A sua ausência me faz o corpo tremer,
Na sublime presença do meu querer,
Atendes aos meus apelos
E me deixa de pêlos arrepiados.
Ainda ausente
Atendes aos meus desejos
Queimando meu corpo calorosamente,
Quando beijas na minha boca
Faz-me estremecer...
Na sua ausência me realizo
Porque meu corpo dá sinal de que existo
Na imagem de ti a me consumir.
Mansamente presente à alma
Sua essência meu desejo apalpa
Com a delicadeza de beija-flor
A saborear o mel da flor no pomar.
Sua ausência no meu peito inflama,
Fazendo correr pelo corpo inteiro
Veleidades que o queima mais
Que a incandescente chama.
31 de março de 2008, 23h15.
Robério Pereira Barreto
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