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ROBERTA 6 NOVEL HOT
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

Roberta derrama lágrimas nas mãos do rapaz, Helana se aproxima dela e a abraça, Mercedes e Nestor entram ali.
   - Quem é essa garota Helana?
   - Me chamo Roberta. Mercedes fica em choque ao ouvir o nome e Nestor indaga.
   - O que faz aqui garota, quem a deixou entrar?
   - Me desculpem não queria causar problemas a ninguém.
   Helana intervém.
   - Eu a deixei, ela é minha amiga e entendam de uma vez ela fica o quanto quiser.
   Mercedes se aproxima dela.
   - Nos perdoe, estamos muito aflitos com Tiago.
   - Te entendo.
   - Perdoe-nos por favor.
   - Nada senhora...
   - Mercedes.
   Nestor ali cabisbaixo nada diz, Roberto chega neste instante e vê Mercedes de joelhos diante de sua neta que segura as mãos da mulher.
   - Roberta.
   - Vô.
   - Vamos embora.
   - Mais vô.
   - Agora, sem mais.
   - Sim.
   Roberta se despede deles e segue com Roberto.
   A enfermeira entra ali e pede para que saiam, Mercedes e Nestor sai, Helana vai até Tiago e beija a mão do primo.
   - Fica com Deus, seja forte viu, sua garota veio te ver, ela é linda como você me disse.
   Tiago mexe uma das mãos e pisca os olhos.
   - Ele respondeu, mãe o Ti esta respondendo. A enfermeira vem até o leito e faz alguns exames visuais deixa todos ali no carredor e segue para a sala do médico.

   20182605...................................









                            26







       - E então?
    - Olhe Mônica, acho melhor você não ficar tão de frente de Roberto.
    - Pare Rebeca, o que foi agora, vai ficar amolecida, não me diga que passou o amor do velho para o filho?
    - Esta louca.
    - Acha que eu não sabia.
    - Não quero falar disso.
    - Sempre soube, via seu olhar para o velho.
    - Ele já nem está mais aqui.
    - Pois é né Rebeca, até hoje eu acho estranho a forma de como ele morreu.
    - Pare de bobagens, todos sabemos, morte natural.
    - Gozado, ele tinha quantos anos mesmo?
    - Acho melhor eu ir, essa conversa esta indo para outros rumos.
    - Deve ser uns 57.
    - Ele tinha 58.
    - Olha como ela sabe de tudo, se brincar sabe o mês e o dia do nascimento daquele velho imundo.
    - Bem Mônica, pelo que vejo você não esta nem ai para a situação.
    - Vai deixe disso, melhor rir que chorar.
    - De qualquer forma, já estou indo.
    - O Ivan me procurou.
    - Quando?
    - Esses dias.
    - Esta vendo, tenho razão, como soube ele de ti?
    - Se esqueceu que ele teve parte participação.
    - Você nunca falou sobre isso.
    - Bem agora eu estou falando.
    Rebeca sai do barzinho deixando Mônica a beber os ultimos goles de cerveja.
    No caminho em passos largos, entra em um mercadinho e logo sai com 2 sacolas, ao seu lado para um carro.
    - Carona.
    - Hermes o que faz aqui?
    - Vendo seu encontro.
    - Hermes ja lhe disse que saia disso enquanto há tempo.
    Rebeca entra no carro, Hermes sai dali.
    - Rebeca ja esta certa de que também tem de sair disso tudo, toda vez que se encontra com aquela vaca só faz sua vida ir para trás, percebeu isso?
    - Preciso de dinheiro.
    - Não vi ela te dar nada.
    - Ivan a procurou.
    - Ivan?
    - Sim.
    - O que ele tem com ela?
    - Nem eu sabia mais ele a ajudou naquela época.
    - Rebeca preste atenção.
    - O que foi?
    - Não esta vendo, esta ficando cada vez mais perigoso, saia logo disso.
    - Mesmo que eu quisesse eu não posso Hermes.
    - Por que, vai me diz, o que ainda lhe prende naquela mansão?
    - Além de um segredo, a menina.
    - Roberta?
    - Escute bem Hermes, se algo me acontecer, por favor, cuide dela por mim.
    - Por que diz isso?
    - Hermes, infelizmente, a garota ficou entre eles, alvo fácil para atingir o patrão.
    - O dr sabe disso e jamais deixará que isso ocorra.
    - Será Hermes, o velho também dizia o mesmo e quando se viu entre o meio da guerra, não teve sentimentos em atingir....
    - Atingir o quê Rebeca, o que você sabe, me conte?
    - Vamos ainda tenho um jantar pra aprontar.
    - Esta vendo você esconde muita coisa.
    - São coisas que devem ir comigo para o túmulo.
    - Credo me dá calafrios ouvir você falar disso Re.
    - Vai agilize isso, esta ficando tarde.
    - Tá bom.
    Roberta desce do carro, em calça, blusa preta, botas e make em tons escuros, passa pelos estudantes do colégio que escolhera, ao fim o mesmo que seu avô ja havia o escolhido já que os outros por incrível que fosse não tinha vagas.
    - Que merda.
    - Oi, deve ser a nova aluna, sou Cássia a inspetora daqui do colégio, como é seu primeiro dia vou deixa-la entrar em suas roupas mais a partir de amanhã terá de vir com o uniforme, tudo bem?
    - Tanto faz.
    - Garota.
    Roberta olha para a mulher de cima a baixo, uma morena, alta, magra, cabelos cacheados, olhos cor de mel.
    - O que foi?
    - Bem sei o que se passou, por isso vou lhe dar um desconto, só hoje.
    - É, que bom tá.
    - Preste atenção.
    - Olhe Cássia, a mim pouco importa o que pensa e o que sabe, se quiser ja inicio seu dia com uma célebre reclamação junto aos órgãos superiores, sabe por que, por que meu vô, meus pais falecidos fizeram e fazem muito por esse país.
    - Sabe te entendo depois de tudo é de se aceitar em parte que esteja revoltada mais ja deu, por favor me respeite e respeite seus colegas de estudo.
    - Vai fale logo, qual é a minha sala?
    - Terceiro corredor, quarta porta.
    - Obrigada Cássia.
    As aulas transcorrem normalmente, apesar do visual de Roberta chamar bastante atenção entre os outros, no término ela até fez uma colega, Patricia, filha de um tio do governador.
    - Nossa sua pele é linda.
    - Obrigada, como é mesmo seu nome?
    - Patricia.
    - Patricia ja vou lhe dizendo a real, sabe gata, não curto mulher, e ainda há um probleminha, sabe, se continuar na minha companhia com o tempo ficará mau falada.
    - Por que você namora algum traficante?
    - Quase isso.
    - Bem a mim tanto faz, sou super de boa com as coisas e pessoas.
    - Bom saber.
    - Então sou Pati.
    - Pazer Roberta. Elas se cumprimentam.
    Saem da escola indo para a frente do prédio onde um carro aguarda a colega de Roberta.
    - Quer carona, entre vai?
    - Obrigada, hoje não, meu motorista vem logo me buscar.
    - Tudo bem, até amanhã.
    - Sim até.
    O carro sai e Roberta atravessa a rua indo para uma praça onde um rapaz a para.
    - Oi.
    - Olá.
    - Quem é você?
    - Me chame de Murilo.
    - É seu nome mesmo ou esta querendo se passar de criminoso ou algo assim?
    - Sim é meu nome mesmo. Risos.
    - Você é de que sala?
    - Eu?
    - Não, o presidente. Mais risos.
    - Eu estudo também neste colégio sou do 1 B, você é?
    - Segundo B.
    - Nossa você ja esta indo para a fase final.
    - Pois é você chegas lá, apesar que ja deveria ter terminado hein.
    - Meus pais mudam muito, mais agora fixamos residência aqui.
    - Beleza.
    - Quer uma carona?
    - De quê?
    - Bem eu tenho uma moto.
    - Capacete?
    - Fique tranquila sou da paz.
    - Então o que realmente estamos fazendo aqui....
    Roberta acompanha Murilo até a moto dele, nova de grande cilindrada, lhe dá o capacete e ela coloca com auxilio dele e logo montada na rabeira ganham as ruas.
    - Para onde moça linda?
    - Estou com você, sou sua convidada me leve.
    O rapaz acelera a moto e ela sente o vento roubar-lhe o peso das preocupações e dificuldades suas.
    - Vamos para a loja de meus pais.
    - Tudo bem.
    Eles saem do centro indo para um bairro novo, casas mais modestas, no meio do bairro uma peixaria e ele para a moto.
    - Peixaria?
    - Me desculpe não te disse que não sou ricaço.
    - Ah, vai, nem eu desconfiei. Risos.
    - Vamos entrar?
    - Tudo bem carinha.
    - Murilo, por favor MUrilo.
    - Sim Murilo, me desculpe.
    - Voce é bem louquinha hein.
    - Por que diz isso?
    - Oras você nem me conhece direito e ja sai comigo de moto.
    - Não vi perigo em você.
    - Olhe não se deve ser assim com todo mundo.
    - Mais você não é todo mundo ou é?
    - Sei.
    Ele se aproxima dela, ela o olha, rapaz baixo, corpo bom, branco, olhos verdes, cabelos castanhos claros.
    - Você é linda.
    - E você não é lá de se..... Um beijo sela o momento dos dois ali.
    - Murilo.
    - O que foi agora Jonas?
    - Quem é a mina da vez?
    - Ninguém que te interesse, sai fora.
    Roberta se afasta de Murilo.
    - Oi garota.
    - Oi Jonas né?
    - Sim.
    - Você é....
    - Ele é meu irmão.
    - Legal Murilo que você tenha um irmão.
    - Vai pare com isso eu me apresentar para essa princesa.
    Roberta ri da situação.
    - Nossa garoto essa de princesa chocou o país, sério nada a ver.
    - Sério mesmo?
    - Sim. Risos gerais.
    - Mais você parece ser bem legal Jonas.
    - Isso por que você só viu a embalagem, espera até provar o produto. Murilo não gosta do irmão ter dito e eles iniciam uma briga ali, Roberta somente observa até que decide intervir.
    - Parem agora com isso, vou embora. Eles param e pedem desculpas a gorota que só ri de tudo.
    - Bem agora já conheço os dois e ja até brigaram em minha frente acho que por hoje chega de emoções, tudo bem?
    - Me desculpe...
    - Roberta, Jonas, meu nome é Roberta.
    - Me desculpe Roberta.
    - Tudo bem.
    - Você me leva Murilo?
    - Sim Roberta. Jonas dá uma piscadela para ela que sorri.
    - Tchau Jonas.
    - Tchau Ro, aparece tá.
    - Pode deixar vou vir mais vezes, gostei do lugar e de vocês.
    - Gatinha, beijos.
    - Respeito hein Jonas. Diz Murilo enfurecido.
    Murilo liga a moto e o dois saem dali, Jonas fica observando até eles dobrarem uma esquina.
    De volta ao centro, mais beijos e encontro marcado para o fim de semana em uma rave.
    - Gostei de você?
    - Eu também gostei muito de ti Murilo.
    - Então?
    - A gente vai ficando, tudo bem?
    - Ótimo.
    Após outro beijo o rapaz sai, Roberta espera alguns segundos e liga para Hermes que logo vem para busca-la.
    - Quer arrancar minha cabeça senhorita?
    - Fique tranquilo Hermes, qualquer coisa eu digo que fui a uma biblioteca.
    - Tá, ta bom.
    - Agora para a mansão solidão Hermes. Risos.









                                    27




          - Estranho você ter me chamado para um sorvete, ainda mais que você e a Kalinka brigaram de vez.
    - Pois é Jenifer mais eu não te acho falsa como aquela lá.
    - Obrigada mais você sabe que ela ainda frequenta minha casa e estudamos juntas?
    - Sim eu sei e daí, mais se não quiser falar comigo devidos aos outros acontecidos, vou entender.
    - Para, somos amigas.
    - Obrigada.
    - Olhe eu não gostei e nem apoiei o que te fizeram, fiquei sim com raiva de ti por que achava que você deveria ter me contado sobre o Tiago, juntas teriamos descoberto um meio de te livrar daquilo tudo, mais também havia a falsiane da Kalinka, daí ia dar erro sempre.
    - Nossa Jenifer não imaginava você assim tão forte e com idéias tão próprias.
    - Pois é todo mundo me vê um tanto volúvel.
    - Eu não.
    - Não?
    - Um tanto patricinha até vai, mais volúvel é muito forte e você nunca foi assim.
    - Pois é, eu não sou, só faço o tipo que esta maldita sociedade compra.
    - Entendo.
    - Então, amigas?
    - Sim, sempre amigas. Um abraço e muita alegria entre as duas.
    - E o colégio?
    - Meu vô ja providenciou um para mim.
    - Você aceitou?
    - Conhece bem ele, na realidade eu queria um outro, mais ele deu seus meios para que eu ficasse no qual ele quer.
    As duas continuam a conversar, risos e sorvetes, 40 minutos depois Jenifer se despede e Roberta liga para Hermes.
    - Pronto senhorita.
    - Pode ir.
    No carro ela fica solta as lembranças da antiga escola, professores, alunos, colegas e aqueles ditos amigos.
    - O que foi senhorita?
    - Nada Hermes, só estava pensando alto.


Biografia:
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