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  Texto selecionado
SOB O MESMO PARAÍSO 7 NOVEL 16 ANOS
COM IONE AZ
ricardo fogzy

Resumo:
BOM


      A guarda marinha chega de lancha, Marcos é levado para a delegacia fluvial, presta depoimento enquanto o fogo é contido em sua casa.
    Marluce entra no quarto de nancy com uma bandeija com frutas e leite.
    - Obrigado querida.
    - Quer falar algo?
    - Sobre o quê por exemplo?
    - Sobre tudo para inicio.
    - Acho que você já um tanto até mais do que eu, enfim tudo que vem daquele homem deve ser de seu conhecimento ou estou errada?
    - Sim, conheço Marcos, olha, sei que ele é dificil.
    - Então sabemos de coisas.
    - Sim, sabemos.
    - Desde quando o conhece?
    - Finalmente chegamos a algum lugar nessa conversa de loucos.
    - Como assim?
    - Nancy ou seja qual for o seu nome, a vida para mim é assim, em meus ensinamentos, me conte algo que eu queira saber e eu em troca lhe digo algo que queira saber.
    - Suellen, meu nome é Suellen.
    - Esta vendo, já estamos tendo um avanço.
    - Agora me diz o que sabe sobre ele.
    - Claro, vou dizer, sempre a média do que eu saber.
    - O que quer saber?
    - Para inicio por que foi para aquela ilha e por que tem um certo mistério ou segredo em você e meu piloteiro?
    - Não estou entendo.
    - Olha, achei que tínhamos um trato, sendo assim retornamos ao zero.
    - Tá certo, acho que de certa forma olhe devo isso.
    - Não, por favor, não veja dessa maneira. Suellen começa a desvendar tudo para Marluce ou quase tudo, esta senta á beira no braço da poltrona.
    Luís termina de fazer a manutenção na lancha quando Moisés vem a ele.
    - Fala Luís.
    - E ai Moisés.
    - Preciso que quebre um pra mim.
    - O que foi?
    - Pode ir na ilha da onça tem umas coisas lá na areia da prainha do fundo.
    - E de que se trata?
    - O que foi agora, sou eu, seu parça, acha que vou te pôr em uma furada?
    - Tá, foda-se, eu vou.
    - Sabia, isso que é, é assim mesmo mano.
    - Falou.
    - Falou.
    Marluce entra em sua suíte, abre a segunda gaveta da penteadeira e tira deste uma pasta vermelha, nesta alguns documentos e fotos.
    - Por que, eu sabia, sabia que tinha algo a me puxar, é como se o passado me perseguisse.


   Suellen deita na cama, ali a olhar para o teto.
   - Será que fiz certo em ter contado para ela. Após indagar-se ela pega o celular que Marluce lhe dera, faz uuma ligação, no outro lado Luís o piloteiro.
   - Fiz certo em ter contado a ela, e agora Luís?
   - Fique tranquila, Marluce deve ter algo contra ele também, com certeza não vai te entregar, até por que se quisesse ja teria o feito.
   - É, tem razão.
   - Tô dizendo.
   - E você, como está indo as coisas?
   - Melhor impossível, fui para sua casa.
   - Na ilha?
   - Sim fui buscar umas coisas lá, Moisés me arrumou esse bico.
   - Tome cuidado, todo cuidado.
   - Fique tranquila coleguinha.
   - Tá.
   - Ficou sabendo, depois que saiu de lá, seu louco marido colocou fogo na casa e em tudo por lá.
   - Mais e ele?
   - Esta bem, fique tranquila já disse.
   - Ainda bem.
   - Tá vendo sempre a se preocupar por seu love.
   - Pare de brincadeiras.
   - De boa colega.
   - Não se esqueça, nosso tempo já se esgotou.
   - Eu é que sei, afinal sou eu quem controla a fera lá.
   - E como estão as coisas lá?
   - Daquele jeito ou seja do mesmo.
   - E o Marcos, o que fizeram com ele?
   - Foi para a delegacia portuária, mais ja está de boa, afinal o povo lá ja deve ter usado de suas artimanhas.
   - Com certeza.
   - Bem, vou desligar e não se esqueça ninguém mais pode saber da gente.
   - Quem fica a falar de mais aqui não sou eu não, só pra deixar no registro hein.
   - Bobo.
   - Falou.
   - Falou.
   - Tome cuidado também sua doidinha.
   - Tá.
   Luís desliga e ouve o som da campainha da porta.
   - Moisés.
   - E ai estou atrapalhando algo?
   - Nada, era só uma ligação, de boa, ja até terminou. Moisés entra ali junto de Sofia.
   - Olá Luís, a gente veio buscar a encomenda ou seja tudo que você pegou na prainha.
   - Ah sim, me desculpem, eu deixei na garagem do botes. Ele pega as chaves e sai com eles, porém Sofia sente que ele esconde algo ali e segue com eles, na garagem com ajuda de três homens de Sofia as caixas são levadas para a carroceria de uma camionete, ali ela faz o pagamento para eles.
   - Foi muito bom o trabalho de vocês.
   - Obrigado.
   - Tchau.
   - Tchau e quando precisar é só me chamar, já sabem onde me escondo, é só ir.
   - Vou me lembrar, com certeza que sim.
   Luís guarda o dinheiro e se despede de Moisés que o convida para esticarem a noite num bar e nas casa de tolerância dali.
   - Vou ter de recusar dessa vez Moisés, tenho viagem marcada para amanhã, bem cedo.
   - Então até mais.
   - Até mais.



       A noite esta mais que agradável no Ciranda da Noite, o fluxo de clientes esta bem volumoso o que faz Marluce sorrir mais que nunca.
   - Hoje vamos ganhar até dizer chega.
   - Nunca dizemos isso, para nós sempre é pouco, aprenda isso ou não vai durar muito na noite.
   - Quando começou nisso Marluce?
   - Eu tinha meus 15 anos para mais quando saí de casa, agressões, violência e uma mãe que sempre me culpava por tudo até tentativa de estrupo, foi quando decidi por fugir, sair daquele maldito lugar e tentar a vida afinal como me disseram, o pior ja tinha me ocorrido, ser violentada por alguém próximo, bem próximo, então sai e fui ver no que ia dar.
   - Não teve medo?
   - Lógico que tive, afinal eu tinha fugido, era menor e essa coisas todas, meu primeiro macho na vida, me mijei toda de medo.
   - E aí?
   - Ele foi me acalmando, sabe, por várias vezes eu terminava um cliente e ficava no quarto á brincar com as bonecas que tinha comprado de meu ganho.
   - Você brincava de bonecas?
   - Garota, quando eu sai de casa sai por todos aqueles motivos e ainda um pior, eu não tive infância.
   - Nossa, sua vinda para a rua foi pior que a minha.
   - Não existe melhor ou pior, somos todas sobreviventes.
   - É, mais sofremos muito.
   - Sofrer querida, é não ter como e onde viver e comer, nós temos, graças.
   - Verdade.
   Marluce avista um homem só na mesa ao canto direito, diz para a mulher ali.
   - Dê uma atenção especial aquele cliente, trata-se de um policial aposentado.
   - Agora mesmo.
   A mulher sai, dali do alto da escada, Suellen observa aquilo e vai até Marluce.
   - Hoje será uma grande noite, daquelas boas.
   - Com certeza, isso te lembra algo?
   - Você ja imagina que sim.
   - Desde quando te vi pela primeira vez.
   - Acho que vou descer e passar um pouco pelas mesas.
   - Vá, vou ficar por aqui mais um pouco e cuidado.
   - Obrigada.
   Suellen desce e transita ali e logo é chamada a sentar numa mesa de 3 homens.
   - O que quer beber?
   - O que estão bebendo?
   - Cerveja.
   - Então vamos nessa. O rapaz faz sinal ao garçom que logo vem com 3 latinhas e 1 copo para ela.
   Marluce cruza o salão diversas vezes no olho até que vê entrar ali alguém conhecido, ela aciona o interruptor a sua frente e logo vem um garçom até ela.
   - Recolha aqueles homens e moças da mesa para a saleta especial.
   - Sim senhora.
   - Depois de um jeito de avisar nossa hóspede para que venha até minha suíte, preciso falar-lhe com certa urgência.
   - Sim.
   - Pode ir. O homem sai e logo todos ali da mesa seguem para a saleta especial, Marluce ainda de olhar fixo no homem que entrara, assim que o salão normaliza ela ouve por detrás.
   - Você me chamou, o que quer?
   - Sua linda mulher esta comigo.
   - Bem te vi na lancha, traíra.
   - O que pretende fazer?
   - Por enquanto nada, é até bom ela longe, só não se esqueça a quem ela pertence.
   - Por favor Marcos, ela é mais uma vítima sua. Marcos a segura pelo pescoço.
   - Não estou gostando do ritmo de nossa conversa.
   - Pare com isso agora, logo os seguranças estarão aqui. Ele a solta e sente frente a ela, acende um cigarro e solta algumas baforadas em direção dela.
   - Do que esta precisando?
   

        Suellen termina de vestir-se ali no quarto, seu cliente ficara na ducha, ela sai dali no corredor um funcionário a chama.
   - Me chamou, o que houve?
   - Vejo que ja se divertiu um pouco?
   - O que foi Marluce?
   - Seu marido esta aqui.
   - Aqui, onde com quem?
   - Fique tranquila, ele esta no quarto com uma das garotas.
   - Qual?
   - Margarida.
   - A que gosta de papear?
   - Mais se acalme ele sabe de você estar aqui, não fará nada de ruim a ti por enquanto.
   - Você compra drogas dele?
   - São negócios, só isso, negócios.
   - Sei.
   - Por favor Suellen, deixe isso onde deve ficar, não adianta mover pedras que não sabemos o peso certo.
   - Concordo, não tenho nada contra ti ao contrário lhe sou grata, sempre.
   - Até por que você sabe, tenho essas garotas e muito gasto, temos de manter tudo isso brilhando, sempre, ninguém aqui é santo, jamais.
   - Eu sei, entendo perfeitamente.
   Marluce pega sua piteira leva a boca e traz um cigarro e o acende.
   - Não sabia que fumava?
   - Só quando tenho abacaxis daqueles em minhas mãos.
   - Quer que eu vá embora?
   - Acho melhor, sim, aquele louco logo irá surgir pela escada, descer ao salão e fazer um espetáculo daqueles por sua causa.
   - Vou chamar um táxi.
   - Não precisa, ja chamei e tomei a liberdade de arrumar suas coisas, estão no carro.
   - Muito obrigado, mais uma vez.
   - Fique tranquila, arrumei um lugar perfeito para ti.
   - E ele?
   - Dexe-o comigo, vou deixa-lo bem, traquilizarei a sua fera, pode deixar.
   - Estou indo.
   - Até amanhã.
   - Até.   Suellen sai dali e segue por um corredor, saindo pela porta de serviço, em poucos passos entra no táxi saindo dali.
   Marcos transa enlouquecidamente com a mulher até que resolve em prender o pescoço dela em suas mãos, ali inciando uma asfixia, a mulher tenta sair deste até que consegue, quase sem forças sai do quarto aos gritos baixos devido ao esforço e dor local, ali no corredor, Marluce a ampara.
   - Entra no quarto.
   - Não.
   - Vai entrar ou quer experimentar algo mais especial só para ti....
   - Já chega Marcos, sou a dona deste lugar, não quero problemas e você melhor que ninguém sabe muito bem disso.
   A mulher corre nua para os braços de um colega, deixando ali no corredor Marluce e Marcos.
   - Onde ela está?
   - Foi embora, saiu quase há 1 hora atrás.
   - Mentira.
   - Se quiser pode conferir, quarto por quarto, ande por onde quiser, só não quebre e nem tampouco destrua meu patrimônio.
   - Cadela, vadia, puta.
   - Xingue o que quiser, sua mulher se foi. Marcos tem por indução a agredir a mulher á sua frente mais é contido pelos seguranças do lugar.
   - O que foi agora, por que disso tudo?
   - Não vou e nunca irei apanhar de um homem como você e nem de qualquer outro.
   - Me desculpe Marluce.
   - Agora vá, entre no seu quarto, tome seu banho e depois falaremos.
   - Vai me ajudar?
   - Como sempre o fiz, só que preciso que se acalme Marcos.
   Marcos entra no quarto e Marluce deixa ordens para que dois seguranças permaneçam ali no lado de fora.
                                                                         07092019..........



Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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