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AMOR SOBERANO CAP 3
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
BOM

4




      Dezembro de 2017, Fernando entra no saguão do aeroporto de Presidente Prudente SP em óculos escuros, corpo jovial e bem trabalhado em horas de academias londrinas, logo Teresa vem atrás dele, de cabelos curtos e corte bem atual, tingidos em tom que se aproxima de um marrom, traz nas mãos uma bolsa e necessárie ambas de marcas carissimas, logo depois 2 homens em terno e calça pretos com o restante da bagagem nos carrinhos, próximo a porta 3 jovens, 2 mulheres e 1 homem os aguarda.
-     Fez boa viagem?
-     Como pode alguém fazer alguma boa coisa nesse país ou a caminho dele.
-     Mãe, por favor. Fernando se desculpa com eles, Teresa se aproxima dos 3 e tira o óculos, logo seus olhos refletem a chamas, o mesmo acontece com eles.
-     Esta tudo bem, tudo pronto?
-     Sim segundo mestre.
-     Bom vamos ver o quanto progrediram neste país calorento.
-     Por favor. Num Royce preto eles entram, bagagem no porta malas e seus seguranças seguem numa camionete de excelente marca.
No caminho, Fernando é interado de tudo sobre o clã, Teresa somente olha para a paisagem urbana e vez por outra faz prestar a atenção no assunto.
-     Acho que temos de reunir o clã.
-     Já o fizemos dr.
-     Melhor, estão de parabéns por tomar as devidas.
-     Obrigado dr.
Teresa olha com orgulho para o filho ali.
-     Esta vendo meu príncipe, você é o adequado ao cargo de conde.
-     Calma mãe, ainda tem um bom caminho.
-     No meu tempo, este caminho a gente derrubava e o modelava a nosso gosto.
-     Hoje são outros tempos.
-     Bem, não vejo a hora de me instalar em meu aposento e ali repousar.
-     Faça isso, por favor, nos ultimos dias, esteve bem caótico as coisas.
-     O que quer dizer?
-     Oras mãe, sua divergência com a condessa da Áustria.
-     Aquela ingrata, insolente.
-     Porém dona de 75% dos domínios do clã Nórtico.
-     Não sei por que tem tanto interesse naquele clã de imbecis.
-     Mãe, os Gled’s cresceram muito mais do que se esperava, hoje somos detentores da maior fortuna mundial, nosso pib supera de vários países.
-     Por isso eu digo, para quê tanto interesse naqueles caipiras?
-     Aqueles caipiras, estão quase fundindo uma sociedade com o clã Serpentis.
-     E o que temos com isso?
-     Tudo, já sabemos que os nórticos estão á selar acordos no ramo petrolífero.
-     Filho, veja bem, hoje, sua mãe, detém a fatia de 35% do comércio naval mundial e logo terei muito mais.
-     Eu sei mãe, afinal te ajudei muito nesta conquista.
-     Também, já lidero o mercado hoteleiro na Europa e Ásia.
-     Um grande golpe de sorte.
-     Que golpe, Fernando, nós somos o clã secular e os seculares são assim, fazemos e criamos e fortunas, somos fortuna.
-     Sim mãe, mesmo assim não podemos perder o foco.
-     O foco, depois falaremos mais. O veiculo pára em uma grande casa de 11 quartos, 2 fileiras de serviçais prestam reverência a mãe e filho, todos sendo bem observados por Natasha, a jovem que veio no carro.
-     Por aqui segundo mestre. Teresa acompanha a moça sem demonstrar qualquer animosidade até entrar em um corredor onde uma senhora de seus 90 anos vem trazendo uma bandeija, do nada esta lhe joga a bandeija, porém Teresa a para no ar com uso da mente e os objetos caem no chão, a velha lhe lança alguns dardos que Teresa os desvia e os golpeia com os pés.
Em questão de segundos Teresa tem a senhora presa na mão.
-     O que quer, quem lhe mandou?
Os 2 homens pegam a velha que tenta cuspir em Teresa.
-     Nojenta, vadia, morra. Teresa tira do bolso um cordão e traz para si em palavras num tom inaudível o lança na velha que em contato com este entra em combustão sendo queimada ali para horror e gritos dos outros empregados.
-     Se houver mais alguém que se apresente antes que eu vá para meu descanso.
-     Por favor Teresa. Ela olha para o filho ali com cara de poucos amigos.
-     Não vou deixar que me intimidem.
-     Tenho certeza que poderíamos ter tomado outras ações.
-     Pare Fernando, não sou tão diplomática quanto a você.
-     Ótimo jeito de mostrar as boas vindas nossas.
-     Sim, sempre é bom termos o controle em tudo.

    Teresa entra junto de 4 servas no quarto que a velha que lhe atacou dormia.
-     Ela estava com a gente há uns 5 anos.
-     Sei.
-     Nunca nos deu trabalho.
-     É sempre assim.
Teresa vasculha as coisas da falecida, mexe em gavetas, revira a cama, esmiuça qualquer caixa ou canto daquele quarto.
-     O que queremos lhe dizer é que ela pode ter tido um rompante.
-     Não creio.
-     Por que, como?
-     Agora não é hora para perguntas, sim ações, procure.
-     O que segundo mestre?
-     Seja o que for por mais que insignificante lhes pareça me mostre.
-     Sim.
Teresa se enfurece.
-     Olhem esta mulher com certeza escondia coisas ou fórmulas que podem acabar com nosso clã e nossa raça.
-     Será?
-     Tenho certeza do que digo.
-     Sim segundo mestre.
Ja estava por desistir quando ela decide revistar aos travesseiros que não foram mexidos, os dois primeiros nada, porém o terceiro e o quarto ali sim ela sentiu algo estranho.
-     Podem sair.
-     Como?
-     Saiam. Vocífera Teresa.
Assim que saem, ela ali sozinha rasga os doois travesseiros com certa voracidade, logo ali na cama 3 livros de magia e 1 artefato de poder místico.
-     Uma cultuadora de velhos conhecidos.
Batem á porta, é Fernando vindo a falar com ela, rapidamente ela esconde os que achara e a abre.
-     O que foi, por que dessa bagunça?
-     Eu tinha de fazer um pente fino neste lugar.
-     Para quê Teresa?
-     Olhe fique bravo o quanto quiser, a mim nem ai, não voou mudar meus hábitos.
-     Você não percebe não mãe, na realidade você já não é mais a mesma há tempos.
-     Ainda bem.
-     Por que diz isso?
-     Acho que encontrei um bom material.
-     Que material?
-     Fique tranquilo, este assunto só me incumbe, não fique nervoso por hora e depois falaremos mais.
-     Não se esqueça que temos negócios aqui.
-     Eu sei filho e jamais te faria algum mal.
Teresa sai deixando Fernando ali pensativo.
Osvaldo sai de um hotel na Argentina seguindo para o aeroporto.
-     Bem que poderia passar no Brasil.
-     O que dr?
-     Nada, só pensando alto.
-     Desculpe.
-     Nada.
O carro segue, porém no aeroporto ele decide por seguir o seu curso, Itália.
Feito o check in na poltrona em espera toca seu celular.
-     Oi.
-     Oi amor.
-     O que houve?
-     Nada, só queria ouvir o som de sua voz.
-     Por favor agora não tome cuidado ja lhe disse várias vezes.
-     Sempre tomo, carinho. Ele fica mais uns minutos depois desliga, ajeita o terno e segue para o embarque.
Teresa sai de casa em uma moto importante de grande cilindradas, sempre adaptada ao sistema deles, ela leva cerca de 3 minutos para sair do estado e mais uns 5 para chegar a seu destino, a fazenda de Juliana.
Ali ela desce e percebe o quão mau cuidada esta a propriedade, abandonada, um ar de desolamento, ela faz um breve rito em voz baixa e entra no casarão, tudo tomado por poeira, sujeira e teias de aranhas.
Parte dos móveis se deteriorando e outra parte cobertos por lençóis encardidos pelo tempo.
-     Pelo jeito ninguém usa aqui há tempos.
Ela sai para fora e faz uma ligação em minutos para ali um carro, Maverick preto, onde descem um senhor negro e uma garota de cabelos cacheados escuros.
-     Olá Teresa.
-     Oi Irene.
-     Oi Teresa.
-     Olá Sebastian.
Após os cumprimentos, eles entram na casa, Sebastian acende 3 velas brancas no rumo da porta, a garota anda por ali como que se brincasse com amigos imagináveis.
-     O que sente?
-     Quer saber se tudo esta como aparenta?
-     Sim.
-     O que você acha?
-     Pare de rodeios.
-     Oras Teresa, já fora mais amigável.
-     Isso foi há muito tempo.
-     Tudo bem. A garota senta no chão, vestido vermelho armado, laço na cintura, tiara na cabeça da mesma cor, óculos de cor rosa inclusive nas lentes.
-     E então?
-     Estão embaixo.
-     Quem?
-     Alguns cativos, que não deram certo.
-     Como assim?
-     Eles fazem experimentos aqui.
-     Me conte mais.
-     Não quer saber sobre isso, quer saber sobre Osvaldo?
-     Diga.
-     Não há o que dizer para quem já o sabe.
-     Aquele maldito.
-     Pare, você também aprontou e muito.
-     Veja bem como falas comigo sua criança débil.
-     Pretende usa-los?
-     Quem?
-     Estes cativos.
-     Não serão problemas?
-     Sempre há o risco.
-     Garota, como sempre impertinente.
-     Por que acha que não quis crescer?
-     Para ser a principal nisso.
-     Também, mais o real motivo era e é não ter que ver isso que te aconteceu.
-     Como?
-     Afinal sou só uma simples criança aos olhos normais.
-     Amaldiçoada.
-     Mais assim, criança. Teresa despeja na mão da garota 3 sacos pequenos de moedas em ouro, após conferilas ela dá ordem a Sebastian que retira de suas vestes 3 pedaços de papéis e escreve em latim nesses, com auxílio de um alfinete a garota fura seu dedo e deixa pingar 3 gotas de seu sangue nos papéis.
-     Seja rápida.
-     Você sabe que as coisas não funcionam bem assim.
-     Pouco me importa.
Sob ordens de Irene, Sebastian cola estes papéis em pontos da casa e após um rito da garota surge uma porta no chão e esta é destrancada por magia e Teresa desce junto deles.
-     Onde acaba isto?
-     Somente siga, logo saberá.
Em um porão cerca de 50 jovens e velhos que foram convertidos e não deram certo, como que se foram testados em laboratórios e rejeitados, com aparência desfigurada e corpo cadavérico.
-     O que são eles?
-     A meu ver, um pequeno exército de monstros.
-     Mais quem fez isso?
-     Agora sim, a mesma ambição que te fez mudar de personalidade. Diz a garota para ela.
     


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