Em uma cama kingbox, nú, somente coberto por um fino lençol semi transparente, um homem bem jovial a meia luz esconde sua identidade.
- Ouviu tudo meu doce? Ele ascente em positivo para ela com a cabeça.
- Agora vamos ajir.
- Sim. Saindo quase imperceptível.
- Por isso que eu te adoro, meu gato delicioso.
Amélia anda pensativa, esbarra em algumas pessoas e fica ali em sua tentativa de se livrar de Mônica.
- Que mulher sanguinária.
- Quem Amélia?
Ela levanta a cabeça e vê ali em sua frente Nestor.
- Nestor. Ali se dá conta que esta frente a entrada para o salão.
- Me diz Amélia, aconteceu algo, alguém esta te ameaçando.
- Nestor, preciso lhe dizer algo.
Em um botequim, numa mesa ao canto Amélia conta para Nestor, fazendo o homem estremecer.
- Por isso que você estava tão nervosa?
- Sim Nestor, eu não quero mais causar danos, porém aquela bruxa me tem nas mãos.
- Mais Amélia, você já pagou por isso.
- Não Nestor, os golpes do shopping eu não fiz, te juro, alguém de mesma estatura e com roupas minhas o fez.
- Como roupas suas?
- Naquela semana fui roubada.
- Como?
- Alguém invadiu meu quarto, numa espelunca em que eu estava, roubaram todas as minhas roupas, como eu fazia uns bicos em outro hotel, me adiantaram algum e eu comprei as roupas que tenho num brechó.
- Você não vai ficar escrava dessa mulher.
- Eu preciso Nestor, ela tem provas.
- Provas falsas Amélia.
- Nem todas.
- Como assim?
- Há 5 anos participei de um sequestro.
- O quê?
- Nestor, minha vida nunca foi fácil, sofri muito, eu não iria retornar até ti, mais ela me fez ir.
- Por que Amélia, sequestro?
- Eu não fui ativa nisso, não vi nem a pessoa que ficara cativa, mais fui a cozinheira deles.
- Meu Deus.
- Entende Nestor, se ela descobre que eu te disse, com certeza fará eu pagar na cadeia.
- Fique tranquila.
- O que vai fazer?
- Vou dar um jeito.
- Como?
- Preciso que confie em mim.
- Sim eu confio.
Nestor paga a conta e sai dali junto de Amélia, ao longe fotos são tiradas deles.
Roberta termina a prova e sai da sala indo para a sala de informática onde Helana a aguarda.
- E ai achou dificil?
- Pior, que contas loucas.
- Nada, até que foi maneira.
- Como assim Helana?
- O melhor de se trabalhar no salão com jogos é que você vive, respira, come, dorme com números.
- Verdade, eu acho que fui péssima nessa prova, com certeza eu fui.
- Vamos fazer o seguinte, no final de semana tiramos um horário e eu te ensino o que sei.
- Vai fazer isso?
- Sim, claro, afinal não quero minha amiga levando bomba na escola.
- Você é muito legal Helana.
- Você que é, me aceita de boa, obrigada.
- Nada.
- E o Maciel, deu noticias?
- Ainda não, é como meu vô diz, noticias ruins voam e ele com certeza esta de boa.
- Tomara, rezo para ele.
- Mesmo depois do que ele te disse?
- Já lhe falei Roberta, tudo que preciso é o meio de mudar meu futuro e isso é só com estudo.
- Pois é, vamos comprar um lanche?
- Estou sem grana hoje.
- boba, eu pago.
- Então vamos. Risos.
Mercedes passeia com os dedos pelo corpo de Roberto que sorri em satisfação.
- O que foi?
- Você aqui e eu, nossa quem diria que voltaríamos a ser assim.
- E olha, pior é tu aqui em minha cama, neste beco.
- É mesmo. Risos.
- Já imaginou se o pessoal daqui descobre que há um ilustre empresário em pleno deleite aqui comigo?
- Fique tranquila fiz tudo conforme você me orientou.
- Bobo, você ai querendo me levar a motéis chiques caríssimos, para quê?
- Você merece.
- O que vale Roberto é este sentimento, eu te amo e fico contigo em qualquer lugar.
- Te amo.
- Eu te amo mais.
- É, mais me deixe melhorar as coisas, posso arrumar um local melhor para a gente.
- A gente?
- Lógico, agora que estamos juntos de verdade, quero ficar todos os dias com vocês.
- Calma ai, sou tua, vamos devagar.
- Esta certo, tudo no seu ritmo.
- Assim é melhor e ainda tem Helana e o Tiago.
- Por falar nele, onde está?
- Não é que ele ficou pirado no cursinho de informática que você ajeitou para ele, fica todo tempo lá quando não está comigo no salão.
- Que bom, não.
- Obrigado Roberto, sabe, ele não é um mau garoto, fez aquilo por bobagem, não foi certo como ja lhe dissemos, mais ele não é um infrator.
- Eu sei Mercedes, eu sinto isso também.
- Sabe ele e o Nestor são grudados.
- Posso lhe perguntar algo?
- Sim.
- O Tiago é realmente sobrinho do Nestor?
- Não.
- Como assim?
- Na verdade, Ti é filho do Nestor com Amélia.
- Amélia, que retornou com Nestor?
- Sim.
- E ela?
- Desculpe Roberto, essa estória é bem complicada, um dia eu te contarei.
- Tudo bem.
- Mais confie em mim, Ti não é uma má pessoa.
- Eu sei amor. Beijos.
- Seu safadinho.
- Gostosa. Risos e o celular dela toca.
- Nestor, oi, o que houve, sim ele esta comigo. Roberto olha para ela.
- Pode deixar, eu falo, tchau. Ela desliga.
- O que houve?
- Vamos nos vestir, Nestor esta vindo para cá, ele quer falar com a gente.
- Tudo bem, mais o que será?
Mercedes ali ampara sua cabeça com a mão, cotovelo na mesa, Roberto absorve tudo que Nestor diz para eles.
- E então, o que faremos?
- Obrigado Nestor, ppode confiar, vou resolver isso de uma vez por todas.
- Acredite Roberto, não quero que nada de ruim aconteça para Mercedes.
- E não vai, pode ter certeza disso. Mercedes olha para eles e diz.
- Ei, eu não sou de areia, tampouco de cristal, fiquem tranquilos sei muito bem me defender dessa Mônica.
- Ela é diabólica. Diz Roberto.
- E pensar que a considerei uma amiga.
- Aquilo não é amiga de ninguém. Nestor diz.
- Tenham calma, vamos pensar num jeito de coloca-la longe da gente. Mercedes diz.
- Eu ja sei de um jeito. Roberto se despede e segue para o local onde Hermes o aguarda com o veiculo.
- Para onde dr?
- Vamos a toca da cascavel.
- Onde?
- Mônica.
- Sim dr.
Roberta termina de preencher no computador alguns formulários, sai da sala seguindo para o almoxarifado onde deixa pedidos de materiais para o escritório, sai dali indo para a copa onde se serve de um café. Toca seu celular.
- Oi amor.
- Oi paixão.
- E ai, as coisas?
- Só trabalho.
- Quero te ver.
- Que tal lá pelas 8?
- Fechou.
- Legal.
- Te amo.
- Te amo.
Ela desliga e quando sai da copa esbarra em um jovem alto, moreno, magro.
- Me desculpe.
- Eu é que peço, prazer Renam.
- Renam, sou Roberta.
- Oi, sou novo aqui, estágio.
- Que legal.
- Vou tomar um café.
- Obrigada ja tomei o meu. Só ai ela se dá conta da gafe que cometera pois o rapaz não ha convidou para este.
- Desculpe.
- Nada.
Ela caminha e logo olha para trás e ele ali parado a observa-la, ela retorna.
- Renam sabe de uma sala vaga?
- Por quê? Ela o leva para um quartinho de depósito de produtos de limpeza, logo o beija e ele corresponde com passadas de mãos, roupas semi tiradas e logo ela trepa no rapaz que mau colocara o preservativo.
- Você é bem louquinha.
- Cale-se é só uma trepadinha sem traumas hein.
- Tudo bem.
Minutos depois eles se arrumam e ela sai primeiro Renam que sai depois para sua sala.
40
Renan termina seu expediente em certo desolado, sem acreditar que ficara com uma mulher tão linda, inteligente, mas tão furtiva de sentimentos.
- Quem será ela?
Ele terminou seus oficios e sai em passos largos pelos corredores, ao chegar na garagem quando vai grtiar para a moça que ficou com ele, vê ali ao lado dela o dr Roberto, seu chefe.
- O que faz aqui?
Olha para o lado, um segurança com um comunicador em mão.
- Errei o caminho.
- Isso acontece, com certeza é novato?
- Sim, me desculpe, estágio.
- Em qual andar?
- No quinto.
- Logo no da chefia, olhe tome cuidado hein rapaz, aquele dr lá na frente é o seu chefe.
- Sim e a moça?
- Oras, é a sua neta, a única por enquanto.
Renan leva um tremendo susto ao ouvir aquilo porém se comporta de forma natural, agradece e sai logo em seguida deixando o segurança a balançar a cabeça em certo desaprovo diante aos jovens atuais.
No carro, Roberta sempre falante, se mantêm calada seu avô a olha com certa curiosidade.
- Aconteceu algo, na empresa?
- Não vô.
- Olhe se alguém lhe disser algo ou fizer me avise.
- Fique tranquilo vô todos são muito educados e amáveis.
- Então o que fez meu anjo ficar triste assim?
- Por quê vô, é tão dificil se manter um sentimento?
Roberto fica pálido com aquilo e logo acha uma explicação.
- Por que quando temos fortes e verdadeiros sentimentos nos tornamos mais fortes ainda e assim nada e ninguém nos abala.
- Será mesmo vô?
- Acredite, a vida é assim, a gente ppode cair, se molhar, ferir, cair de novo, mais se temos alguém em que podemos depositar nossos fiéis sentimentos, nos faz irmos até esssa pessoa por que de certa forma ela se torna um porto seguro para a gente onde podemos
trocar sentimentos e renovar nossas energias.
- Eu queria ser assim vô, forte decidida como o sr.
- Ora, você é, mais saiba que se talha com o passar dos dias, a vida serve para isso, para nos fazer dignos ou não de termos este porto seguro.
- Ai vô, você é tão lindo.
- Você que é, minha gatinha.
- Te amo.
- Olhe, acho que vou repensar aquela plástica que lhe falei.
- Por que vô?
- Ultimamente tenho sido muy chamado de lindo e recebendo altos elogios e galanteios de mulheres espetaculares, sabia.
- Convencido. Risos.
A certa altura em um bairro de lojas requintadas e restaurantes reconhecidos internacionalmente Roberta pede para que Hermes a deixe ali, justificando ao avô que precisa comprar algo e assim seguirá depois para casa de táxi.
- Ah, e seu carro?
- Ficou na garagem da empresa, quis vir com vô charmosissimo.
- Depois me pergunta por que te chamo de gatinha. Risos e ela beija o vô no rosto saindo do carro.
Helana ali no atacado aproveita a folga do lanche e estuda um pouco para a provas que esta tendo no colégio, sempre tirando excelentes notas, tem despertado o interesse em alguns estudantes em conhece-la melhor e elogios dos professores, porém desde que fora junto
com ela acertar os assuntos de sua entrada a escola, não vira mais Roberto, seu pai.
Ela ouve alguém a chama-la, uma colega de trabalho diz que sua mãe a aguarda do lado de fora do comércio.
- Obrigado.
No local.
- Mãe.
- Oi filha, estou indo para o salão, quis te trazer este lanche para ti.
- Obrigado vou comer bem rápido afinal a senhora sabe é só 15 minutos.
- Sim querida, você ja havia dito sobre isso, mais e você gosta daqui do seu trabalho?
- Eu amo, mãe o pessoal aqui é super gente boa.
- Que bom.
- Mãe a senhora quer dizer mais alguma coisa?
- Sim.
- E...
- Filha, eu estou me encontrando com seu pai.
- O dr?
- Sim, seu pai.
- Que bom mãe.
- Ele quer que a gente fique juntos.
- E a senhora?
- Sabe eu tenho que pensar muito, decidir assim de uma hora para outra é praticamente uma loucura.
- Mãe, a senhora teve quase 20 anos para pensar.
- Filha.
- Corre nisso, seja feliz, não fique assim se boicotando.
- Filha. Dos olhos de Mercedes as lágrimas brotam.
- Vai mãe.
- Obrigada filha. Mercedes se despede da filha que lhe diz.
- Mãe.
- Sim filha.
- Ele gosta de mi, meu pai gosta de mim?
- Claro meu amor, ele te ama, só não sabe como chegar em você, mais tenha certeza, Roberto é enlouquecido por ti, querida.
- Obrigado mãe. Mercedes volta e abraça a filha.
Mônica ali debruçada em sua mesa, as idéias lhe sumiram com que se um vento forte as tivesse levado, pior é que estava a menos de 2 semanas para o lançamento de sua coleção de inverno.
- O que houve?
- Nada e tudo, acho que não estou para criar hoje.
- Algum bloqueio?
- Todos, aquela miserável, ordinária veio para me pertubar mais uma vez.
- Falei para ti que tinhamos de dar um fim nisso no passado.
- Eu sei criança, eu sei.
- Não gosto que me chame assim.
- Tá bom, me perdoe agora vem, senta aqui no colo, quero te fazer um carinho.
- Quer mesmo?
- Sim.
O homem misterioso usando um capuz retira sua calça ficando ali de sunga bem pequena sem camisa e se aproxima dela, nisso ouve-se uma batida á porta e ele se esconde.
- Entre.
- Aqui estão os ultimos pedidos de compras para a próxima coleção.
Mônica assina estes porém não deixa de perceber algo estranho em sua secretaria.
- Quer dizer algo?
- Sim senhora.
- O que foi?
- Hoje pela manhã quando foi ao encontro comercial dos holandeses, o dr esteve aqui.
- Roberto?
- Sim senhora.
- Por que não me disse antes?
- Ele estava em fúria, achei que ia deixar o lugar abaixo.
- Você não é paga para achismos, da próxima vez estará demitida, odeio que me escondam coisas.
- Me desculpe.
- Ele disse o motivo de sua visita?
- Não, mais com certeza ele não estava para amizades.
- Pode sair.
- Me desculpe e com licença.
- Vai. A moça sai apressadamente fechando a porta, Mônica olha para o lado e seu misterioso retorna para ela.
- Ouviu?
- Cada sílaba.
- O que aquele canalha quer dessa vez?
- Com certeza ele ja soube dos seus planos.
- Vai fazer o quê?
- No momento, ter um breve deswcanso, suave e instigante.
Ela faz com os dedos para o homem sente-se no colo dela enquanto ela abre a sua blusa expondo um sutiã vermelho rico em pedrarias e este homem o tira com os dentes fazendo-a gritar nisso.
- Minha louca adorável.
- Por isso não o deixo, jamais.
gritar. Ali a posição é invertida e ele agora no domínio total tendo ela por baixo investe em forte e contínuas estocadas até o puro mel sair.
- Te quero sempre Mônica. Ela tira o capuz dele.
- Você jamais sairá, desta vez não te deixo fugir, Maciel.
Toca a campainha na casa de Murilo, o comércio já fora fechado, Jonas fora para um jantar com Jenifer.
- Oi amor.
- Oi paixão, por que não entrou?
- Para você. Roberta estende a mão com uma sacolinha presa aos dedos.
- O que é isso?
- Pegue é para você.
- Por quê?
- Vai pega, Murilo.
O rapaz olha fixo nela que demonstra um certo grau de nervosismo, deixando tremer as mãos.
- Tá bom. Ele pega a sacola e a puxa para dentro.
Na varanda, ela ali sentada no banco é servida de refri e alguns petiscos.
- Por quê?
- O quê?
- Por que esta nervosa?
- Não vai abrir? Murilo abre a caixa sem tirar os olhos de Roberta.
- Gostou? Só ai ele percebe na sua mão um lindo relógio em aço, com alguns marcadores.
- Gostei. Beijos.
- Fiquei com medo de que não gostasse.
- Tudo que for dado por ti com sentimento eu vou adorar.
Roberta fica sem jeito ao ouvir aquilo, porém sua cara de culpa ainda não se desfaz.
- Só isso?
- Me desculpe, queria lhe dar mais e...
- Não é isso, sabe bem, aconteceu algo, me diz?
- Por que, só posso ser grata por me amar.
- Vamos Roberta.
- Estou lhe dando a chance de se explicar.
- Explicar o quê Murilo, acha que sou culpada? Ela se irrita e ali se instala uma Dr.
- Não.
- Então tudo bem. Ele a abraça, beijando-lhe a cabeça.
- Eu fiquei com um cara.
- O quê? Ele se distancia dela a encarando, ela cabisbaixa tenta firmar a voz mais lágrimas descem caindo ao chão.
- Foi um novato, na empresa.
- Sabia.
- Me perdoe.
- Roberta, você já parou para pensar, você é viciada em sexo.
- Eu não sou. Ela grita.
- É. Murilo se aproxima dela.
- Você vai me bater?
- Jamais Roberta, mesmo querendo o contrário, eu te amo.
- Eu também te amo.
- Afinal Ro, o que a gente é?
- Eu já tinha lhe dito, não sou para compromissos.
- Você tem a real idéia do que está a dizer?
- Me perdoe.
- Ro, você tem de procurar ajuda.
- Você vai me abandonar?
- Não, eu preciso e gosto de você.
Ele a abraça ela em choro, soluça e eles caem ao chão, abraçados, beijos e caricias e ela faz amor com ele ali na varanda.
Helana termina o expediente no atacado e Hermes já a aguarda ali no estacionamento, ela entra e eles seguem para o salão.
O movimento esta bom e Tiago serve as mesas enquanto Amélia fica a cartear, Mercedes na cozinha a fritar mais porções, Helana entra já arregaçando as mangas e na ajuda a Ti com os pedidos, Nestor olha para todos ali e abre um sorriso, Hermes vem a ele.
- Olá rapaz.
- Olá Nestor.
- O que manda?
- Vou tomar um refri.
- Vou buscar para ti.
- Não precisa eu pego.
- Tudo bem.
- Ah, Nestor, amanhã o dr quer ve-lo.
- Sim, obrigado.
Hermes pega o refri que Mercedes lhe serve e derruba no copo com gelo, tomando com satisfação.
- Finalmente, o vejo refrescar-se.
- Sim, também sou humano, D. Helana.
- O que é isso Hermes, tá me estranhando, me chame de Helana.
- Sim, Helana.
A moça sorri para ele, mais logo ouve o cliente a pedir mais porções e bebidas.
- Deixe eu ir.
- Bom trabalho.
Já para ás 1 da manhã eles saem do salão e entrão no carro, Hermes deixa os 3 próximos ao beco.
- Obrigadão Hermes, vou falar com Roberto, estamos abusando de sua bondade.
- Nada, nos intervalos eu desconso durmo bem.
- Bem se é assim.
Helana ultrapassa a mãe e o abraça lhe dando um beijo no rosto.
- Obrigado Hermes, o nosso herói. O motorista fica todo vermelho em vergonha mais que visível despertando risos em Ti.
- Agora sim tia, Helana finalmente se declarou. A moça vai até ele e lhe chuta a canela fazendo-o gritar e logo um corre atrás do outro, para o riso geral.
Ao longe fotos são tiradas.
Mônica termina de desenhar o 2 ultimos modelos, ja acabara de manda-los para as costureiras de desenvolvimento, um micro ateliê onde as peças padrão são confeccionadas para o desfile e modelos em diversos moldes.
- Esta feliz?
- Você só me faz bem.
Maciel massageia os pés dela enquanto ela lhe serve na boca, uvas de um generoso cacho.
- Me sinto uma deusa.
- Você é, sabe disso.
- Sim, meu gostoso.
Toca o celular de Maciel e ele atende após desligar.
- Tenho de sair.
- Para onde?
- Negócios.
- Que tipo de negócios Maciel?
- Algo que lhe interessa.
- Será que devo acreditar em você?
- Já lhe dei provas que sim.
- Tesão.
- Delicia. Um beijo e ele segue para o quarto secreto e logo retorna em calça, camisa, sapatos.
- Vou junto.
- Dessa vez não, melhor só eu, afinal é uma negociação.
- Não esta de novo metido em coisas daquele tipo, sabe?
- Para, ja te disse, estou limpo.
- Melhor assim.
Ele sai dando um beijo nela.
- O que será que este pilantra vai fazer, tomara que seja algo para arruinar aquela safada de uma vez por todas. Mônica sai da poltrona e segue para um banho.
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