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ME CHAME TERROR 7
DE PAULO FOG E IONE AZ
ricardo fogzy

Resumo:
LIVRE IND 11 ANOS




             Ali no quarto, Jocyane abre o embrulho.
    - O que é?
    - Aquilo que estavamos a espera.
    - Daquela mulher?
    - Sim.
    Ela segura na mão algumas folhas soltas, cópias em xerox.
    - O que é isso?
    - Sei lá, quer ler?
    - Sim.
    Antônio pega os papéis e inicia a leitura, logo vai entendendo.
    - E então?
    - É uma espécie de ritual, tem de ser feito por 7 noites.
    - Estava certo, provavelmente, Laura é uma bruxa.
    - Bruxa ou não, fato que ela é bem próxima de certos ritos espirituais.
    - O que acha?
    - Sei lá amor, você quer fazer?
    - Chegamos até aqui sem qualquer arma, acho melhor tentarmos.
    - Se é assim que pensa, por mim tudo bem.
    - Te amo.
    - Eu sei. Beijos.
    O casal continua a estudar aquilo, junto com as folhas 1 caderno bem antigo, Jocyane inicia a leitura das anotações até.
    - Olhe amor.
    - O quê?
    - Aqui. Ela entrega o caderno para Antônio que ao iniciar a leitura onde ela apontara, vai mudando seu semblante.
    - Só pode ser isso.
    - Ela nos disse quando estavamos lá.
    - Sim.
    Jocyane segura firme a mão do esposo.
    - Temos que descobrir isso.
    - Amor, lembra do que a menina nos disse pela ultima vez?
    - Que estava sendo manipulada?
    - Amor, só pode ser isso.
    - Mais ela fez coisas horríveis.
    - Talvez estivesse sem controle ou melhor sob dominio de um ser maléfico.
    - Acho melhor nos descansarmos, amanhã pensaremos melhor.
    - Concordo. O casal apaga as luzes e adormece, horas depois Jocyane acorda e faz uma prece cheia de sentimentos e nesta pede a paz e tranquilidade para a menina, ao ouvir isso a garota ali no corredor sente uma onda forte lhe invadir, ali tomada por aquela energia ela desaparece.
    Vanda termina de preparar mais um trabalho espiritual que será entregue aos portões do cemitério.
    Ali rodeada de ídolos em imagens, todos considerados de grau inferior, esquerda, espirítos que para muitos só causam maleficios a humanidade.
    A menina surge ali em vestes sujas e maltrapilhas.
    - O que quer?
    - Se quer ficar linda, vestida em seu luxo, faça tudo o que lhe peço.
    - Ja estou a fazer, se esqueceu?
    - Acho que não, sabe, estou a uns dias a pensar, acho que você esta ficando do lado errado da estória.
    Ali, Vanda inicia uma espécie de reza em língua latim porém sempre enaltecendo o mal.
    - Me deixe ir.
    - Por ora, fique, tens de terminar o que lhe pedi.
    - Eles vão embora, eu sei disso.
    - Não quero mais isso, quero agora a morte dos dois.
    - Por que?
    - Cale-se, me obedeça.
    A menina franze os olhos e some na escuridão.
    Vanda acende algumas velas de cores fortes, abre uma gaveta de uma cômoda, segura a foto de um garoto levando ao peito.
    - Fique tranquilo meu bebê, vou vingar você.
    Ali ela adormece em meio aquele ambiente iluminado por velas e circundado por imagens de deuses sombrios.
    Antônio acorda Jocyane ali sentada ao lado dele na cama fazendo anotações que estivera estudando o caderno que Laura lhe enviara.
    - Bom dia amor.
    - Bom dia.
    - Descobriu algo?
    - Sim, algumas coisas.
    A mulher vai colocando o marido á par de tudo que descobrira em suas leituras.
    - Será que agora vamos conseguir algo?
    - Temos que estamos bem perto do final de todo esse inferno.
    - Serás que conseguiremos faze-la ir embora?
    - Tomara. mais teremos de contar com a sorte e o destino.

       Vanda acorda ali aos pés do altar, ela faz alguns rituais, acende algumas velas e sai dali.
     No banheiro toma banho e escova os dentes, sai enrolada em uma toalha bem velha, no quarto de um cama e um armário bem precários ela escolhe a roupa para o trabalho, se veste e acende outra vela só que agora de cor preta, coloca esta em uma travessa de barro com areia e pedras, ali de joelhos ela realiza algumas rezas e segue para o seu trabalho.
     Ao passar pelo portão, sente a seu lado a menina.
     - Fez o que te ordenei?
     - Sim.
     Jocyane beija Antônio e sai do quarto, ao andar pelo corredor nota gotas de sangue pelo caminho até a cozinha, chegando nesta, a mulher grita em desvairo, ali o chão todo tomado em sangue, na bancada e fogão, 3 frangos mortos sem suas cabeças.
     - Amor, vem.   Jocyane desmaia ali.


        Esperando o ônibus, Vanda olha ao longe a sua casa, logo o circular para, ela entra e segue para o seu serviço.
     Antônio joga as aves no lixo, ajuda a mulher na limpeza do lugar, Jocyane ainda em choque treme seu corpo.
     - Por que ela fez isso?
     - Não foi ela amor, tenho cada vez mais certeza que ela esta sendo manipulada.
     - Você quer acreditar nisto, ela esta sendo de certa forma obrigada?
     - Só pode ser isso amor.
     - Fato aqui é que esta menina demônio esta desmoronando nossas vidas, acabando com tudo que a gente construiu as duras, entende?
     - Mais ainda sinto que ela precisa de........
     - Precisa de quê Jocyane, de corpos para se alegrar, pois então querida, vou lhe dizer ela esta a poucos passos de consegui-los, por que em ficar nesse enredo e em ir embora e até a deixar minha profissão que tanto lutei, fico com a segunda.
     - Esta falando sério?
     - Vamos embora, esta decidido.
                                    11012020.................



Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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