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CLOSEDFECHADO CAP 6 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
BOM

6



    A noite é de gala, festa, ali vários casais, homens de alto padrão, moças de boas famílias.
   Ao sairem do salão passam por um portal decorativo porém muito bem preparado por Teresa, de forma a embaralhar as mentes destes para que só fiquem ali vagas lembranças.
Noite lá pelas 4 madrugada, só restam 4 pessoas, 3 homens e 1 mulher.
   Teresa dança ali com um jovem negro, alto, bom porte, á passos largos um tango bem provocante e de certo romântico.
   Afonso prepara mais uma leva de bebidas para a mesa, Vanessa ali contente com os homens, olha vez por outra a Nivaldo que finge não nota-la.
   Aguiar traz na mesa, uma porção generosa de carneiro assado, Vanessa vibra com aquilo, único momento ali que Nivaldo conta uma piada que gera uns risos tardios.
   Isso faz o homem ali ficar cabisbaixo assim tirando forte gargalhadas de todos porém ninguém supera Ronaldo neste quesito.
   Teresa ainda dança um pouco mais com o cavalheiro que logo agradece e vai a mesa festiva.
-     E então matou a vontade de extinguir essa lombrigas que estavam lhe definhando?
-     Cara, que mulher leve, doce, gentil, não tem como não se apaixonar.
-     É, sério Odirlei?
-     Tô de brinks, Ronaldo.
Vanessa faz sinal para Afonso que responde ao mesmo gesto e logo as luzes apagam-se ao acender ali frente a eles um bolo de aniversário, cantam parabéns a Nivaldo que esta fazendo 26 anos.
-     Pessoal, quando vocês bolaram isso?
-     Ah, isso é segredo, não, Vanessa?
Ele olha fixo na mulher ali.
-     Obrigado.
-     Nada, é pouco para um grande amigo que és.
-     É sério, obrigado.
-     Tá.
Ronaldo corta o clima, trazendo algum segredo infância de Nivaldo ali o que torna tudo em risos e mais bebidas.
Vanessa ali no terraço olha a cidade toda ali, Nivaldo chega e coloca a mão em seu ombro.
-     Me desculpe.
-     Pelo quê?
-     Por não poder corresponder em tudo que você merece.
-     Olhe Ni, sou mulher, entendo um pouco a vida, não vou negar que te amo, sim, te amo muito, mais ela chegou primeiro.
-     Não posso fazer isso.
-     Nem eu quero, ao contrário continue sendo feliz.
-     Tive de inventar outra viagem para me ausentar, sabe, esta ficando...
-     Por favor, não continue, toda vez que entra neste assunto, sinto como que correntes me prendesse.
-     Van.
-     Acabou, eu aceito, hoje é nosso ultimo encontro.
-     Vai se casar, com aquele boyzinho?
-     Sim, não o amo, ele sabe, com certeza teremos um bom futuro.
-     Como diz isso?
-     Minha vó, mulher sábia, sempre diz que sofrer é algo que muitas vezes compramos para a gente.
-     Por quê?
-     Sabe, deixamos o coração escolher, depois ficamos com a dívida que ele contraiu.
-     De certa forma, ela se torna fria, não percebe?
-     Pode ser, porém nunca fora magoada.
-     Você acha?
-     O que diz?
-     Não lhe passa que ter passado algo ruim, forte desilusão, ela tenha meio que vestido esta capa?
-     Pode ser, por que não.
Logo ouvem vozes a chamar ele.
-     Bem, vou voltar para lá.
-     Logo eu irei.
-     Então tá, boa sorte.
-     A ti também.
Ele retorna para o salão.
Vanessa se debruça na mureta, logo as lágrimas vertem, Aguiar surge ali com um lenço.
-     Eles já querem ir?
-     Acho que sim, madame.
-     Obrigado sr, este lugar me foi o melhor.
-     Obrigado.
-     Sério, aqui tive uma grande decisão, ficará guardado para sempre comigo.
-     Nós agradecemos.
-     Vamos.
Ao entrarem, ali ao balcão, Nivaldo retira a carteira para pagar a despesa da ultima rodada que foi servida.
-     Pare com isso Ni, nós te convidamos, eu pago sr.
Afonso abre um singelo sorriso e recebe da mulher, Ronaldo e Odirlei junta-se a eles.
Ao seguirem a porta, Teresa ali limpa uma máquina de jogos.
-     Que legal.
-     E é nova.
-     Quanto a ficha?
-     Para vocês, bem, que tal uma cortesia?
-     Sério?
-     Sim.
Ronaldo brilha os olhos ali, Nivaldo libera com um gesto, Vanessa procura uma cadeira para sentar.
Fichas na mão, Ronaldo se transforma, deixando exposto sua admiração para não dizer dependência á jogos eletrônicos.
O jogo consiste em montar seu avatar, para isso tem de matar os oponentes e assim esquarteja-los usando partes destes corpos para montar o seu, se escolher as partes certas, não deixando fissuras entre as costuras no novo corpo, Ronaldo fica impressionado com a resolução da tela, nitidez, ali parece que são humanos sendo mortos.
Quarenta minutos depois ele já tem quase pronto o seu avatar, ali já bebera alguns refri e copos de água gelado, o clima ali se assemelha ao deserto.
-     Nossa como faz calor aqui.
-     Acho que não, aqui esta tudo bem. Ele olha e vê ali Teresa, Afonso, Aguiar, continua com o jogo até que finaliza.
-     Cara vocês estão de parabéns, este jogo é muito bom, o bicho cara.
-     Obrigado, em jogos temos sempre os melhores.
-     Pô este é o melhor que eu ja joguei em minha vida.
Teresa entrega para ele uma fita com campeão escrito nesta, alguns abraços e só então ele se dá conta que está sem o seus amigos ali.
-     E o pessoal?
-     O sr não tem curiosidade de ver seu avatar?
-     Com, ja vi ali na tela, foi demais.
-     Mais e o real?
-     Que real, surtou cara.
Afonso puxa uma corda e ali suspenso um corpo feito de pedaços de outros corpos.
-     Porra, caralho o que significa isso?
Ronaldo fica em choque com aquilo.
-     Que merda de brincadeira é essa?
-     Não se trata de brincadeira, sim o produto final de seu jogo.
-     Quem fez isso?
-     O senhor. Diz Teresa acionando um botão, a cortina é aberta e ali seus amigos mortos, faltando partes que foram usadas para montar o outro corpo.
-     Caralho, que merda é essa. Ronaldo passa mal, vômitos atrás do outro, até que ali entram as criaturas.
-     O que é isso?
-     Bem, como dizer, game over. As criaturas atacam Ronaldo com tanta selvageria, ele consegue fugir porém ao colocar a mão na maçaneta da porta principal ele tem ali cravado ás costas um grande machado.
-     Ops, quase. Teresa diz deixando escapar um maligno sorriso.
Aguiar ali do lado do homem lhe golpeia 3 facadas na área abdominal, fazendo o gritar de dor.
-     Por que eu?
-     Sei lá, deve ser isso que vocês tanto gostam, o destino.
-     Desgraçada.
-     Obrigada. Teresa ali corta o pescoço do homem em um só golpe de adága.
-     Pronto crianças, sirvam-se á vontade.
12102018...................................
   
    

   



                      7


-     Aqui esta o correspondente deste ultimo mês mais uns dias.
-     Por favor, reconsidere.
-     Vá, por favor, não quero ser ingrata contigo.
-     Me perdoe senhora.
-     Vai menina, achou mesmo que meu esposo iria apoiar essa loucura?
-     Seu filho me ama.
-     Se te amasse como diz, não teria sido vencido pelo pai logo de primeira.
-     Para onde ele foi?
-     Tá bem, vou lhe dizer, afinal, quem sabe assim você encare a sua realidade.
Mirella com os olhos encharcados ouve a pior noticia naquele momento.
-     Meu filho foi para o litoral, ele e a namorada.
-     Não, não pode ser, esta mentindo.
-     Pare garota, sou uma senhora, honesta, de berço, por que haveria de lhe estar mentindo.
-     Me deixe falar com ele.
-     Vai, por favor ou terei de chamar os seguranças.
-     Não, não é preciso.
Ali pelas ruas de Venceslau ela anda inconformada, pensa por algumas vezes se jogar de um viaduto famoso no inicio na cidade.
-     Não, não seria digno, certo, vou fazer o que aquela bruxa disse, encarar essa minha nova realidade.
Entra em um clube e ali fica por horas, saindo acompanhada de alguns rapazes que aproveitam de seu estado alcoolico e passam a mão nela, uma viatura lentamente se aproxima deles que correm, Mirella cai na calçada, a oficial sai da viatura e presta socorro a mulher que inicia uma sequência de vômitos após é levada para a santa casa, passando a noite em soros e glicose.
Amanhece e ela ali recebe suas sacolas com roupas e segue para a rodoviária, compra uma passagem para Caiuá – SP vai ficar uns tempos no sitio de um tio.
No ônibus o sacolejo deste ainda lhe revira o estômago, no terminal da cidade ela desce e faz uma ligação no telefone público dali.
Desliga e senta no banco frio do lugar, a fumaça de espetinhos e o cheiro do diesel a faz passar mau ali.
Uma senhora a acolhe e leva até a lanchonete, onde compra água e um sal de fruta.
Mirella toma meio contra a vontade e fica ali a contar os seus ultimos infortúnios para aquela senhora que ouve tudo e lhe oferece ajuda ao fim.
-     Obrigada, mais meu tio vai vir me buscar.
-     Vem mesmo?
-     Sim.
Nisso para ali no ponto de embarque sem uso, uma camionete antiga marron, desce um senhor gordo, barba branca.
-     Tio.
-     Vamos.
-     Sim.   Ela se despede da mulher e segue para o carro do tio que olha para a mulher com certo repúdio.
Dentro do veiculo em movimento.
-     Pelo jeito já fez excelente amiga.
-     Como assim?
-     De papo amigável com a dona da casa de quenga, bom começo.
-     Não sabia.
-     Pare de mentir, você saiu igual a sua mãe.
-     Tio.
-     Sabia que ia por este caminho.
-     Me respeite.
-     Então faça por ser respeitada. Inicia ali uma discussão que termina por seu tio perdendo do o controle do veiculo indo a bater em uma árvore já na entrada das glebas rurais.
O veiculo capota, seu tio ali a escorrer sangue e ela acorda tenta acorda-lo e nada, vai perdendo suas forças quando um homem ali na sua frente lhe estende a mão.
-     Por favor ajude meu tio. Ela perde os sentidos.
Aguiar a tira do veiculo que logo após explode devido ao vazamento de óleo e Aguiar deixa cair no rastro liquido um isqueiro aceso.
Carregando no braço aquela jovem, que mais parece uma pena de tão leve ele segue para o bar há alguns metros dali, em uma árvore no galho, uma garota com pirulito na boca vê aquilo e de seus olhos surge um brilho incomum.
No bar, Teresa e Afonso estranham a atitude do colega ali, a moça repousa na mesa de bilhar.
-     O que pretende fazer?
-     Não sei, só senti que não poderia deixa-la.
-     Vou ver o que vai acontecer.
-     Obrigado. Teresa sai por um aporta, logo ouvem um choro curto, solicito, Afonso já com as mamadeiras em sangue e flocos de carne segue para a sala das criaturas.
Aguiar terminar de arrumar o quarto, cama de solteiro, cortinas, tapetes, cômoda, penteadeira, armário pequeno e um trocador.
-     Ficou bom, muito bom.
-     E então Teresa?
-     Ela veio por algum motivo.
-     Tem certeza?
-     Sim, só se prepare, temos visitas.
-     Visitas?
-     Na realidade uma visita, porém daquelas que deixam marcas.
-     Não entendo.
-     A engrenagem deste lugar tem mudado bruscamente.
-     O que significa?
-     Isso eu não sei, só lhe digo que estejamos preparados.
-     A cúpula?
-     Não tão importante assim, porém é algo que fará mudanças.
-     Não gosto disso.
-     Quem gosta, porém são eles que decidem.
-     Mesmo assim...
-     Só siga o trabalho. Logo teremos novidades.
Afonso termina no bar e vai para a câmara fria onde guarda alguns baldes com alimento.
-     Nossa hoje isso tá mais frio que nunca.
Ele fecha e ali a sua frente.
-     Olá Afonso.









                             8





-     Você.
-     Olá Afonso.
-     Como você entrou?
-     Acho que já posso me apresentar.
-     Como assim?
Teresa vem a eles com Aguiar.
-     A executora mais antiga da associação, dizem que já esteve por dezenas de guerras, porém até hoje poucos sabem seu nome.
-     Obrigado Teresa por me poupar saliva, mais acho que posso e sei me apresentar como se deve.
-     Não entendo. Diz Afonso ali meio perdido a situação.
-     Pode me chamar de Sabrina, já que meu verdadeiro nome se perdeu há séculos.
-     Sabrina?
-     Sim Afonso, agora apresentados vou direto ao que vim, bem a cúpula decidiu por mudanças.
-     Mudanças?
-     Oras, por que achas que aquela jovem dormindo naquele quarto veio parar nos seus braços?
-     Ainda não entendo. Sabrina cruza os braços, Teresa intervém exigindo um documento onde deve ter o selo executor.
-     Pare Teresa, por acaso houve algum deste no liberto de Celma?
-     Você já sabia antes?
-     Lógico, já imaginou eu, executora de primeiro grau, da alta escala na associação não saber o que se passa.
Teresa faz sinal para Aguiar que entende, porém as coisas se complicam.
-     Para quê se preparar um ataque quando só estou a conversar.
-     Sei de suas artimanhas, já a vi em campo outras vezes.
-     Então deveria ter um tanto a mais de respeito pela associação e por mim.
-     Não acho justo.
-     O que é justo, você é daqueles que acreditam que nós executores somos advogados e juizes ao mesmo tempo?
-     Mais ou menos isso.
-     Bem se é assim.
A garota tira de sua veste uma haste de seus 25 cm de metal em posição vertical movimenta o braço para cima e baixo e esta cresce para mais de 2 metros com uma meia lua cortante no topo e outras lâminas abaixo.
-     Corre Afonso. Teresa grita para o colega que fica estático ali, Aguiar tenta pega-lo mais é bloqueado por aquela arma que lhe arranha próximo ao peito.
-     Pare Sabrina.
-     Você não tem autoridade em mim.
-     Sim, eu sei, não tenho mais exijo que se faça a lei da associação aqui.
-     Oras Teresa, quem te viu e quem te vê.
Aguiar olha para Teresa com espanto.
-     O que diz?
-     Nunca falou aos seus colegas sobre quantos já teve matado sem qualquer necessidade em alimento?
Os olhos se voltam a Teresa, esta senta numa banqueta e fica como imobilizada.
-     Não tive escolhas.
-     Sempre há escolhas, talvez péssimas, mais há.
-     Você é um demônio.
-     Oras, o que somos todos aqui, anjos, benfeitores do universo?
Sabrina ri descontinuamente.
Teresa se levanta e num gesto rápido lança uma lâmina fina porém de estragos fortes na garota que apara esta com sua mão.
-     Você já foi muito, muito melhor.
Mirella surge ali, todos a olham, Sabrina em velocidade fica ao lado desta.
-     Pronto, já podemos começar nosso joguinho particular.
Com um simples gesto de levar a mão na testa da moça que entra em transe, levitando ali no salão.
-     Afonso, eu quero aqui o sangue de 3 alimentos, frescos.
-     Impossível.
-     Por quê?
-     Eu não sei, não sei, não me sinto mais bem em faze-lo.
-     Tá vendo, seu lado humano reflorescendo.
-     O que diz?
-     Há muito tempo, você já foi como eles.
-     Não, não é verdade.
-     Sim, você sabe, sente, com certeza desde que viu aquela moça da loja.
-     Que atendente? Ao mesmo tempo perguntam Aguiar e Teresa.
-     A moça de um passado muito remoto. Diz Sabrina.
-     Não, ela só fez me titubear.
-     Então prove, mate.
Afonso pega o facão afiado da mão de Sabrina e segue até o outro salão onde há 3 clientes amordaçados presos a um poste de madeira.
-     Vá, mate-os.
O corpo de Afonso expeli grande quantidade de suor e ele deixa sua arma cair.
-     Esta vendo colega, você se tornou fraco. Ali as costas, Sabrina o degola com sua arma, ao cair no chão, o corpo de Afonso torna-se um mero molde de madeira que entra em alto combustão.
-     O que foi isso, o que aconteceu? Aguiar assustado pergunta.
-     Isso deixo aos cuidados de Teresa, ela sabe muito bem deste mero detalhe, ah sabe.
Sabrina desaparece ali, Mirella sai do transe.


Biografia:
gosto de escrever
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