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Vale dos Esquecidos
Maria

Geme o rio que molha
o corpo inerte qual chuva
de relâmpagos a cruzar
o céu da noite escura e sombria.

Uma leve bruma cobre o vale
e no céu, nem uma estrela
arrisca as luzes à vagar.

Exilada no palácio de lágrimas
a avezinha goteja suas ladainhas
em linhas tortas e embriagadas de dor.

- Por que sofre ave alada?
Onde deixaste teu riso, tua felicidade?

- Choro a ausência e a indiferença
do ser amado diante do sofrimento
que me foi imposto por crueldade,
pelo próprio que diz amar.
Destilo minha dor nas lágrimas
que cortam minha vida
e penso no sentido
de ainda existir
para este amor
que só traz
sofrimento e dor.

E neste naufragar profundo
para a reflexão, a ave
queda-se extenuada
e à beira de sua falência...

Nada mais pelo que lutar,
só morrer no vale dos esquecidos...

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