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Sol vermelho
Matilde Diesel Borille

Para florir no inverno,
plantei numa noite de outono,
um sol vermelho - em brasa.
Eu precisava do fogo.
Só as folhas, em fim de tudo
mais de ouro que de prata,
ao meu redor se ajuntavam,
a servir-me, porque viram,
por olhares e por acenos,
que o mesmo largo vento
que lhes tirou as alturas,
do templo de minh'alma
arrebatou as vestiduras.
Não o culpo, nem ele a mim.
Porque fomos, somos e seremos
- sempre - os dois, sujeitos
Àquele a quem tudo está sujeito.


Biografia:

Este texto é administrado por: MATILDE DIESEL BORILLE
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