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ROBERTA 18 NOVEL HOT
DE PAULO FOG
ricardo fogz

Resumo:
BOM

- Agora que estamos falando disso, me diz Re, você ja se apaixonou?
   - Sim, mais ja faz tanto tempo que o mesmo ja fez o papel de apagar qualquer lembranças por minima que tenha sido.
   - Quem diria hein dona Rebeca.
   Rebeca sai logo cedo, uma bolsa pequena a tiracolo.
   Mais adiante para em uma banca de jornal, coloca créditos em seu celular e segue por uma avenida.
   - Oi.
   - O que foi Rebeca?
   - Precisamos conversar.
   - Sobre?
   - Mercedes.
   - Onde você esta?
   - Estou indo para aquela lanchonete do seu tio.
   - Não, lá não, me espere na próxima quadra, depois dali.
   - Tudo bem.
   Rebeca continua o trajeto, passa frente a uma lanchonete e segue para o próximo quarteirão, ao atravessar a rua um carro pára a sua frente.
   - Entre.
   A mulher entra, sentado no banco de trás ela tem ao seu lado uma mulher de seus 40 anos.
   - Olá Rebeca.
   - Oi Mônica.
   - Estou surpresa com sua ligação.
   - Mercedes esta de volta.
   - E?
   - Ela não te ofereçe mais perigo?
   - Não.
   - Tem certeza?
   - O que quer dizer Rebeca?
   - Sabia que ela esta tentado se aproximar de Roberto.
   - Mais isso nós ja sabíamos que poderia acontecer.
   - O sobrinho, um garoto jovem, bonito, bem rápido se é que me entende esta de namoro com ela, Roberta.
   - Isso não, por que não me disse isso logo.
   - Acabei de dizer.
   - Rebeca eles não podem, colocaria todo meu plano a perder.
   - Então corra colega.
   - Inferno mais isso, agora terei de cuidar pessoalmente, o que faço com aquela fedelha.
   - Ah, nada afinal você mesma disse que ja tem tudo sob controle.
   - Pare de conversas, sabe que para tudo dar certo, a menina tem de estar sozinha.
   - Só que ela não esta.
   - Acabei de saber, ja pode ir.
   O carro para, Rebeca desce e Mônica lhe dá alguma quantia.
   - Obrigado senhorita.
   - Vá para o inferno.
   O carro sai, Rebeca conta a quantia seguindo para a calçada quando alguém lhe para.
   - O que faz assim tão desatenta Rebeca?
   - Pare com isso Hermes, uma hora vai acabar me tirando do sério.
   - Não sabia que tinha amigos bons de grana.
   - O que esta dizendo?
   - Vi você descendo de um belo carrão.
   - Sim o de Mônica.
   - O que aquela diaba quer agora?
   - Hermes, as coisas estão desabando, tenho de fazer meu pé de meia.
   - Vendendo informações?
   - O que mais uma velha como eu pode fazer?
   - Ser mais solidária ao local onde trabalha e ganha seu pão.
   - Tá bom, pare de moralidades, você também não é nenhum santo.
   - Sim eu fiz mas me arrependi.
   - Uma merda, pare de se fazer de santo.
   - Tudo bem, posso não ser tão santo mais não me deixo ser pego.
   - Você que pensa.
   - O que diz?
   - Roberto sabe de suas idas aquele cassino.
   - Como?
   - Já faz um bom tempo, eu que o disse que você ia na casa de uma tia adoecida.
   - Por isso ele sempre me pergunta sobre a saúde desta tia.
   - Esta vendo eu te ajudei, ingrato, portanto agora fique de bico calado.
   - Tá nem precisava me dizer.
   - Agora tenho de correr ao banco e depois retornar para o lugar mais trájico.
   - Você chorou na frente dela?
   - Eu?
   - Sim.
   - Tive de fazer a arrependida, não imagina o ódio que tive de ter ali fazendo aquela cena, frente a uma inimiga, Mercedes.
   - Não entendo Rebeca, sei que depois que o patrão a encontrou, você decidiu me contar mais sobre os segredos daquela casa, mais a mulher foi legal contigo.
   - Pode até ter sido, Hermes, ela me tirou algo no passado, não a perdoarei, jamais, tive de me rebaixar diante dela por causa da menina, mais logo eu irei a desforra.
   - Roberta?
   - Sim, gosto demais daquela menina, você não imagina o quanto.
   - Sei.

    20181905......................................


















                                        23




             Roberta mais uma vez manda mensagens para Tiago porém nada de resposta.
   - O que aconteceu, Ti não me abandona.
   Depois de 20 mensagens, 14 ligações, ele atende de forma ríspida, seco.
   - O que foi?
   - Você está bem Ti?
   - Tudo e você?
   - Bem eu fiquei preocupada você não me ligou mais.
   - Vai para a escola amanhã?
   - Sim.
   - A gente se fala lá.
   - Tá é que, mais... Ti.
   O rapaz desliga, Roberta cai na cama em choro e logo liga para a Jenifer e Kalinka.
   - Logo eu chego Ro.
   - Obrigada.
   Ali na quarto, as garotas sentadas no felpudo tapete rosa da garota, ouvem o sofrimento de Roberta, Jenifer demonstra um sentimento de compreenssão, amizade já Kalinka faz de desinteressada.
   - Gente será que ele não gosta de mim?
   - Claro que não Ro, ele é louco por você, deve ser coisa de homem.
   - Será Jenifer?
   - Vai ver que sim.
   Kalinka intervém.
   - Você faz algo com ele?
   - Eu o quê?
   - Você sabe, sexo?
   - Não, não fizemos nada.
   - É porque dizem que todo garoto depois que consegue isso da garota, ainda mais se for virgem, depois ele abandona.
   - Eu não , não fizemos nada.
   Jenifer vem defesa de Ro.
   - Pare Kalinka, quer deixar a Ro mais nervosa, aonde se viu que ela seria dessas de entregar a um garoto assim.
   Roberta esconde o rosto, logo mudam o assunto, porém Kalinka, olha firme para a amiga ás vezes.
   Ja no caminho para casa, Jenifer olha para Kalinka.
   - Por quê perguntou aquilo Ka?
   - Você acredita muito naquela garota.
   - Ka, a Ro jamais mentiria sobre isso.
   - Será?
   - Credo Ka, parece que você torce pelo pior em Ro, ás vezes.
   - Vamos logo eu estou morrendo de fome.
   - Sim.
   Amanhece, Ro já arrumada para a aula entra no carro, Hermes sempre gentil lhe deseja uma boa aula, ela desce e logo vê olhares estranhos para com ela.
   - Oi Júlia.
   - Oi Ro.
   - Aconteceu algo?
   - Sabe, eu não sei de nada.
   - A escola esta estranha.
   - Sei de nada.
   Ela segue para dentro do pátio onde até os garotos vem para perto dela e a olha de forma diferente.
   - Esta sim acontecendo algo, eu sinto.
   Logo ela vê Jenifer e Kalinka, se aproxima delas.
   - Oi meninas.
   - Oi.
   - O que foi Jenifer, te fiz algo?
   - A mim não, mais cara por que não me contou.
   - O quê?
   Roberta pega o celular de Jenifer, ali o vídeo em que ela se entrega para Tiago.
   A moça deixa cair o aparelho e logo ouve os piores comentários, sai desesperada para o portão principal, ali liga para Hermes pedindo que venha busca-la com outro 2 garotos.
   - Tiago.
   - O que foi?
   - Por que fez isso?
   - Eu fiz o quê?
   - Estão vendo um vídeo da gente.
   - Não sei de nada.
   - Maldito, canalha maldito.
   Logo o carro pára, Roberta entra aos choros Hermes sem entender segue para a mansão.
   Ali ela corre passando como que um foguete por Rebeca indo para seu quarto.
   - O que houve minha menina?
   - Quero ficar só, só isso me deixem só. Roberta responde subindo as escadas aos choros.
   Toca o telefone, Rebeca atende e leva o aparelho para Roberto no escritório.
   - Quem é Rebeca?
   - Disse que é da policia dr.
   - Policia.
   - Sim dr.
   O homem pega o telefone e leva um baque que o faz sentar, ali ele ouve que Gio, sua esposa, fora vítima de um acidente em seu carro.
   - Não.
   O velório é feito em um salão especial da câmara de vereadores, vários empresários, industriais e representantes da alta classe ali prestam os sentimentos para o viúvo inconsolável.
   Roberta ao lado do vô tenta acalma-lo diante a perda, só que mau sabe ela como lidar com sua vida ultimamente.
   Kalinka e Jenifer entram no salão, logo ali ao lado de Roberta ajudam no conforto do empresário.
   Após algum tempo, Ka sai dali, no jardim faz uma ligação para seu pai.
   - O sr ordenou a morte dela?
   - Esta louca, sabe que não sou disso.
   - Pai isso ja é demais.
   - Como Roberto esta?
   - Como acha, o caco.
   - Tenho sentimento filha e sei dos limites morais.
   - Tá, ta bom.
   Ela desliga, Rebeca passa por ela.
   - Olá Rebeca.
   - Oi Kalinka.
   - Que triste.
   - Muito.
   - Bem vou ficar com a Ro.
   - Obrigada.
   Assim que a moça entra, Rebeca faz uma ligação.
   - Mônica.
   - Olá Rebeca.
   - Por que fez isso?
   - Oras a vida ás vezes exige algumas ações tipo assim, drásticas.
   - Isso esta ficando perigoso.
   - Ninguém disse que seria fácil.
   - Mônica.
   - Olhe Rebeca, quero ve-lo sofrer, ele me deixou no chão, agora tenho de ter meu troco.
   - Bem mortal este troco.
   - Cada um com suas armas.
   - Ás vezes você me dá medo.
   - Se continuar comigo pode ficar tranquila.
   - Tchau.
   - A, meu pêsame.
   Rebeca desliga.
   Hermes vai até o escritório de Roberto.
   - Com licença dr.
   - O que foi Hermes?
   - É que sua neta não foi a escola de novo.
   - Calma, tem 2 semanas que enterramos a Gio.
   - Dr.
   - Sim.
   - Pode ser por isso também.
   O motorista entrega o celular para Roberto que vê o vídeo, logo jogando todos os papéis de sua mesa.
   - Como foi acontecer isso, onde você estava Hermes?
   - Dr.
   - Olhe Hermes, isso não pode ficar assim.
   Hermes sai dali ouvindo Roberto gritar centenas de palavrões e praguejamentos.
   Na cozinha encontra Rebeca a terminar a refeição.
   - O que houve Hermes, por que o dr esta desse jeito?
   - Acho que foi por causa disso Re.
   Rebeca vê o vídeo e deixa cair a colher da mão, logo sai dali, Hermes senta e olha ao redor desolado.
   Tiago termina seu treino de futebol com os amigos, todos vão embora e ele ali a tirar seu short e vestir uma calça de moletom.
   Ele anda para fora da quadra e antes de chegar na esquina um Opala vermelho pára a seu lado, rapidamente deste sai 3 homens que rende o rapaz e o joga no banco de trás, o carro sai em velocidade.
   No veiculo ele tenta se desvencilhar dos caras mais recebe um golpe de arma na lateral fazendo-o desmaiar.
   - Vamos, temos algum tempo para brincar com este aqui.
   Da mansão, Hermes segue com Roberto que já fizera algumas ligações, logo outros 2 carros junta-se a ele e seguem para o salão.
   Helana termina de arrumar o lugar, Nestor já vestido á carater vem para o caixa todo sorridente, Mercedes traz 2 formas de pastéis para fritar durante o expediente.
   - Tudo pronto. Nisso ouvem um bater na porta.
   - Quem será, já vai. Nestor vai até esta e ao abrir é jogado de lado, Roberto e seus 8 seguranças entram ali.
   - Mercedes cadê você, cade você sua vagabunda.
   Mercedes vem até ele.
   - O que foi Roberto?
   Sem resposta ela leva um tapa de Roberto, Helana vem em defesa e é jogada longe por um dos capangas.
   - Por que me enganou Mercedes, por que?
   - Do que esta falando?
   - Não se faça de boba, já sei de tudo, mais ainda ter feito um vídeo.
   - Que vídeo?
   Roberto lhe dá outro tapa fazendo a mulher rolar para o pé de uma mesa, Helana grita em desespero, Nestor vem com uma garrafa e quebra na cabeça de um dos caras, porém logo é rendido e sofre fortes golpes pelo corpo.
   Helana não para de gritar e Roberto vem até a moça, a levanta pelos cabelos e fecha os punhos.
   - Cale sua boca, sua kenguinha barrela.
   Quando vai golpea-la, Mercedes grita.
   - Não, não faça isso Roberto, ela é sua filha e você sabe disso, não faça.
   Roberto volta a razão e lembra dos ditos de Mercedes.
   - Me diz Mercedes, o que mais vai fazer?
   - Eu não sei, ja lhe disse não sei de nada, não estou entendendo nada do que você diz.
   Nestor ali no chão, sem consciência depois das agressões sofridas.
   Mercedes vê vídeo, Helana vem para perto e assiste junto, Roberto joga algumas cadeiras e quebra algumas garrafas ali.
   - Eu não sabia disso, eu te juro, não sabia, ja havia dito para ele que não mexesse com sua neta, Roberto, por favor acredite em mim, me escute, por favor.
   - E quer que eu acredite, fale, é isso, quer que eu acredite.
   - Eu já te disse eu não sabia disso.
   Roberto segura no pescoço da mulher que não reage, somente chora.
   - A única coisa que eu quero é te matar.
   - Foi o Ivan.
   - Como?
   Helana olha para Roberto que solta sua mãe.
   - Eu deveria ter adivinhado isso, ele estava diferente, recebeu algumas ligações.
   - Quando foi isso?
   - Já faz alguns dias, até que ele saiu daqui por uma noite, nem trabalhou.
   - Agora me lembro. Diz Mercedes.
   - Com certeza, o Ivan e aquela vagabunda da filha dele fizeram a cabeça do meu primo.
   - Quem é este Ivan?
   - Um cara que fornece jogos e oferece segurança, enfim um miliciano.
   - Miliciano?
   - Algo deste tipo.
   Roberto olha para elas mais calmo.
   - E vocês tem contato com esse tipo de gente?
   - Fazer o quê, o velho deve uma grana para a organização.
   - Organização?
   - Sim, eles emprestaram uma grana para o velho e agora...
   - Cale a boca fedelha dos infernos. Nestor grita com Helana.
   - Problema do salão é do salão.
   - Uma porra seu velho lazarento, por causa disso olha só a merda que você colocou eu e a minha mãe, seu filho da puta.
   - Garota.
   - Vá se fuder, seu babaca dos infernos.
   Roberto vai até Nestor.
   - Agora velho, você vai me dizer como chegar até esse tal de Ivan.
   - Eu?
   - Sim e vai ser agora.
   Roberto dá sinal e os caras pegam Nestor, Mercedes tenta fazer Roberto mudar de idéia ele só a olha, tira do bolso um punhado de dinheiro e deixa no balcão.
   - Para cobrir o prejuizo.
   Ela tenta segura-lo mais é detida por Helana.
   - Chega mãe, já chega.
   Tiago acorda do soco já preso em correntes no pulso, sente dores pelo corpo e leva mais golpes na barriga e costas, cuspe sangue até que um carro branco para ali.
   



Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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