Lúcia e os outros estão sentindo suas vidas extinguirem, a névoa provoca o fechamento dos pulmões, causando neles uma terrível falta de ar.
- Nossa, mais que idiotice foi essa, acham que podem mais do que eu.
- Duquel, você vai pagar por tudo que esta fazendo.
Lúcia diz para ela, já sentindo uma forte dor no peito.
- É melhor ficar calada, assim conservará mais alguns segundos de vida neste mundo.
- Bruxa.
Duquel solta uma profunda gargalhada daquilo tudo.
Logo o vento faz portas e janelas abrirem.
- O que é isso?
Ali diante a Duquel, os espiritos guerreiros, ela tenta em ritos mais é bloqueada, o líder deles faz ela ser arremessada para a outra parede, ela realiza alguma magia porém sem sucesso, vendo que esta em sérios riscos ela investe numa fuga, mais a rainha da magia a derruba, Duquel grita em pleno ódio, ao redor dela se forma circulos de fogo, ela prepara aquilo para lançar neles, Afonso se aproxima dela por trás e a empurra, Duquel cai em cima de 2 circulos, seu corpo começa a incendiar-se, a rainha da magia aniquila aquilo
deixando a ex ministra caída, logo é presa a correntes mágicas, Silas ali frente a ela.
- Por que, por que matou minha mãe?
- Por que ela me devia algo.
- O quê?
- Este trono.
- Como assim?
Duquel olha para todos e decide por ficar em seu silêncio, diante aos gritos do garoto que se mesclavam a lágrimas.
- Vai, diz logo, sua bruxa dos infernos.
- Um dia, quem sabe um dia saberás.
- Fale. Silas grita tão alto que perde sua instabilidade quase indo ao chão, sendo amparado por Lúcia e Reginaldo, ele vê a Duquel sendo levada por 3 soldados do poderio mágico.
- Para onde vão leva-la?
Lúcia pergunta a rainha dos magos.
- Para o fosso da solidão, onde permanecerá por um longo tempo.
- Fosso da solidão?
- Sim, foi feito por sábios anões sob forte magia, nas terras do antigo reino Azul.
- Mais.....
- Fiquem tranquilos, será tratada de forma humana, mesmo tendo em seu corpo uma associação maléfica.
- Acha que um dia ela se tornará novamente......
- Do bem, não jamais, ela agora se sentirá atormentada por antigos espiritos malignos, aqueles ao qual ela se associou.
- Nossa, isso é muito ruim.
- Ela sabia, sempre soube, quando fez o trato sabia que não teria volta.
- Agora ela vai ter conviver com o mau.
- Até o final de seus dias. Afonso se aproxima de Silas, o garoto ali sendo amparado por Reginaldo e Káfia.
- Silas.
- O que quer?
- Podemos conversar?
- Não vai atrás de sua amada?
- Só fiz isso por que era o único jeito de me aproximar de você.
- Como?
- Ela ia me matar, então pensei em me aliar a ela e então........
- Quer realmente que eu acredite nisso, muito dificil.
- Por favor.
- Olhe vá para bem longe de mim, quem sabe um dia eu te ouça. O homem ainda tenta mais Monique e Laís o levam dali, em curta conversa o convence que o melhor é seguir seu caminho e quem sabe num futuro, reatar amizade com Silas.
- Tudo bem, eu vou.
Silas olha o padrasto sumir pelos portões do reino.
No profundo fosso da solidão, Duquel é lançada com auxílio de anões que a suspende por cordas mágicas, já a mais da metade deste, por um portão de ferro fundido nas fornalhas de Gerban, ela é trancafiada em uma cela de 4 por 4 com cama, alguns poucos móveis, tendo água e comida servidos rigorosamente, tendo um pequeno espaço para sua higiene pessoal.
- Vocês vão me pagar. Ela grita aos anões, logo ali a sua frente, Robervan em vestes de tom marfim.
- Por que ainda continuas com seu propósito maléfico?
- Sabe quando eu vou conhecer essa tal de felicidade, quando os ver todos mortos pelas minhas mãos.
Assim, Duquel é deixada ali presa, Robervan realiza alguns ritos na nascente que proverá água para a bruxa, fazendo assim que ao beber desta vai ficando sonolenta e assim em estado de repouso, ele e a rainha da magia façam ritos para que Duquel expulse os resquicíos de energia das trevas que a possui.
Em uma sala do castelo, Esmeralda recebe toda a atenção e cuidados por parte da rainha dos magos, Margot entra ali.
- E então, como ela está?
- Vai se recuperar, ela só precisa de repouso e alguns ritos energéticos.
- Ela foi forte, fez sua parte mais não desistiu de Duquel.
- Sim, o elo que as une é um dos mais fortes deste e de qualquer mundo.
- E qual seria este?
- Isso somente ela pode explicar.
- Entendo. Esmeralda acorda e vê elas.
- Fiquei muito tempo assim?
- Só o restante do dia.
- Mais sinto que foi mais.
- São os efeitos da recarga.
- Me repôs energia?
- Sim, somente o necessário sem que lhe afete a natureza.
- Obrigada.
- Foi mais que valente Esmeralda.
- Sei que fiz coisas erradas, mais eu tinha....
- Eu te entendo, fique tranquila, agora temos de reconstruir.
- Eu vou ajuda-los.
- Sabemos que vai. A rainha aproveita que Esmeralda adormeceu novamente, realiza alguns ritos de curas na feitiçeira.
- Estou a sentir uma energia tão limpa.
- Você esta sendo curada de dentro para fora.
- Obrigado rainha. Esmeralda a ceita de bom grado todo o tratamento feito pela rainha.
Lúcia entra no quarto de Silas com uma bandeija com pães, frutas e leite.
- Vamos, coma um pouco. O garoto se alimenta e logo deixa a comida de lado, Reginaldo entra ali.
As primas de Silas chegam e inicia ali uma conversa divertidissima.
18072019..........
Esmeralda sai do quarto, comendo uma maça anda pelos corredores, passos não tão rápidos pois ainda sente vertinges e um pouco de dor nas costas.
Ao chegar no segundo jardim, senta em meio a lindas Azaléias.
- Nossa que lugar tão lindo, como o mundo pode ser belo assim. Decide por continuar sua caminhada até parar num mirante.
- O que é isso? Ela olha, no céu forma-se uma espécie de nuvem de insetos que por vez formam algumas runas.
- Não pode ser. Ela se concentra e ao abrir seus olhos estes ficam em cor turva e ao proferir alguns ritos a nuvem é dissipada.
- O que será, não pode ser, mais, tenho que avisar.
- A quem? A feiticeira se vira e ali esta Duquel, em vestes de um vermelho com detalhes preto e dourado.
- O que faz aqui, você deveria estar........
- Não se esqueça, somos unidas por forças sobrenaturais.
- Retorne para seu lugar.
- E se eu não quiser?
- Tem que voltar, sabes que seu corpo esta lá.
- Sempre inteligente, poderia te matar aqui.
- Sempre teve vontade disso, porém não pode e nem deve.
- Por que?
- Por que uma depende da outra.
- Depende?
- O que pode me oferecer?
- Tú sabes bem que fiz o impossível por ti.
- Se fosse tão impossível eu não estaria aqui.
- Agora vá, retorne para seu corpo.
- Acho que devo ficar mais um pouco.
- Para quê?
- Quero que me faça algo.
- O quê?
Duquel diz algo para Esmeralda em um idioma desconhecido, não para a feitiçeira, Esmeralda retira um cordão do pescoço e entrega para Duquel este com um pingente.
- Não vou lhe agradecer, pois você sabe, me devia isso e muito mais.
Duquel desaparece, em sua cela, seu espirito retorna ao corpo e ela sente uma profunda dor no peito.
No jardim, Esmeralda recolhe as cinzas que ficaram no chão onde antes estivera Duquel.
- Foi bom ve-la?
- Rainha.
- Por favor, fique tranquila, não vou te julgar nem tampouco proibi-la, tens seus direitos.
- Eu não queria mais.............
- Já lhe disse, não estou aqui para julga-la.
- Obrigado.
- Eu vou, mais fique ai mais um pouco com suas idéias.
A rainha da magia sai dali, deixando Esmeralda a concatenar com suas idéias.
Duquel vomita bastante e sente dores de cabeça, tenta fazer alguns ritos, porém o bloqueia ali se tornara mais forte, além do que, ela usou muito de sua magia naquele transporte de espirito.
- Mais agora tenho algo para se apegar. Ela segura o cordão com uma miniatura de ampulheta em pingente, dentro desta um liquido preto.
20072019..........
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