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MARCOS 13 NOVEL GLS
DE PAULO FOG
ricardo fogz

Resumo:
BOM


                                                  43







                  Leonor para o carro na praça próxima a casa de Adélia, ao chegar na casa dela, o portão encostado sem tranca, ela empurra o mesmo adentrando no lugar, a porta da mesma forma, sem trancar.
    - Adélia, sou eu Leonor, estou entrando.
    Ela entra, várias coisas no chão, sofás de pernas pro ar, na cozinha tudo deixado fora do lugar, derramado, ela vai para os quartos e tudo em total desordem.
    Adélia sai do segundo quarto e segue para o terceiro quando abre encontra Adélia ali caída, manchas vermelhas pela roupa de cama, Leonor se desespera e pega o celular liga para Olavo contando sobre o que esta vendo ali na casa da irmã dele, ele por sua vez sugere para que ela desça para a sala pois ele ja esta a caminho.
    - Vou ligar para a policia.
    - Não, eu ligo.
    Leonor desliga e sai a porta quando é golpeada por trás.
    - Vagabunda.
    Adélia ali toda bagunçada, despenteada, manchada de algo que se parece com sangue, logo Olavo chega, Leonor ja amarrada e mordaçada.
    - Por que, por que querida quis ser a esperta da vez.   Leonor tenta gritar mais não consegue devido a mordaça.
    Os dois ali pegam leonor e a trancam em um quarto, momento após Adélia traz uma injeção e aplica na mulher que logo fica boba em efeito da droga, Olavo troca a mordaça por uma fita adesiva larga e sua irmã prepara uma refeição para eles.
    Hora depois eles terminam a refeição, macarrão, carne, salada de alface com tomates, vinho branco para acompanhar.
    - O que faremos agora?
    - Vamos esperar ficar mais tarde, madrugada, daí faremos a segunda parte do plano.
    - Sim.
    - Ja falou com seu bem?
    - Nem imagina.
    - O quê?
    - Ele vai mudar para Epitácio.
    - Com a nova família postiça?
    - Sim.
    - Esta vendo irmão, tudo esta a nosso favor.
    Victor sai do banho, no quarto seca seu corpo, com a toalha no corpo, Gustavo se aproxima e logo eles se beijam.
    - Por quê?
    - Não tem por quê, a gente só vai se curtindo.
    - Olha eu sei, você é jovem, mais cara eu não estou mais nessa de curtição.
    - Como assim Victor?
    - Gustavo, você esta um tanto perdido, afinal esta solteiro, deixou um relacionamento que lhe foi bom.
    - Passado.
    - Nossa vida é feita em parte do nosso passado.
    - Mais eu estou preocupado com o hoje.
    - Eu também.
    - Então vai, vamos viver. Gustavo tenta tirar a toalha de Victor.
    - Melhor não.
    - Tudo bem, mais não se esqueça eu quero você.
    - Eu sei.
    - Então?
    - Gustavo eu ainda gosto do Olavo, eu o amo.
    - Ama?
    - Sim.
    - E vai embora com a gente?
    - Sim.
    - Não te entendo.
    - É preciso ser assim, se faz necessário, sabe, a gente precisa muito desse tempo para reorganizar nossas vidas e nossos sentimentos.
    - Cara, você é mágico é por isso que ele te ama e eu também. Victor cora.
    - Obrigado.
    - Sério, você é incrível.
    - Você também é Gustavo. Abraço deles.
    - Olhe não vou mais ficar dando em cima de ti, prometo tá.
    - Tudo bem, mais é bom se sentir desejado faz bem ao ego. Risos.
    - Tá certo. Outro beijo surge deles só que de certa forma mais caliente, as mãos de Gustavo enlaçam o corpo de Victor que corresponde com afagos nos cabelos do rapaz, logo se separam e Gustavo segue para o banho.
    Adélia ali no carro, Olavo na direção, Leonor amarrada no porta malas, eles passam por um pedágio onde Olavo paga, usa um boné para esconder o rosto.
    - Obrigado sr, boa viagem.
    - Obrigado.
    Ele segue pela rodovia até avistar uma estrada de terra ele entra nesta, o carro passa por diversas pporteiras de sítios, pois aquela estra dá acesso a um assentamento de famílias agricolas e pequenos pecuaristas.
    - Que lugar é esse?
    - Não faço idéia.
    - Deixe-me ver. Adélia olha pela janela e logo reconhece.
    - É só seguir, logo entraremos em uma outra estrada, asfaltada.
    - Tem certeza?
    - Toda.   Alguns minutos e logo eles entram em outra estrada, asfalto com alguns buracos o carro trepida um pouco, logo avistam casas.
    - E agora?
    - Siga nesta pista, não saia, ela vai fazer o contorno por alguns bairros e assim chegaremos onde devemos.
    Meia hora depois eles entram numa estrada de barro, escura.
    - Adélia que jossa é essa?
    - Fique calmo, o lugar é perfeito para a desova.
    - Tomara que seja.
    - Confie.
    Leonor acorda, começa a bater na lataria do carro.
    - Essa vaca esta ajitada.
    - Logo acabará.
    - Espero que sim.
    - Nós sabemos o que vai acontecer.
    - Sempre.
    Num lugar ermo, beira de água corrente, param o carro, Adélia abre o porta malas e tira Leonor deste.
    - Por que Leonor, sabe eu até te amava um pouco mais eu te amava, bem pouco.
    - Me soltem assassinos.
    - Em algo você tem razão.
    Adélia golpeia na cabeça a mulher com um cabo de uma pá, Leonor cai ja sem vida, Olavo se aproxima e faz 2 disparos.
    - Acabou.
    - Graças, eu já não aguentava mais essa cretina, da próxima vez vê se você escolhe melhor Olavo.
    Ela anda arrumando seu cabelo, estranha o silêncio de seu irmão e se vira para ele.
    - Sabe Adélia, eu estive pensando, acho que nossa parceria termina por aqui, de boa tá. Três tiros, Adélia morre ali, ele arrasta os corpos e os joga na água, logo ouve um barulho nesta, piranhas se apossam dos cadáveres.
    - Como sempre a vida sendo o mais justa possivel.
    Olavo se limpa com álcool, joga a arma na água e sai dali de carro, mais adiante entra em outra estrada, sai do carro e aciona este jogando-o na água em um outro ponto, segue a pé para a estrada principal até chegar perto de um bar que esta aberto, ele entra e pede uma cerveja.
    - Ja lhe levo, pode sentar ali.
    - Obrigado.
    Ele bebe alguns goles, numa mesa próxima um casal inicia uma discussão, logo partem para a briga em fato, a mulher sai do balcão com um pau na mão e grita para eles, a policia é chamada por alguém ali perto.
    - Quanto lhe devo?
    - Seis reais.
    - Tome fique com o troco.
    - Obrigado dr.
    Olavo sai dali, logo passa um rapaz de moto trajando um colete , ele faz sinal para este.
    - Você faz corrida?
    - Sim sr.
    - Me deixe na rodoviária por favor.
    - Sim. Ele sobe na rabeira da moto e segue para o terminal rodoviário.
    Quase duas horas depois, ele esta no circular para Prudente, deixando para trás Epitácio e seus crimes.
    Bruno e Marcos batem na porta da casa de Adélia e nada, ja vão desistindo quando uma senhora vem ao portão pela calçada, uma vizinha.
    - Oi Bruno.
    - Oi D Ana.
    - Esta procurando sua tia?
    - Sim, a senhora sabe dela?
    - Saiu já tarde da noite com seu tio.
    - O tio Olavo, tem certeza disso dona Ana?
    - Claro que sim, estou velha mais não estou louca.
    - Estranho dona Ana, ele ligou para a gente perguntando se sabíamos algo da tia.
    - Pois eu sei muito bem o que vi, eu vi eles dois saindo dai e entrando em um carro que ficou lá na pracinha.
    - Na praça?
    - Sim.
    - Obrigado dona Ana.
    - Nada meus filhos vão com Deus.
    - Até mais.
    Marcos abraça Bruno.
    - Estranho isso Marcos, por que o tio nos ligou se sabia onde a tia está.
    - Vai ver ele encontrou ela depois que ligou pra gente.
    - Será?
    - Eu acho isso.
    - É pode ser.
    - Vamos fazer o seguinte amor, vamos a casa dele assim tiramos nossas duvidas.
    - Vamos.

    20182403.............................................................
   


Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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