a abrça oferecendo uma maça cortada em cubinhos para a filha.
- Obrigada.
- Coma, querida.
Patricia pára o carro frente a casa de Alexandra.
- É aqui então?
- Não precisa fazer isso.
- Eu quero fazer, preciso ve-la.
- Tem certeza disso?
- Sim.
Igor desce do veiculo e para frente ao portão da casa, ele aperta a campainha.
- Oi.
- Oi sou Renan.
- A sim, entre por favor.
Ali na sala ele olha a decoração da casa e Alexandra retorna com um copo com água.
- Aqui sua água.
- Obrigado.
- Então, já decidiu?
- Sim, achei este joguinho lindo.
- Muito lindo né.
- Sim e quanto fica?
- Bem, pra você uns 80, tá bom?
- Ótimo, adorei.
Alexandra sorri para ele pegando a revista com a amostra do joguinho de chá em crochet.
- Você é muito jovem.
- Obrigada.
- Olha, agora que te descobri vou vir sempre, quero outros jogos e tapetes, sabe, eu amo.
- Vou estar sempre aqui, com certeza.
Poucos minutos depois Igor esta de volta ao carro com Patricia saindo do bairro.
- Seu detetive é ótimo hein.
- Também pelo preço, não poderia ser menos.
- Concordo.
- E agora, o que tem em mente?
- Ela é somente uma puta baixa, ordinária, ignorante e acha que consegue dar golpes, com certeza deve falar e rir horrores de mim com ele na cama.
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