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GRAFITE
Flora Fernweh

Imagine muitas almas, fracas derrotadas
Sangue, cinzas, feridas infundadas
Tirania afronta o Afeganistão
Brotando uma explosão de opressão

Mulheres sufocadas, crianças fatigadas
Vidas bradam a ser emancipadas
Desperta do caos uma afegã
Malina Suliman opõe o Talibã

A rua é uma cela e também a sua tela
Spray é uma arma em sentinela
A arte questiona sua identidade
É estandarte, muita calamidade

Do extremismo, a Índia é seu refúgio
Deixando marcas incrustadas pelos muros
Auxiliando moças a traçar o seu futuro

Atrás de uma burca, mente de poesia
Crítica nas ruas do seu dia a dia
O maior monstro virou sua família

Grafite é igualdade, grafite é expressão
A arte nas ruas vencerá a repressão
Grafite é igualdade, grafite é expressão
A arte nas ruas vencerá a repressão

Malina estudou artes no Paquistão
Voltando a seu país com ideal e spray na mão
Técnicas simples e simbologia
As cores também fazem analogia

Mensagens políticas são retratadas
O amanhã é a semente hoje plantada
O perigo está logo à espreita
Disfarçar é não cair em sua teia

Figuras prostradas, chaves e caveiras
Imagens distorcidas e frases de guerreira
Seu coração é uma trincheira
No qual cabe toda resistência alheia

A arte é luz em meio às trevas
Esperança incendeia a Terra
O que fazer em um mundo em chamas?
A expressão artística clama

Grafite é igualdade, grafite é expressão
A arte nas ruas vencerá a repressão
Grafite é igualdade, grafite é expressão


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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