Ah, e quando a lua
toca meu espírito
com sua luz mágica
o mundo rodopia
e gira como se fosse
um peão entorpecido,
embriagado de amor.
Pareço uma fada
que com sua varinha
mágica vai tocando
a terra da montanha,
pedacinho por pedacinho
e deixando ali
uma marquinha,
um brilhozinho de luz
que queima, que marca
para nunca mais sair.
Como numa guerra,
onde as armas escolhidas
serão flores de pétalas de seda.
E ao final da luta,
mesmo exaustos,
mesmo extenuados,
veremos bombas
que explodirão em luzes,
como num doce arco-íris,
a contar suas cores,
seus matizes,
para brindar
o encontro
dos astros
do dia e da noite...
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