“Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.” 1 Coríntios 12.18
Deus nos fez únicos. Por sua multiforme sabedoria, cada pessoa manifesta a glória de Deus de forma única. Somos obra-prima de Deus em cristo Jesus (Efésios 2.10). Deus nos fez cuidadosamente (Salmo 139.13, Salmo 22.10), cada ser humano com aspectos interiores e exteriores diferentes, mas complementares. Quando nos comparamos desprezamos a criatividade divina, pois é como dizer que Deus errou ou não foi tão sábio ao nos criar. Geralmente nos colocamos em situação de desvantagem em relação ao objeto da comparação. Comparamos aspectos físicos, comportamentos, vida financeira, relacionamentos, trabalho, ministérios, vida espiritual. A questão é que Deus não erra e nos fez para sermos exatamente o que Ele quer que sejamos em Cristo (Efésios 2.10). Por isso, nossa identidade depende do que sabemos sobre Jesus, do que sabemos que somos em Jesus e se somos seguidores de Jesus. Em Mateus 11.29 Cristo declara “...aprendei de mim...”, pois Ele é o paradigma da vida do seu seguidor (Salmo 19.7). Devemos aprender em Jesus tudo sobre vivência e sobre nós mesmos.
Não é possível uma pessoa encontrar sua identidade (reconhecer-se e compreender quem é) dentro de si mesma, apenas, vivendo em segurança sobre sua autoestima, porque estamos sempre em transformação. Por sermos sujeitos a mudanças, a identidade só será segura, firme, estável se for dada por Jesus Cristo, pois Ele não muda (Hebreus 13.8). Nossa estabilidade emocional e equilíbrio em nossos relacionamentos dependem totalmente de nossa intimidade com Ele.
Paulo escreveu (1 Coríntios 12.12-22) sobre a variedade de membros necessários ao corpo: mão, pé, orelha, olho. Cada parte possui uma função necessária a ser desempenhada no corpo e nenhuma deve ser desprezada. Assim, cada membro do corpo da igreja é importante.
Quando tempos nossa identidade revelada em Cristo sabemos quem e de quem somos e para que nascemos. Portanto, devemos buscar ser exatamente quem Deus nos criou para ser, sem fingir ser outra pessoa e sem comparações, deixando para trás os fardos que não são dados por Cristo. Não poderemos enxergar perfeitamente a glória de Deus em nosso próximo se não conseguirmos reconhecê-la e ser gratos por ela em nossa própria existência.
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