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  Texto selecionado
Essa tal democracia
Rodrigo Cristalino

Resumo:
Um poema que expressa toda uma concepção sensível dos fatos em que vivenciamos atualmente.

Essa tal democracia

Como escrever esta palavra tão mau dita pela boca da aristocracia?

Como fazer valer um direito que é esquerdo a ideia de ser para todos
E por isso fez nascer outro lado
Contrário a direita

Imperfeita forma de ver a política menos analítica frente a ótica cega dos administradores que dizem ser doutores mas ao invés da cura só causam mais e mais doença.

Suas crenças e ações coletivas constitucionais são inversas
Desiguais, anormais, imorais
Individuais e todos os ais das
Dores que estão a administrar

Gerar tudo que não da vida ao povo
Retirando de novo os benefícios
Garantidos por muita luta e ofício

É o vício de ser grande passando
Por cima do pequeno, um veneno de seringa, uma febre que imuniza e apaga
A visão da realidade.

Maldade e ganância dos poderosos cães raivosos de uma raça por nos desconhecida, amanhecida cinzenta e opaca cor da corrupção

Destruição da democracia pela autocracia de Juizes, inquisidores da idade média assumindo as rédias do povo condenando justos sem provas
Por inveja e medo da gente pobre

Nobres até a morte, parecem ter sorte
De não serem pegos, suas mãos lisas, aplainadas de nunca ter pego enxada

Chapadas, rochas horizontes de águas azuis de um céu anil, esse é o Brasil
Dos pescadores, atores do trabalho braçal, os que chacoalham nos ônibus e trens da capital.

Vital é a resistência do assalariado, proletariado, artista, comunista ganhando as ruas em protestos honestos

Manifestos sagrando pelos braços
Da segurança, herança de um governo
Torturador

Só o amor e a verdade é capaz de vencer Esse episódio, acalmar o ódio visível nas cidades em troca de entendimento e parceria.

Sabedoria de quem conhece a necessidade e oferece apoio e gentileza
Brasileiro tem beleza nas linhas da história que compõem em seu rosto

Não se pode ser oposto a paz, jamais aqui se viveu tão perto de uma batalha social, juntemo-nos nesse ideal uma ciranda com mãos de todo tipo de religião olhos nos olhos familias, união, cantos, loas, sons de cultura e educação

Assim talvez acabaremos com esse mal
Esse reinado feudal
Onde o filho do pobre nunca chegará
Ao supremo tribunal Federal. 





Biografia:
Rodrigo Cristalino, 32 anos poeta, Ator e músico, residente à cidade de Osasco. Trabalha como educador social no campo das artes. Participou de antologias poéticas nos últimos 04 anos.

Este texto é administrado por: Rodrigo Cristalino
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