O magistrado não pode mentir, não pode ser propenso á desvarios mundanos, nem razões sentimentais.
O magistrado repudia os impulsos; as paixões e nem se quer pode se dar ao desfrute de ser vivo.
Ora! pois, quem vive inevitavelmente erra. E ao magistrado é inconcebível errar.
O magistrado para a sociedade representa um códice rico e complexo de equilíbrio sobre a ponte estreita do caos.
O magistrado... "É homem estudado" não eleito, mas natural e intelectualmente designado á aplacar as desventuras eventuais... tanto quanto as atemporais...
O magistrado não é Grego, nem Troiano...
Reacionário, nem Cubano...
O Magistrado reflete em sua pródiga viagem retorica, a negação aos holofotes e a voluptuosa glória... Para ser infame em sua decisão magistral.
O magistrado não cultiva estima, ele na literatura se reanima ... em seu compulsório querer saber.
O magistrado ama seus filhos, apesar de viver integralmente entre os livros e os considera mais que amigos... extraindo deles suas técnicas, éticas, auras e latins para não querer saber.
O magistrado é homem, é mulher é transgênero é eterno e efêmero...
O magistrado não é mais nem menos que ninguém e sofre e sonha, como todos.
Mas O magistrado só se torna subversor da ordem e da lei, quando vai na televisão e brinca de pegadinhas... E faz concessões midiáticas...
sentencia sem provas e posta videos nas redes... brinca, ri... transforma a justiça em piadas maldosas equiparadas as cacetadas do imortal Faustão!
L.F
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