Uma silhueta num quadro natural,
rajada de azul e amarelo
sepulcral.
Espalha a candura do entardecer,
com sombras negras,
caindo ao solo
e refletindo
nas elevações.
O negro invade as cores
e projeta
na tela visual
contornos opacos,
criando novas formas
e surge a silhueta
de um coqueiro
bailando
ao vento.
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