Veja meus passos,
de olhar embriagado e trôpego,
entorpecida do ópio
de minha própria dor.
Quero viver, mas sei
que estou morrendo
aos poucos.
E as lágrimas caem
na escuridão que cobre
como manto meu rosto.
Não consigo mais prosseguir.
Não sei mais ir adiante.
Meu corpo cai.
Minha alma morre
pelo corte de minhas
próprias mãos.
|