Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Dois olhos, dois velhos
Sergio Ricardo Costa




                                Dolentes segredos
Jamais haverá
Sentimento de morte
Completa
Por meio de arte divina,
Ou como fazer
Labirinto e silêncio,
Ainda a despeito das últimas datas;
Um sonho que fosse constante, entendido
Por mais que o creia (e disforme escapa)
Tão vesgo no olhar,
Incapaz de mudá-lo

Assim,

Seu encanto merece os aplausos,
Assim ou assado,
Merece os aplausos,
Merece o respeito,
Tem uma vertente
Exata e pretende sorrir para a vida
Afeita ao que é doentio (ou perda)
Capaz de guiar sua essência sincera,
Direto ao assunto,
Convicto seja
Ser sua e não quer algo mais inquietante
Que o próximo março trazendo surpresas

Tristonhas,

Por fim, integrais, nas palavras:

Viver como arte de uma pessoa
Doente dos olhos, supor que não seja
Doente da mente, viver no presente
Chorando também, de saudade ou tortura
Ou uma absurda virtude, que havia,
Coberta de sonhos ou nomes de sonhos,
Ou datas levadas daqueles que amam,
Um dia a mais do futuro, com uma
Saudade — e tortura! –

Ou um pouco de nada

Que mundos acabem estando presentes:
Saída perfeita ou até enganado
Tentando enganar que mereça o corpo,

Às vezes palavras, às vezes vingança

(Capaz de guiar sua essência — ou quimeras...)
Começa do zero, começa do nada,
Completa o roteiro, conclui lentamente
Que quer aprender a perfeita inocência,
Teimoso e insiste, na cara, nos olhos,
No mundo talvez destruindo a imagem

Correta que encontra bem longe do mundo,

Alguma doutrina de algozes bondosos;
Ou, mesmo incapaz de causar recomeços
E ser inflexível apenas,
(Dois olhos
Que sonham,
Por último arcar com que sonham),

Só pode existir.



Biografia:
-
Número de vezes que este texto foi lido: 61675


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Cego absolutamente Sergio Ricardo Costa
Poesias Perco o meu jogo Sergio Ricardo Costa
Poesias Velada voz, veludosas as vozes Sergio Ricardo Costa
Poesias Atalho ao contrário, viver? Sergio Ricardo Costa
Poesias Dores, horrores, Dolores e flores Sergio Ricardo Costa
Poesias E afinal dizer que eu estive ali Sergio Ricardo Costa
Poesias A manhã, uma incerteza ainda Sergio Ricardo Costa
Poesias As coisas estão mudando Sergio Ricardo Costa
Poesias O bostialismo Sergio Ricardo Costa
Poesias Azul que vem sereno pela esquina Sergio Ricardo Costa

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 191 até 200 de um total de 208.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Sou Assim - José Ernesto Kappel 62095 Visitas
Carta 2 para Sophie Scholl - Out/2024 - Vander Roberto 62093 Visitas
PACIÊNCIA DO POVO - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 62093 Visitas
CIÊNCIAS OCULTAS - Henrique Pompilio de Araujo 62092 Visitas
A ALEGRIA DO TRIUNFO. - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 62091 Visitas
Os Dez Mandamentos Paradoxais - Kent M. Keith 62086 Visitas
O debate UOL/Folha à Prefeitura de São Paulo 2024 (1º turno) - Vander Roberto 62084 Visitas
O primeiro caderno amarelo - V - R.N.Rodrigues 62084 Visitas
Para os deputados é a verdade que dá cadeia - Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo 62083 Visitas
CRISTO TRANGÊNICO - OLHOS VIGILANTES 62083 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última